Juarez Júnior; “estamos evitando a venda no atacado (fardos e caixas) para que não falte para outras pessoas – Foto: Alexandre Lima
Alexandre Lima
Para evitar o desabastecimento na fronteira do Acre, os donos de mercados da cidade de Brasiléia e Epitaciolândia estão evitando venda de produtos em grandes quantidades. Alguns estão sendo aconselhados a compra de apenas cinco unidades por pessoa.
Segundo o gerente do Mercado Sertanejo, Juarez Júnior; “estamos evitando a venda no atacado (fardos e caixas) para que não falte para outras pessoas e no mercado nos próximos dias. Caso não chegue nas distribuidores nos próximos dias, o itens da cesta básica irão faltar”, disse.
Até mesmo para os clientes do lado boliviano, estão sendo vedados a venda em grandes quantidades. A cheia do Rio Madeira poderá afetar muito mais os mercados na regional do Alto Acre e até mesmo, inflacionar os preços de alguns produtos.
Antonio Cardoso; “graças aos colegas da Capital, conseguimos manter o abastecimento e o estoque por mais alguns dias – Foto: Alexandre Lima
Já para o gerente do mercado Dayane em Epitaciolândia, Antonio Cardoso; “graças aos colegas da Capital, conseguimos manter o abastecimento e o estoque por mais alguns dias mas, a situação está preocupante e atenção em dobro para que não falte nas prateleiras”, disse.
Também foi levantado que alguns itens importantes na cozinha está escasso, como óleo, farinha de trigo, leite em pó e outros. Segundo o sitio ac24 horas, A indústria do abate no Acre amarga um prejuízo de R$ 8 milhões por causa da cheia do rio Madeira, informou nesta segunda-feira, 24, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária, Assuero Veronez.
De acordo com Assuero, sem vender e transportar carne para fora do estado, os dois principais frigoríficos do Acre, o Frigonosso e o Friboi fecharam suas portas e só devem voltar a funcionar depois que for garantido o transporte pela BR-364.
