Menor foge com algemas pulando no Rio Acre tem envolvimento em morte na Capital

Policiais tentaram deter menor antes de chegar do lado boliviano – Foto: Almir Andrade

Segundo o mesmo, esteve envolvido em morte por espancamento no Bairro da Sobral

Menor foi detido quando voltou para o lado brasileiro com corrente da algema quebrada – Foto: Alexandre Lima

Alexandre Lima, com Almir Andrade

Os trabalhos que ainda estavam em andamento por parte da Polícia Civil de Brasiléia, cidade localizada na fronteira do Acre com a Bolívia, tentavam deter outros envolvidos em delitos de furtos e roubos nos últimos dias.

Depois de 24 horas após prender quatro acusados, entre eles três menores, os agentes continuaram com as buscas pelo Bairro Eldorado e Leonardo Barbosa, onde conseguiram apreender mais um menor, que é irmão de um dos envolvidos, e foi algemado para ser levado à delegacia após dizer onde estaria outros objetos de furto.

Num dado momento aproveitando de um descuido, o menor de 17 anos realizou fuga pela ruas do Bairro Leonardo Barbosa, pulando dentro de igapós e quintais, até chegar na beira do rio Acre e se jogar nas águas. Os policiais ainda conseguiram ajuda de moradores que cederam canoas para tentar pegar o menor que conseguiu chegar no lado boliviano, outro que pulou atrás, chegou a perder celular e documentos que estavam na carteira.

Após conseguirem comunicar e pedir ajuda à polícia boliviana, o mesmo passou a ser procurado no lado estrangeiro. Percebendo que poderia ser detido, voltou para o lado brasileiro, mas já havia conseguido ajuda para serrar a corrente da algema.

Após voltar ao bairro, o mesmo foi cercado no bairro e detido. Somente após levantar seus dados na delegacia, souberam que havia fugido da capital, Rio Branco, por envolvimento num assassinato de um homem a pauladas no bairro da Sobral, fato confirmado pelo mesmo e que será investigado.

Segundo foi apurado na delegacia, seu irmão preso por furto, porte de arma e outros delitos, foi liberado poucas horas depois por ordem do Ministério Público, por não haver envolvimento suficiente em outros delitos, sendo considerado réu primário.

 

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Alexandre Lima