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Brasil

Mais de 40% dos brasileiros tiveram carreira prejudicada pela pandemia

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Uma pesquisa produzida pela empresa de gestão e recursos humanos Mindsight revela que 44% dos brasileiros avaliam que tiveram suas carreiras estagnadas por conta da pandemia do novo coronavírus.

Isso representa um aumento em relação à mesma pergunta feita em fevereiro deste ano, quando 35% dos entrevistados apresentaram essa percepção.

Para 73% dos brasileiros, a Covid-19 atrapalhou os planos de desenvolvimento profissional. Em fevereiro, esse número era de 48%.

O economista, administrador e CEO da Mindsight, Thaylan Toth, acredita que a pandemia afetou diretamente empresas e profissionais, mas que tanto as companhias como os funcionários já estão se adaptando às mudanças.

“O mercado de trabalho sofreu bastante desde o início da pandemia, deixando diversas pessoas desempregadas em busca de uma recolocação, assim como muitas ficaram frustradas com o ritmo no qual suas carreiras estão avançando. No entanto, a maioria das empresas já entendeu que muitas mudanças vieram para ficar e se adaptou”, pontua Toth.

O levantamento traz também um recorte de gênero e aponta que os impactos da Covid-19 afetaram mais mulheres do que homens. Das mulheres entrevistadas, 58% estão desempregadas, enquanto entre os homens, 44% não estão trabalhando.

Sobre a percepção do mercado de trabalho, 61% das mulheres afirmaram não sentir o mercado de trabalho aquecido e que não há vagas disponíveis. Entre os homens, 52% têm essa impressão.

Em uma perspectiva racial, negros e pardos também foram mais afetados do que brancos. De acordo com a pesquisa, 49% das pessoas pretas e pardas foram demitidas durante a pandemia, enquanto entre os brancos, 40% perderam o emprego.

Em entrevista à CNN, Thaylan Toth apontou que as empresas podem tomar medidas para minimizar o maior impacto do desemprego em grupos como negros e mulheres.

Segundo ele, a primeira ação é mapear o cenário para entender qual é o atual status da diversidade na corporação e, com base nisso, traçar planos de ação específicos para cada público.

“Por exemplo, pode ser que a empresa tenha uma quantidade relevante de negros, mas eles ocupem posições mais baixas na empresa, posições que inclusive estão mais sujeitas a demissões em um momento de pandemia. Nesse caso, a empresa pode direcionar programas de formação de liderança específicos para esse grupo. Outras minorias podem não existir em números relevantes na empresa no geral. Nesse caso, a empresa precisa investir em contratação”, explica o CEO da Mindsight.

Toth ainda completa que a empresa pode ter representantes de minorias ocupando cargos relevantes e em grande quantidade, mas que eles podem não se sentir confortáveis no ambiente.

Nesse caso, manuais de conduta e campanhas de conscientização sobre respeito às diferenças podem ser bem-vindos.

O levantamento ainda mostra que 43,7% das pessoas ouvidas declararam ter sido demitidas durante a pandemia; 51,2% estão desempregados e buscando uma reinserção no mercado de trabalho; e 65,9% mudaram o plano de carreira por conta do coronavírus.

Para 45,8%, a busca por emprego e a conciliação da vida pessoal e profissional estão mais difíceis devido à Covid-19. Já 55,5% dizem que a pandemia tem afetado a autoestima no âmbito profissional.

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Brasil

Calendário define áreas em emergência ambiental por incêndio florestal

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A cada ano, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima publica um calendário que declara – por períodos – emergência ambiental em estados e regiões mais suscetíveis aos incêndios florestais. A estratégia possibilita o planejamento anual do Programa de Brigadas Federais do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo).

Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a situação de emergência ambiental acontece quando um desastre natural ou uma falha humana cria uma ameaça ao meio ambiente ou à saúde pública. Nesses casos, é necessária a adoção de medidas para reverter essa condição.

Embora as ações sejam de responsabilidade compartilhada entre os entes federados, conforme prevê a Constituição, o Ibama mantém iniciativas preventivas – por meio do Prevfogo – alinhadas aos dados de monitoramento de incêndio e áreas de queimadas no país.

Brigadistas

O risco iminente já justifica a contratação de brigadistas para “atender a necessidade temporária de excepcional interesse público”, conforme prevê a Lei 8.745/1993. Para cada período e região, o Ibama, contrata brigadas especializadas em biomas, com agentes indígenas, quilombolas e de comunidades que conheçam o território e possam contribuir de forma efetiva com as ações preventivas.

Confira na portaria publicada nesta segunda-feira (29), no Diário Oficial da União, os períodos e regiões que tiveram situação de emergência ambiental declarada no período de fevereiro de 2024 a abril de 2025.

Fonte: EBC GERAL

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INEP publica resultado da prova objetiva do Revalida 2024/1

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) publicou nesta sexta-feira, 26, os resultados da prova objetiva e as notas preliminares da parte discursiva do Revalida 2024/1.

A prova objetiva, que avalia os conhecimentos teóricos dos candidatos, teve seu resultado final divulgado, permitindo aos participantes uma análise mais precisa de seu desempenho. As notas provisórias da prova discursiva, que aborda questões práticas e casos clínicos também estão disponíveis.

O prazo para interposição de recursos em relação aos resultados divulgados se encerra em 2 de maio, oferecendo aos participantes a oportunidade de contestar possíveis equívocos ou inconsistências identificados em suas avaliações. Após esse período, o INEP analisará os recursos e divulgará o resultado final em 23 de maio, consolidando o processo de avaliação do Revalida 2024/1.

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Planos de saúde coletivo terão aumento de 14% em terceiro ano de alta

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De acordo o levantamento, o mercado tem sido pressionado por aumentos de preços acima de 15% desde meados de 2023

Os planos de saúde coletivos terão reajuste de dois dígitos neste ano, de acordo com relatório da XP Investimentos com dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). O aumento médio foi de 15% no período entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024.

De acordo com o levantamento, os reajustes se mantêm nesse patamar pelo terceiro ano seguido. Em 2023, a alta média nos preços de planos coletivos foi de 14,38%; em 2022, os reajustes oscilaram na casa de 11,54%.

Dados da ANS registram 50,9 milhões de beneficiários no mercado, com 88,6% deles nos planos coletivos, sejam empresariais e por adesão, quando vinculados a uma entidade de classe ou administradora de benefícios.

Os reajustes dos planos individuais e familiares são limitados pela agência, que fixa um teto.

Na lista de maiores grupos, o levantamento cita SulAmérica, Bradesco Saúde e Amil como os responsáveis pelas maiores taxas, superiores a 20%.

De acordo o levantamento, o mercado tem sido pressionado por aumentos de preços acima de 15% desde meados de 2023.

Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro pressionam os números para cima, com reajustes na casa de 20% nos últimos meses.

A expectativa dos especialistas responsáveis pelo relatório é de que “as precificações mais agressivas continuem ocorrendo por pelo menos mais um ano no mercado de planos de saúde”.

Novo reajuste deve ser definido no mês de maio (Arte/R7)

Entre os fatores que justificam a alta estão o aumento das despesas dos planos de saúde, com a retomada de atendimentos que haviam sido interrompidos durante a pandemia da Covid-19, inflação de custos e incorporação de novas tecnologias.

O mercado de planos odontológico possui uma dinâmica distinta. Os aumentos de preços permanecem no nível de um dígito.

”As empresas que oferecem planos odontológicos juntamente com planos de saúde, como Hapvida, SULA e Amil, estão no limite superior dos aumentos de preços, enquanto a Odontoprev – que é uma operadora puramente de planos odontológicos – permanece no limite inferior”, diz outro trecho do documento.

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