fbpx
Conecte-se conosco

Acre

Ministério da Saúde registra 11 mil casos de febre oropouche em 2024, óbitos estão em investigação no Acre

Publicado

em

Os sintomas duram de dois a sete dias, sendo em geral autolimitados, parte dos casos podem apresentar gravidade e óbitos têm sido relacionados a doença

A febre do oropouche é transmitida pela picada do mosquito Meruim Pólvora, muito comum na Amazônia. Foto: Reprodução

A febre oropouche avançou para fora da região Amazônica, chegou a 22 estados e ultrapassou 11 mil casos até a semana epidemiológica entre 8 e 14 de dezembro deste ano, de acordo com nota técnica do Ministério da Saúde.

Apenas Rio Grande do Norte, Goiás, Distrito Federal, Paraná e Rio Grande do Sul não registraram transmissão local (autóctone). Desde 2023, o país enfrenta um aumento significativo na detecção de casos da doença

A doença é causada por um arbovírus (vírus transmitido por mosquitos) chamado Orthobunyavirus oropoucheense (OROV). Transmitido aos seres humanos principalmente pela picada do Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, esse vírus foi detectado no Brasil na década de 1960, a partir de amostra de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da rodovia Belém-Brasília.

De acordo com a pasta, o quadro clínico é agudo e evolui com febre de início súbito, cefaleia prolongada e intensa (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular). Tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados.

Os sintomas duram de dois a sete dias, sendo em geral autolimitados, parte dos casos podem apresentar gravidade e óbitos têm sido relacionados a doença.

Até agora, quatro óbitos foram confirmados pelo Ministério da Saúde – dois na Bahia, um no Paraná e um no Espírito Santo. Outros quatro óbitos estão em investigação, com suspeitas reportadas nos estados do Espírito Santo, Alagoas, Mato Grosso e Acre.

Ainda não há um medicamento específico para tratar a febre oropouche. Por isso, o tratamento é de suporte, ou seja, costumam ser administradas medicações para dor, náuseas e febre, além da indicação de hidratação e repouso.

Transmissão vertical

Em 2023, de acordo com o ministério, foram identificados quatro casos de transmissão vertical da doença (quando o agente infeccioso passa da mãe para o bebê durante a gravidez, o parto ou a amamentação), com desfecho de óbito fetal. Três deles ocorreram em Pernambuco e um no Ceará. Houve o registro de um caso de anomalia congênita no Acre também associado à infecção pelo vírus – a nota não dá detalhes sobre a anomalia.

Atualmente, 24 casos seguem em investigação. Desses, 20 são óbitos fetais reportados em Pernambuco e quatro são anomalias congênitas, com um caso na Bahia, dois no Acre e um no Espírito Santo.

Como se proteger da doença?

A nota técnica da pasta também traz algumas orientações sobre como reduzir as exposições ao vírus e se proteger da doença. Grupos vulneráveis e gestantes precisam de cuidados redobrados, de acordo com a Saúde.

– Proteger áreas expostas do corpo com calças e camisas de mangas compridas, meias e sapatos fechados;

– Evitar, se possível, a exposição aos maruins. O vetor tem atividade durante o dia, mas os momentos de maior atividade são ao amanhecer e no final tarde;

– Uso de telas de malha fina nas janelas ou mosquiteiros, com gramatura inferior a 1,5mm, que não permita a passagem do vetor;

– Não há, até o momento, comprovação da eficácia do uso de repelentes contra o maruim. Porém, sua utilização é recomendada, principalmente para proteção contra outros mosquitos, como, por exemplo, Culex spp (pernilongo) e Aedes aegypti;

– Até o momento, se desconhece a efetividade de inseticidas para controle do maruim, desta forma, a medida mais efetiva é o manejo ambiental, manter o peridomicílio limpo e o solo livre do acúmulo de material orgânico, principalmente folhas e frutos de plantações como bananeiras, cacaueiros, cafezais etc;

– As gestantes, se possível, não devem se ocupar da limpeza dos quintais ou de quaisquer outras atividades que apresentem risco de exposição ao vetor.

Comentários

Continue lendo

Acre

Rio Madeira atinge 16,67 metros e afeta quase 9 mil pessoas em Porto Velho

Publicado

em

Enchentes já inundam casas em Calama e Fortaleza do Abunã; Defesa Civil distribui ajuda e monitora risco de catástrofe moderada

O Rio Madeira atingiu 16,67 metros nesta sexta-feira (4), segundo o Serviço Geológico do Brasil (SGB), deixando 29 comunidades alagadas e afetando 8.984 pessoas em Porto Velho (RO). Em locais como Calama, Santa Bárbara e Fortaleza do Abunã, casas já estão completamente submersas, obrigando moradores a abrir caminhos alternativos pela mata para evitar isolamento.

A Defesa Civil municipal atua no fornecimento de cestas básicas, água potável e kits de higiene, enquanto a Agência Nacional de Águas (ANA) classifica o risco ambiental como moderado. Com previsão de mais chuvas até abril, outras 36 comunidades (32 mil pessoas) estão em alerta. A Defesa Civil avalia a realocação dos mais atingidos para áreas urbanas da capital.

Comentários

Continue lendo

Acre

Mulher fica ferida após colisão entre moto e caminhão no Morada do Sol

Publicado

em

Vítima invadiu preferencial e teve suspeita de fraturas; motorista do caminhão deixou local antes da chegada do Samu

Um acidente entre uma motocicleta e um caminhão deixou uma mulher gravemente ferida no fim da tarde desta sexta-feira (4), no bairro Morada do Sol, em Rio Branco. Segundo testemunhas, a condutora da moto Honda, de placa OXP3720, invadiu a preferencial ao sair da rua Melão, colidindo com o caminhão de placa NOO9G60, que trafegava pela rua Marte.

A vítima sofreu suspeitas de fratura no pé e no braço esquerdo e foi socorrida inicialmente por populares. O motorista do caminhão abandonou o local, deixando o veículo no ponto do acidente. A ambulância 04 do Samu realizou o resgate e encaminhou a mulher para uma unidade de saúde. As circunstâncias do acidente serão apuradas pela polícia.

Comentários

Continue lendo

Acre

Trabalhador morre durante derrubada de árvore em Porto Walter

Publicado

em

Um homem morreu vítima de derrubada em Porto Walter, no alto Juruá, nesta sexta-feira, 4. Jorgean Coelho, de 45 anos, trabalhava no Ramal do Cebo, onde serrava madeira, quando o pedaço de uma árvore caiu em sua cabeça. A vítima foi encaminhada à unidade de saúde local, mas não resistiu aos ferimentos e foi a óbito.

A prefeitura de Porto Walter emitiu nota de pesar pela morte, manifestando condolências aos familiares, amigos e conhecidos de Jorge.

“Jorge norteou sua trajetória com honra e trabalho. E com certeza, deixará boas lembranças eternizadas na mente e no coração de quem teve o privilégio de conviver com ele. Neste momento de luto, estendemos nossas mais sinceras condolências à família. Que todos encontrem conforto na memória dos momentos compartilhados”, cita a nota assinada pelo prefeito César Andrade.

Comentários

Continue lendo