Acre

MPAC propõe parceria com universidades para oferecer acompanhamento psicológico a vítimas de violência

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Centro de Atendimento à Vítima (CAV) e do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial (Natera), realizou na sexta-feira, 17, no Centro Universitário Uninorte, a última reunião com as coordenações das clínicas-escolas de Psicologia propor parcerias para o encaminhamento de vítimas atendidas pelo CAV que precisam de acompanhamento psicológico.

Além da Uninorte, o Ministério Público visitou em outro momento, o Serviço-Escola de Psicologia (SERPSI) da Universidade Federal do Acre (UFAC), e a Clínica-Escola de Psicologia (CEPSI) do Centro Universitário U:Verse.

Nas oportunidades, a coordenação administrativa do CAV apresentou o atendimento ofertado pelo órgão, bem como as atividades desempenhadas pelo Natera, esclarecendo o serviço prestado, a natureza das demandas, os resultados e produtos oriundos dos atendimentos, sobretudo, as dificuldades enfrentadas na resolutividade integral de todas as etapas do processo.

“O CAV abriu um diálogo com as clínicas-escolas de psicologia presentes em Rio Branco com o objetivo de expandir a oferta de atenção psicológica às pessoas atendidas pelo CAV, principalmente pela alta demanda por esse tipo de serviço e a baixa oferta do poder público. Saímos com algumas agendas no sentido oficializar essas parcerias para 2023”, disse o coordenador administrativo interino do CAV, Fábio Fabricio Pereira.

Ele lembrou ainda que atuação do CAV nessa perspectiva, vai além da garantia de acesso das vítimas atendidas pelo Centro, ela tem o objetivo de incidir sobre a política pública de saúde mental na atenção básica. Para isso, o CAV e o Natera projetam para o próximo ano uma ação mais estruturada, em parceria com a Promotoria de Defesa da Saúde.

Após a visita, ficou pactuado com a coordenadora SERPSI da Ufac, Patrícia Silva, a formalização da parceria, que inicialmente será para encaminhamentos de pessoas incluídas no segmento LGBTQI+ e étnico racial.

 

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Publicado por
Agência de Notícias do MPAC