Menos de 15 dias após assumir, secretária anuncia readequação administrativa na Saúde do AC

Em nota, Sesacre afirmou que a pasta precisa passar pela readequação de funções e setores, mas não deu detalhes. A pediatra Mônica Machado assumiu a secretaria após a saída de Alysson Bestene.

Secretária de Saúde do Acre anuncia readequação administrativa na pasta — Foto: Tálita Sabrina/Rede Amazônica Acre

Por Iryá Rodrigues

Menos de 15 dias após assumir o cargo, a secretária de Saúde do Acre, Mônica Feres Kanaan Machado anunciou, na segunda-feira (17), uma readequação administrativa em alguns setores da Sesacre.

Mônica foi nomeada após Alysson Bestene entregar o cargo depois de cinco meses à frente da secretaria.

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Em nota, a secretaria informou que não procede a denúncia de uma suposta lista de funcionários fantasmas e afirmou que “a nova administração da Sesacre passa por readequação administrativa em alguns setores”.

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Sem dar detalhes, o órgão informou que precisa passar pela readequação de funções e setores e que faz parte de um “processo de planejamento estratégico”.

A nova responsável pela pasta é pediatra e atuava no Hospital Regional de Ceilândia, em Brasília (DF). Mônica é esposa de militar e já trabalhou no estado acreano entre 1999, 2000 e 2001, quando esteve à frente da Maternidade Bárbara Heliodora.

Saída de secretário e cartel

Durante a coletiva em que foi anunciada a saída de Bestene da pasta, o governador Gladson Cameli assumiu que ocorreram alguns erros no início da gestão que atrapalharam os trabalhos na Saúde, como uma politização na pasta. Cameli frisou que tem total confiança no ex-secretário e a relação dos dois ultrapassa qualquer situação política e partidária.

“Ele é meu irmão. Confio no Alysson. Sobre a lealdade do secretário comigo e eu com ele podem ter certeza, além da índole dele de respeitar, é uma pessoa de inteira confiança”, afirmou o governador.

Cameli não falou claramente sobre os principais motivos para a saída de Bestene. Porém, ele contou que desconfia que exista um ‘cartel’ dentro da Saúde, que seria formado por médicos e outros servidores para impedir o funcionamento da pasta.

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Publicado por
G1 Acre