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Mutirão do TRE-AC deve atender 1,5 mil pessoas por dia e conta também com vacinação contra Covid e gripe

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Mutirão do TRE deve atender 1,5 mil pessoas por dia em Rio Branco — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica

Mutirão do TRE deve atender 1,5 mil pessoas por dia em Rio Branco — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica

Por Iryá Rodrigues, g1 AC

Durante o mutirão de atendimento aos eleitores, o Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) pretende atender 1,5 mil pessoas por dia até a próxima quarta-feira (4), no Ginásio do Sesc, no bairro Bosque, em Rio Branco.

O prazo para realizar os serviços junto à Justiça Eleitoral termina no dia 4 de maio, 150 dias antes das eleições, que acontecem no dia 2 de outubro (1º turno) e 30 de outubro (se houver 2º turno).

“É uma grande ação. Temos 32 atendimentos nas baias, são 50 pessoas envolvidas aqui. Temos aqueles que estão auxiliando a fazer o uso do aplicativo e-Título, triagem para saber se a pessoa precisa ficar esperando aqui ou não. Temos todos os serviços da Justiça Eleitoral aqui, nossa expectativa é atender 1,5 mil pessoas por dia e nos últimos dias esse número pode aumentar para mais de 2 mil pessoas. Então, você que está em casa ou no trabalho e que tiver com alguma pendência com a Justiça Eleitoral, aproveite esse mutirão, porque aqui está tranquilo, tem estrutura que permite que o atendimento seja rápido”, disse Rosana Magalhães.

De acordo com a Constituição Federal, o voto é obrigatório no Brasil para todo cidadão, nato ou naturalizado, alfabetizado, com idade entre 18 e 70 anos. Já no caso dos jovens com 16 e 17 anos, pessoas com mais de 70 anos e analfabetos, o voto é facultativo.

Os jovens que completarem 16 anos até a data da eleição, no dia 2 de outubro, também vão poder votar este ano.

Estudante Kauã Oliveira, de 18 anos, procurou o mutirão do TRE-AC para tirar o título de eleitor — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica

Estudante Kauã Oliveira, de 18 anos, procurou o mutirão do TRE-AC para tirar o título de eleitor — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica

O estudante Kauã Oliveira, de 18 anos, procurou o mutirão para tirar o título de eleitor. Ele criticou a obrigatoriedade do voto, mas disse entender a importância do processo eleitoral para o país.

“Não estava tão ansioso em tirar o título, ter que votar, porque sinto que a questão da obrigatoriedade de votar tira uma parte da minha liberdade, porque se eu não votar em determinado político, tenho que pagar uma multa no futuro. Mas, entendo que tudo isso tem uma certa importância para a evolução da sociedade como um todo”, disse.

O aposentado Gilmar dos Santos também esteve no mutirão, mas para fazer a atualização cadastral. “Vim fazer a transferência de domicílio do interior para a capital, já que moro aqui agora. Não votei na última eleição por causa da pandemia, não achei com segurança de ir até Xapuri votar. Aí, aproveitei aqui esse serviço para regularizar e ficar em dia com a Justiça Eleitoral. É muito importante, todo cidadão tem que buscar melhora para seu país, seu estado, só através de eleições é que podemos escolher os representantes.”

Durante mutirão do TRE-AC, Sesacre disponibiliza vacinação contra Covid, Influenza e tríplice viral — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica

Durante mutirão do TRE-AC, Sesacre disponibiliza vacinação contra Covid, Influenza e tríplice viral — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica

Vacinação

 

Além da possibilidade de tirar o título de eleitor e resolver pendências com a Justiça Eleitoral, as pessoas podem se imunizar contra a Covid-19, Influenza e tríplice viral. É que a ação conta com a parceria da Secretaria Estadual de Saúde.

“Ao longo dos oito dias de ação do TRE disponibilizaremos as vacinas de Influenza para os grupos prioritários, a tríplice viral, que previne sarampo, caxumba e rubéola para população adulta até 49 anos e a da Covid-19. A gente espera vacinar, pelo menos, mil pessoas nessa ação. Continuamos na busca pela aplicação das doses de reforço contra a Covid, sempre lembramos que as pessoas que tomaram a 1 e 2 dose no ano passado precisam do reforço. Estamos na casa dos 30% ainda e a vacinação de crianças continua lenta, com 32% de cobertura”, disse gerente do PNI estadual, Renata Quiles.

O eletricista Gean Paulo de Oliveira contou que foi levar uma pessoa para receber atendimento no mutirão do TRE e acabou aproveitando para tomar a dose de reforço da vacina contra a Covid-19, que estava atrasada.

“Foi um desleixo meu mesmo. É muito trabalho e estava tentando encontrar tempo. Aí aproveitei esse mutirão aqui para ficar em dia. Trouxe uma pessoa para tirar o título, vi que estava tendo a vacinação e aproveitei para tomar a terceira dose.”

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Dezenas de funcionários ameaçam o Vaticano com um processo sem precedentes

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A reivindicação das más condições de trabalho centra-se na falta de segurança social, informa o Corriere della Sera.

Papa Francisco Alessandra Benedetti / Corbis / Gettyimages.ru

Quase 50 funcionários dos museus da Cidade do Vaticano enviaram uma carta incendiária à administração do Estado na qual ameaçam levar a Santa Sé a tribunal se as precárias condições de trabalho não forem modificadas.

“Rev. Eminência, as condições de trabalho ameaçam a dignidade e a saúde de cada trabalhador. É evidente a má gestão, que seria ainda mais grave se obedecesse apenas à lógica de obter maiores benefícios”, indica a carta, partilhada pelo jornal italiano Corriere della Sera, e assinada por 49 funcionários do Vaticano (de um total de 700). – entre eles guardas de museu, um dono de restaurante e um funcionário de uma livraria.

Os trabalhadores recorreram à renomada advogada vaticana Laura Sgró. Segundo o jornal, ela enviou a carta ao cardeal espanhol Fernando Vérgez Alzaga, presidente do Governatorato, órgão que exerce o poder executivo na cidade-estado e do qual também dependem os trabalhadores dos museus. A ação coletiva, se concretizada, será a primeira de que se tem conhecimento dentro dos muros de San Pedro.

O que os trabalhadores estão exigindo?

Basicamente, a reivindicação centra-se na falta de segurança social. “No Vaticano não há seguro-desemprego, não há medidas de apoio ao rendimento em caso de crise ou fases de desemprego total”, afirma o texto.

Em caso de doença, por exemplo, não há horários para check-ups, por isso os funcionários têm que ficar em casa o dia todo. «A visita pode ocorrer a qualquer momento. Há relatos de casos de funcionários sendo disciplinados enquanto estavam no médico. Permanecer à disposição do empregador além do expediente é uma violação da dignidade da liberdade pessoal”, diz o documento.

Da mesma forma, é relatado um grave descumprimento em relação às horas extras: “Depois de seis horas em pé, você tem que continuar trabalhando por menos salário”, diz o texto, “e o empregador abusa desse instrumento”. Também não existiriam critérios de atribuição de níveis e classes de mérito ligados à antiguidade. São propriedade absoluta do patrão, que os utiliza como lhe agrada. Reina a discriminação absoluta, um estado perpétuo de caos”, dizem os trabalhadores.

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Casal da Cidade do Povo sofre atentado a tiros enquanto retornava para casa em Rio Branco

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Vekeson Feitosa Dias, 27 anos, e sua esposa Erica Braga de Almeida, 23, residentes na Cidade do Povo, foi alvo de disparos enquanto se dirigiam de volta para casa após uma simples ida ao supermercado.

O episódio sinistro ocorreu nas proximidades da rotatória do Parque Industrial, situada na BR-364, no bairro Belo Jardim 2, região do Segundo Distrito de Rio Branco. Conforme relatos das autoridades policiais, Vekeson e Erica, após uma rotineira ida às compras, transitavam de moto, uma Honda CG 125 Fan de cor laranja, placa MZR-1A24, quando foram surpreendidos por um criminoso a bordo de uma moto Bros vermelha.

O delinquente, armado e sem piedade, disparou contra o casal, atingindo Erica na mão esquerda e nas costas, além de acertar Vekeson na região cervical. Após o ataque covarde, o agressor empreendeu fuga, deixando o casal ferido e atônito no local.

Mesmo ferido, Vekeson demonstrou bravura ao conduzir a moto até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Segundo Distrito, onde solicitou socorro médico. A equipe de plantão da UPA prestou os primeiros socorros ao casal, que posteriormente foi transferido para o Pronto-Socorro de Rio Branco por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Felizmente, os socorristas afirmaram que o estado de saúde do casal era estável ao chegar no hospital.

A polícia militar, após coletar informações e características da moto utilizada pelo agressor, iniciou diligências na região em busca do criminoso, porém sem sucesso até o momento.

A motivação por trás desse ato brutal ainda permanece obscura, deixando a comunidade perplexa e temerosa. O caso está sob investigação da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e posteriormente será conduzido pela Polícia Civil, na esperança de trazer justiça para Vekeson, Erica e suas famílias.

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Abate indiscriminado ameaça extinção de jumentos no Brasil, alertam USP

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Especialistas da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP) estão soando o alarme: a população de jumentos no Brasil corre risco de extinção. O ritmo atual de abate, impulsionado pela crescente demanda chinesa por ejiao, um produto da medicina tradicional feito a partir do colágeno extraído da pele desses animais, está superando a taxa de reprodução natural dos jumentos. O problema é exacerbado pelo abate clandestino, que não é registrado oficialmente, mas contribui significativamente para a diminuição dos animais.

A China, que precisa de até 10 milhões de jumentos anualmente para atender sua demanda, tem buscado suprimentos de outros países, incluindo o Brasil. O ejiao é altamente valorizado na China por suas supostas propriedades medicinais, embora sua eficácia não tenha comprovação científica. Este mercado movimentou cerca de R$ 22 bilhões em 2018, refletindo a alta demanda pelo produto. O couro dos jumentos é o principal interesse dos chineses, enquanto a carne é um subproduto consumido em algumas regiões do norte do país.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que o Brasil possui cerca de 902 mil jumentos, dos quais 97% estão no Nordeste. Desde julho de 2017, a Bahia iniciou a exportação de carne e couro de jumento para a China, com uma meta ambiciosa de enviar 200 mil unidades por ano. Em apenas um ano e quatro meses, mais de 100 mil jumentos foram abatidos em três frigoríficos baianos autorizados pelo governo federal, localizados em Amargosa, Itapetinga e Simões Filho. A continuidade desse ritmo de abate pode levar à extinção da espécie no Nordeste em menos de cinco anos.

A situação é agravada pela natureza extrativista da cadeia produtiva dos jumentos no Brasil. Os animais são capturados na natureza e abatidos, sem uma estrutura de criação sustentável, normas adequadas, ou fiscalização eficiente do transporte e das condições em que são mantidos. A falta de uma contagem recente da população de jumentos dificulta ainda mais a implementação de medidas de conservação.

Nos últimos dois anos, o Brasil se tornou um importante fornecedor de couro de jumento para a China. Este comércio, contudo, coloca em risco a sobrevivência da espécie no país. O processo envolve múltiplos intermediários, desde sertanejos e comerciantes até transportadores, fazendeiros e empresas de logística, tanto no Brasil quanto na China.

A alta demanda chinesa, aliada à ausência de uma produção estruturada e a fiscalização insuficiente, pode levar à extinção dos jumentos no Brasil. É crucial que medidas urgentes sejam tomadas para regulamentar o abate e promover a criação sustentável desses animais, evitando que um componente importante da fauna brasileira desapareça em um futuro próximo.

Fonte: Pensar Agro

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