Médicos e enfermeiros estão correndo risco de vida em Brasiléia

Governo do Estado não recontratou seguranças das unidades de saúde na fronteira

Alexandre Lima

Os médicos, enfermeiros e funcionários da rede de saúde do Estado que trabalham na fronteira do Acre, ainda estão sem resposta por parte do Governo, no que se refere à segurança nas unidades, hospital, laboratórios e o Hemonúcleo, local onde se guardam as doações de sangue que abastece até mesmo a Capital.

Desde o mês de maio passado, a segurança privada foi retirada e a direção do Hospital Raimundo Chaar já fez o comunicado da necessidade através de ofício, mas teria recebido resposta da reposição em tempo hábil, mas até agora nada foi resolvido.

Sem uma segurança no hospital de Brasiléia que atende a fronteira, os médicos e enfermeiros estão a mercê da violência, principalmente nos finais de semana, quando muitos ingerem bebida alcoólica e se envolvem em brigas, para depois serem levados ao hospital.

Já houve registros de pessoas que tentaram contra a vida de médicos com armas brancas (facas) por não concordarem com um simples atendimento. No momento, qualquer pessoa tem acesso ao centro de emergência e os profissionais estão correndo risco de vida.

A exatamente um ano atrás, na cidade de Sena Madureira, uma porteira foi assassinada no hospital que não tinha segurança.

Leia mais…

Após ficar sem segurança, hospital de Brasiléia está sem nutricionista

Governo do Acre deixa hospital e postos de saúde sem segurança

Homens armados invadem hospital de Sena e executam porteira

Polícia prende 2º suspeito por morte de funcionária em hospital no AC

Comentários

Compartilhar
Publicado por
Alexandre Lima