Brasil
Mantega: “certamente” preço de combustíveis aumentará em 2013
Ministro adiantou que o governo fará reduções permanentes de tributos no próximo ano e disse também que se pode esperar queda dos preços internacionais de petróleo em 2013
Reuters
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quarta-feira que “certamente” haverá aumento nos preços de combustíveis em 2013, ao mesmo tempo em que adiantou que o governo fará reduções permanentes de tributos no próximo ano.
Em encontro com jornalistas em Brasília, Mantega disse também que se pode esperar queda dos preços internacionais de petróleo em 2013 e que “não há nada de excepcional” em elevar os preços dos combustíveis. O ministro não deu mais detalhes, como o tamanho do ajuste ou quando ele sairá do papel.
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Mantega, que voltou a dizer que a economia está ganhando tração neste final de ano, afirmou que o governo anunciará nesta tarde mais medidas de estímulos, como desonerações em folha de pagamento para mais setores. Além disso, adiantou que será feita uma “redução permanente” de tributos em 2013, com R$ 40 bilhões em desonerações, mas também não deu mais detalhes.
Questionado se o governo prorrogaria a redução da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados para os setores automotivos e de linha branca, que termina no final deste ano, Mantega respondeu: “Em 2013, haverá recomposição do IPI de automóveis”, afirmou ele.
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O ministro não fez projeção sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, mas disse que 4% em 2013 “é um bom número”.
Para este ano, o mercado calcula que a atividade crescerá 1% e, no próximo, 3,40%.
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Trump assina decreto que oficializa tarifas de 50% ao Brasil

Foto: Reuters/Carlos Barria
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto executivo que oficializa a tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros. A medida entra em vigor sete dias após a assinatura do decreto, ou seja, em 6 de agosto.
No documento, Trump cita que a ordem é justificada por uma “emergência nacional” em razão das políticas e ações “incomuns” e “extraordinárias” do governo brasileiro que, segundo o republicano, prejudicam empresas americanas, os direitos de liberdade de expressão dos cidadãos dos EUA e a política externa e a economia do país, de modo geral.
Trump também cita como justificativa para a medida o que considera como “perseguição, intimidação, assédio, censura e processo politicamente motivado” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Com os motivos considerados acima, a Casa Branca informou que a decisão foi tomada com base na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional, de 1977, que confere ao presidente dos EUA o poder de tomar medidas extremas em tempos de emergência nacional.
“O presidente Trump tem reafirmado consistentemente seu compromisso de defender a segurança nacional, a política externa e a economia dos Estados Unidos contra ameaças estrangeiras, inclusive salvaguardando a liberdade de expressão, protegendo empresas americanas de censura coercitiva ilegal e responsabilizando violadores de direitos humanos por seu comportamento ilegal”, diz o documento.
A Casa Branca menciona o uso de decisões monocráticas do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes desde 2019 para “abusar de sua autoridade judicial para ameaçar, atingir e intimidar milhares de opositores políticos”.
Alexandre de Moraes sofreu nesta quarta-feira (30) a aplicação da Lei Magnitsky, que impõe sanções econômicas desde o bloqueio de bens que estejam nos Estados Unidos até restrições de movimentações bancárias. A informação foi antecipada pelo analista de internacional da CNN Lourival Sant’Anna.
“O presidente Trump está defendendo empresas americanas da extorsão, protegendo cidadãos americanos da perseguição política, salvaguardando a liberdade de expressão americana da censura e salvando a economia americana de ficar sujeita aos decretos arbitrários de um juiz estrangeiro tirânico”, acrescentou.
Fonte: CNN
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Alexandre de Moraes não tem contas, investimentos nem bens nos EUA

O ministro Alexandre de Moraes durante sessão do STF • Bruno Peres/Agência Brasil
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), não tem contas bancárias, investimentos financeiros nem mesmo bens nos Estados Unidos. A informação foi confirmada pelo tribunal.
Moraes tem minimizado, em conversas com interlocutores nas últimas semanas, a mobilização que vem sendo realizada nos Estados Unidos por sanções contra ele.
O governo norte-americano anunciou nesta quarta-feira (30) a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do STF. A lei permite que os Estados Unidos imponham sanções econômicas a acusados de corrupção ou graves violações de direitos humanos, como bloqueio de contas bancárias e de bens em solo norte-americano.
Em um comunicado justificando a aplicação da lei, Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, afirmou que Moraes “assumiu a responsabilidade de ser juiz e júri em uma caça às bruxas ilegal contra cidadãos e empresas americanas e brasileiras”.
“De Moraes é responsável por uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos politizados — inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A ação de hoje deixa claro que o Tesouro continuará a responsabilizar aqueles que ameaçam os interesses dos EUA e as liberdades de nossos cidadãos”, adicionou.
Fonte: CNN
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Polícia Militar prende foragido integrante de facção criminosa em Porto Walter, no interior do Acre

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