MPAC denuncia avô pedófilo e ele é condenado por estupro de vulnerável em Brasileia

O MPAC imputou a Altino três fatos com vítimas distintas e datas diversas, de 2004 a 2015, acusando-o de crime de estupro de vulnerável com presunção de violência

O aposentado Altino Sabala de Mendonça, de 73 anos de idade, foi condenado a 34 anos, 8 meses e 18 dias de reclusão em regime fechado pelo estupro de vulnerável de três netas, com idades de três, sete e dez anos de idade. A denúncia foi feita pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC). Os crimes ocorreram na zona rural de Brasileia.

O MPAC imputou a Altino três fatos com vítimas distintas e datas diversas, de 2004 a 2015, acusando-o de crime de estupro de vulnerável com presunção de violência. O denunciado praticou atos libidinosos diversos da conjunção carnal com as netas J. M. de S., de 3 anos, e R. M. de Souza, dos 7 aos 8 anos.

“O depoimento das vítimas traduzem, de maneira solar, que sofreram abuso sexual do réu, este, se aproveitando da condição de avô das menores e da relação de confiança, pois as crianças frequentavam sua residência, momento em que se aproveitava para satisfazer sua libido”, diz um fragmento da sentença.

Com a neta Y. Z. D., os crimes começaram em 2004, quando ela tinha 10 anos. Ele constrangeu a vítima a praticar sexo com ele, com ameaças de faca e levando-a para o roçado para, ali, abusá-la sexualmente. A situação perdurou por seis anos.

Quando a vítima completou 16 anos, fugiu da casa do avô e foi morar com uma tia. Hoje, com 21 anos, Y. Z. D.relata, no seu depoimento, que contava para a avó e para os familiares que estava sofrendo abuso sexual do avô, mas a família não acreditava, e que, por vezes, chegou a apanhar e sofrer ameaças por contar a verdade.

“Para se livrar da violência sexual que sofria há anos, ela fugiu de casa e só veio a falar do caso quando a outra vítima, ainda criança, veio a ser molestada pelo avô”, explica a promotora de Justiça Maria Fátima Teixeira, que protocolou a denuncia.

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Publicado por
Alexandre Lima