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Brasil

Mundo atinge recorde de pessoas deslocadas dentro dos próprios países

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Número ficou perto de 60 milhões no fim do ano passado

Por Emma Farge

Em um mundo assolado por conflitos e desastres naturais, o número de pessoas que fugiram de suas casas e buscaram abrigo em seus próprios países atingiu o recorde de quase 60 milhões até o fim do ano passado, de acordo com novos dados.

Desastres, incluindo eventos climáticos como ciclones e inundações na Ásia, e conflitos prolongados em lugares como Síria, Afeganistão e Etiópia foram fatores por trás dos altos níveis de novos deslocamentos no ano passado, segundo o relatório compilado pelo Centro de Monitoramento de Deslocamentos Internos (IDMC, na sigla em inglês), com sede em Genebra.

“O mundo está desmoronando, muitos países estão desmoronando”, disse o secretário-geral do Conselho Norueguês de Refugiados, Jan Egeland, que criou o IDMC em 1998 para documentar pessoas deslocadas que, segundo ele, seriam “invisíveis” não fosse a iniciativa.

“2021 foi, como documentamos aqui, um ano muito sombrio, e 2022 está se tornando ainda pior”, afirmou Egeland, acrescentando que a guerra na Ucrânia levará a novo recorde neste ano.

No total, 59,1 milhões de pessoas viviam em condições de deslocamento no fim do ano passado, em comparação com 55 milhões de pessoas em 2020, mostrou o relatório anual. Os países com maior número de pessoas deslocadas foram Síria, República Democrática do Congo, Colômbia, Afeganistão e Iêmen.

O relatório não conta refugiados – pessoas que fogem para outros países — embora muitas vezes haja uma correlação entre tendências internas e transfronteiriças.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.

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Brasil

Corpo de Anderson Leonardo será velado neste domingo no Rio

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O velório do cantor e compositor Anderson Leonardo, do Grupo Molejo, será neste domingo (28), das 10 às 15h30, na capela 9, do Cemitério Parque Jardim da Saudade, no bairro da Sulacap, zona oeste do Rio de Janeiro.

O enterro será logo em seguida. O vocalista morreu nesta sexta-feira (26), aos 51 anos, em decorrência de um câncer inguinal, na região da virilha, diagnosticado em 2022.

O artista era dono de umas das vozes mais conhecidas e animadas do pagode, principalmente na década de 90. O timbre se misturava com risadas que acompanhavam o cantor em apresentações e entrevistas. Fez sucesso com músicas como Cilada, Brincadeira de Criança e Dança da Vassoura.

Em 2016, para celebrar os mais de 30 anos de carreira, o grupo lançou o álbum Molejo Club, apostando na modernização de suas músicas, ao mesmo tempo em que mantinha o repertório clássico de alto-astral.

Fonte: EBC GERAL

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Brasil

Dirigentes de blocos de carnaval debatem incentivo após reconhecimento

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Blocos e bandas de carnaval foram reconhecidos oficialmente nesta semana como manifestações da cultura nacional. A Lei 14.845/2024 também atribuiu ao Estado a garantia da livre atividade e realização de seus desfiles e manifestações.

A iniciativa, que teve início em uma proposta debatida e votada pelo Congresso Nacional e foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi recebida de forma positiva pelo setor.

Em Brasília, onde o carnaval predominantemente acontece nos blocos de rua, a drag queen Ruth Venceremos, do Bloco das Montadas, destacou o caráter de preservação de uma tradição que possibilita a máxima expressão da diversidade da população brasileira. “Os blocos e as bandas são parte fundamental da identidade do nosso povo e estamos falando do contexto histórico, dos territórios, do contexto social, de uma série de outras questões que envolve quem somos.”

Criado em 2018, o Bloco das Montadas foi o primeiro formado por drag queens no Distrito Federal. Desde então, todos os anos desfila a arte que envolve essa forma de expressão, associada a debates sobre políticas voltadas à população LGBTQIA+.

Para Ruth, a livre atividade dos blocos é peça fundamental da nova lei. “É um passo importante, principalmente para alguns momentos da nossa história em que temos retrocesso em relação a algumas pautas”, afirma.

Com a nova lei,  blocos e bandas carnavalescas entram para a lista de manifestações da cultura nacional ao lado de escolas de samba, festas juninas e rodeios, reconhecidos anteriormente. Músicas como as marchinhas de carnaval, as tradições, desfiles e outras práticas associadas a elementos da festa do carnaval também foram considerados elementos a serem valorizados e preservados.

O presidente do maior bloco do país, o Galo da Madrugada, de Recife, Rômulo Meneses, reconhece que a nova lei traz respaldo legal para a atividade dos blocos, mas não garante nenhum incentivo. “Você reconhece esse fato, esse direito, mas reconhecer sem dar meios de você sobreviver e crescer não ajuda tanto”, afirma.

Para Ruth, a nova lei já abre o caminho para debate do fomento do carnaval. “No Distrito Federal, temos a experiência de buscar esse fomento, mas quando rodamos o país, vamos que isso não é uma realidade”.

Com a nova lei e a regulamentação do que já havia em relação à proteção da cultura na Constituição Federal, o espaço para o carnaval é garantido e nele é necessário aproveitar a oportunidade para potencializar um ativo cultural que reúne tantas possibilidades, garante Ruth.

“O carnaval é alegria, é diversão, mas também é geração de emprego, de renda. É momento, de maneira massiva, fazer campanhas de conscientização sobre temas como o assédio, a exploração sexual, o preconceito e também lutar para que tudo isso seja fomentado”, conclui.

Fonte: EBC GERAL

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Brasil

Papa Francisco recebe Dilma Rousseff no Vaticano

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O papa Francisco recebeu neste sábado, no Vaticano, a ex-presidenta Dilma Rousseff, atual presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento, também conhecido como Banco do Brics. 

Nas redes sociais, Dilma ressaltou que o papa é um homem profundamente comprometido com os destinos da humanidade. “Falamos sobre os grandes desafios da humanidade: o combate à desigualdade e à fome, a transição energética e as ações necessárias para enfrentar as mudanças climáticas”, escreveu.

Segundo o Vaticano, Dilma presenteou o Papa com o livro Theodoro Sampaio. Nos sertões e na cidade, obra de Ademir Pereira dos Santos. O papa deu a Dilma alguns de seus documentos, como a encíclica Laudato si e a exortação apostólica Laudate Deum, além de uma escultura em bronze com as escritas “amar” e “ajudar”. 

Ao final do encontro, o Pontífice disse: “Reze por mim, que eu rezo pela senhora”.

Fonte: EBC GERAL

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