Menores com ‘soco inglês’ formam grupos para espancar e ameaçar alunos de escola

‘Soco inglês’ apreendido com um menor usado para agredir alunos. Fotos: Alexandre Lima

Alexandre Lima e Almir Andrade

Um dos casos está registrado na delegacia de Brasiléia por parte de uma das mães que está assustada com o que vem acontecendo ultimamente. Um grupo de jovens liderados por um menor de 15 anos, vem agredindo outros após saírem da escola Estadual Kairala José Kairala no período da tarde.

Um dos principais acusados, esteve na delegacia de Brasiléia na manhã desta terça-feira, um menor de 15 anos que, debochadamente, ria das autoridades mesmo quando dava seu depoimento e tinha a certeza que nada aconteceria contra ele.

Diretora da escola KJK em Brasiléia, Vilma Galli.

Ao sair da delegacia, o pai de cabeça baixa, disse; “Não sei mais o que faço, já que trabalho o dia todo, meu filho vive na rua e não sei o que está fazendo. Não posso tirar da escola para que trabalhe comigo e somente assim poderia cuidar dele”, desabafou.

Encima da mesa do delegado, um objeto de metal conhecido como ‘soco inglês’ ou soqueira, usado para ferir causando mais dano e ferimentos à vítima atingida. Este equipamento foi criado entre as décadas de 70 e 80 por gangues e se tornou especialmente popular entre grupos como punks e skinheads. No Brasil, pode ser classificado como arma branca.

Já em Brasiléia, a situação vem se tornando insuportável entre grupos de alunos que moram na cidade e de Epitaciolândia. Brigas estão se tornando frequentes após a saída e termina com agressões físicas graves por parte de um grupo de pelo menos cinco contra um.

Foto do possível feto tirado por um celular

Num desses casos, uma das mães procurou às autoridades para denunciar o caso contra seu filho. O delegado de Brasiléia e o Ministério Público foram procurados para que todos ficassem cientes do que vem acontecendo e possíveis novos confrontos podem estar sendo marcado pela internet.

Outros fatos denunciados e que vem sendo investigados para saber se seria verdade, seria o transito e uso de entorpecentes pelos jovens nas imediações e parte interna da escola. Outro caso que está em andamento, seria um possível aborto ocorrido a cerca de 20 dias dentro do banheiro e as autoridades estão esperando o resultado do laudo pericial do IML.

A diretora da escola, Vilma Galli, disse que casos ocorridos na escola, vem sendo resolvidos pela coordenadoria. Segundo uma mãe que denunciou o caso na delegacia, esses casos já vem acontecendo a dias e pede providencias das autoridades competentes.

Veja a vídeo reportagem com Almir Andrade abaixo.

Foi registrado uma viatura rondando as mediações da escola no final da tarde desta terça-feira

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Alexandre Lima