Acre
Marcus Alexandre põe ‘o pé na estrada’ pra fugir à pergunta sobre governo de Tião
Temendo desgaste, pré-candidato petista evita a companhia do aliado e prefere não falar sobre sua gestão
Amarelou
Conforme previsto pela coluna, o pré-candidato ao governo do Acre pela Frente Popular, Marcus Alexandre (PT), se esquivou da questão a ele formulada pelo repórter Salomão Matos sobre sua avaliação do governo de Tião Viana.
Ligeirinho
O caminhante Marcus Alexandre botou o pé na estrada e tratou de ir para bem longe da questão que lhe foi formulada.
Mouco
Disso se depreende o seguinte: não obstante apresentar-se como o ‘novo’, o ex-prefeito incorre na velha prática de não repudiar as lambanças dos correligionários, por piores que elas sejam. E como não convém defender abertamente as práticas desastrosas de um (des)governo por ele apoiado, a única saída é se fazer de leso.
Prova de fogo
O blog O Antagonista publicou que as eleições deste ano serão uma prova de fogo para a hegemonia do PT no Acre.
Deslize
“Marcus Alexandre, ex-prefeito de Rio Branco, é o candidato do partido, que tenta fechar alianças com PDT e PSB, por exemplo”, errou o blog, uma vez que os dois partidos já integram a aliança do petista, inclusive com o pedetista Emylson Farias a figurar de vice em sua chapa.
Comendo poeira
O texto afirma que Marcus Alexandre aparece atrás do senador Gladson Cameli nas pesquisas de intenção de voto.
Lembrado
O Antagonista citou ainda a participação do coronel PM Ulysses Araújo, do PSL, na disputa pelo Palácio Rio Branco.
Enfim, ela falou
Conhecida por fugir de temas polêmicos – entre os quais o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff –, a presidenciável Marina Silva (Rede Sustentabilidade), meteu a colher no assunto que tem magnetizado as atenções e suscitado muita celeuma no Acre: a segurança pública.
Agenda política
Presente no estado para o lançamento das pré-candidaturas majoritárias do seu partido, entre as quais a da vereadora por Tarauacá Janaína Furtado, postulante ao governo estadual, a ex-senadora fez questão de falar sobre a criminalidade.
Velha Marina
Marina engrossou o coro dos petistas, ao criticar a omissão do governo federal quanto à proteção das áreas de fronteira. E recorreu à velha cartilha de esquerda, segundo a qual o drama da violência não pode ser resolvido apenas com o uso das forças policiais. Em suma, reforçou a chorumela de Tião Viana, a sugerir que a culpa pela violência é de Michel Temer.
Açoite companheiro
Mas enquanto dona Marina endossa as patuscadas dos companheiros, um deles, o deputado federal Leo de Brito (PT), trata de lhe açoitar o lombo. No microblog Twitter, a propósito da manutenção da prisão de Lula, o petista disse o seguinte: “Marina defendendo um juiz [Sérgio Moro] fora da lei… o que uma pessoa não faz por votos… eu não a conheço mais ou ela revelou quem realmente é…”.
Ponto de vista
Pois é, caro leitor. Petistas não possuem amigos: eles têm cúmplices…
Discurso pronto
De volta ao pronunciamento de Marina Silva, a pré-candidata ao Palácio do Planalto acha que a solução para a criminalidade passa pela ‘justiça social’, ‘justiça cultural’ e pela ‘igualdade de oportunidades’. Em suma, ela repisa o antigo argumento de que a violência decorre da pobreza.
Falácia
Ocorre que há exemplos de sobra a desmentir essa falsa premissa. A Bolívia é um ótimo exemplo. Nação mais pobre da América do Sul, ela apresenta índices baixíssimos de criminalidade. Muitos outros países do continente africano também.
Em parte, ela está certa
Mas sem querer – ou de forma propositada –, Marina Silva acabou por tecer críticas pertinentes à política do PT, responsável pela criação de uma horda de miseráveis dependentes do Bolsa Família. Nisso, pelo menos, ela tem razão.
Vítima da cilada
A propósito, especialista em segurança pública, o coronel Ulysses Araújo, pré-candidato ao governo pelo PSL, cai na mesma esparrela ao propalar que violência se resolve com ações sociais. É a tal maldição do discurso politicamente correto – uma excrescência imposta à sociedade pelas esquerdas, a fim de que a gente repita apenas aquilo que lhes convém.
Na contramão
Aliado de Jair Bolsonaro, virtual candidato à Presidência da República, Ulysses seque na contramão do discurso que anabolizou as chances do correligionário de chegar ao Palácio do Planalto.
Troca o disco, coronel!
A seguir nessa toada, Ulysses reduz ainda mais as suas chances na disputa ao governo do estado, nas eleições de outubro.
Deliberação
A propósito, os empresários ligados à Associação Comercial do Acre (Acisa) se reuniram para tratar sobre a questão da violência – e endossaram a iniciativa de parte da bancada acreana em recorrer a Temer contra a onda de criminalidade no estado.
Perdas e danos
O empresariado, aliás, é um segmento que amarga enormes prejuízos com a ação dos fora da lei. Além de recorrentes perdas financeiras, resultantes dos assaltos, e do perigo a que estão sujeitos (eles próprios e os empregados), a categoria ainda precisa investir em aparato de segurança privada. Ou seja, pagam dobrado para ter o mínimo de sossego.
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Acre
PGE publica diretrizes para concessão de auxílio financeiro a procuradores e servidores

Foto: Procuradoria-Geral do Estado do Acre
A Procuradoria-Geral do Estado do Acre (PGE) publicou, nesta sexta-feira, 5, duas portarias que estabelecem as diretrizes para concessão de bolsas de auxílio financeiro e ressarcimento destinados à participação de procuradores e servidores em eventos de capacitação no exercício de 2026. As medidas constam nas portarias PGE nº 816/2025 e PGE nº 817/2025, ambas assinadas pela procuradora-geral do Estado, Janete Melo d’Albuquerque Lima de Melo.
Bolsa para Procuradores – Portaria PGE nº 816/2025
A Portaria nº 816 estabelece o valor máximo do auxílio financeiro para participação dos procuradores no 52º Congresso Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, que será realizado de 9 a 12 de novembro de 2026, em Curitiba (PR), promovido pela ANAPE. O valor fixado é de R$ 10 mil, destinado a custear inscrição, transporte, hospedagem e alimentação, conforme prevê a Resolução PRES/CPGE nº 10/2010.
Segundo o documento, todos os procedimentos referentes à seleção e concessão do auxílio serão regulamentados pelo Centro de Estudos Jurídicos da PGE, seguindo os critérios previstos na normativa interna da instituição. O pagamento será feito pelo Fundo Orçamentário Especial da Procuradoria, conforme legislação vigente.
Bolsa para Servidores – Portaria PGE nº 817/2025
A Portaria nº 817 define as regras para concessão de auxílio financeiro voltado aos servidores do quadro de apoio da PGE que participarem de cursos, seminários e eventos de qualificação profissional ao longo de 2026. O valor máximo para essas bolsas será de R$ 2.500 por servidor, cobrindo inscrição, deslocamento, hospedagem e alimentação.
A concessão obedecerá critérios de proporcionalidade conforme o número de servidores em cada órgão interno:
órgãos com até 5 servidores: 1 bolsa disponível;
órgãos com 6 a 10 servidores: 2 bolsas;
órgãos com mais de 10 servidores: 3 bolsas.
Os eventos deverão ter relação direta com as atribuições exercidas pelos servidores em suas unidades de lotação. A seleção será preferencialmente feita por edital, considerando a disponibilidade financeira do Fundo Orçamentário Especial e o número de interessados.
Planejamento e transparência
As duas portarias se baseiam no Programa Anual de Capacitação 2026 da PGE, já aprovado e previsto no Plano Plurianual 2024–2027, além da proposta orçamentária do Estado para o próximo ano. Os documentos destacam ainda a política de valorização profissional e a necessidade de promover gestão por competências e capacitação contínua.

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Acre
Acre tem sexta-feira de tempo instável e risco de chuvas fortes em todas as regiões do estado
Previsão indica clima abafado, alta umidade e precipitações pontuais, algumas intensas, de leste a oeste do Acre; temperaturas variam entre 22°C e 32°C.

Foto: Sérgio Vale







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