Justiça mantém sobrinho do governador, envolvido na G7, distante de secretaria

Tiago Viana foi preso durante a Operação G7

Preso pela Polícia Federal durante a Operação G-7, em maio do ano passado, o ex-diretor de Análise Clínica da Secretaria de Saúde do Acre, Tiago Viana Neves Paiva, sobrinho do governador Tião Viana e do senador Jorge Viana, ambos do PT, permanece proibido de frequentar a secretaria e suspenso do exercício da função pública que desempenhava. O juiz federal Jair Facundes, titular da 3ª Vara, indeferiu o pedido do ex-diretor para que fossem revogadas as medidas cautelares substitutivas da prisão preventiva impostas pelo Superior Tribunal de Justiça.

A Operação G-7, considerado o maior escândalo em quase 16 anos de governos do PT no Acre, resultou em 15 prisões e no indiciamento de 29 empreiteiros e secretários estaduais, que respondem por formação de cartel, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, fraude em licitação e desvio de verbas públicas.

Tiago Paiva, que Indiciado por formação de quadrilha e fraude em licitação, pediu a revogação das medidas cautelares que substituíram a prisão preventiva sob a alegação de excesso do prazo para conclusão da investigação do fato que lhe é atribuído e igualdade de tratamento a todos os investigados, pois o juiz federal suspendeu medidas similares impostas aos demais indiciados pela PF na Operação G-7.

Tiago Viana Neves Paiva se articulou, segundo a PF, com o empresário Narciso Mendes de Assis Junior na contratação irregular da empresa Centro Medicina Diagnostica Ltda por R$ 2,6 milhões. O plano consistia em fraudar o Sistema Único de Saúde ao realizar radiologia, exames e laudos médicos. O empresário foi indiciado por corrupção ativa, falsidade ideológica, peculato, formação de quadrilha e fraude à licitação.

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Publicado por
Alexandre Lima