Mãe: Delicadeza com nuances e conteúdos

Por Maria Coutinho

Comemorar o dia das mães não é invenção contemporânea. Na idade antiga os mortais reverenciavam as mulheres que davam a luz aos Deuses. Conta a historia que solenizar a fertilidade, a prosperidade, o amor à fartura e a comunhão na época, representava o reconhecimento do poder feminino. Porém, somente no século 20, quando a americana Anna, mergulhou em profunda depressão ao ficar órfã e suas amigas na tentativa de ajudá-la, promoveram uma festa em homenagem a todas as mulheres vivas ou falecidas, assim a moça reencontrou a felicidade e as mães, ganharam um dia exclusivamente para elas.

Há exatamente 90 anos, em pleno sertão nordestino, nascia Amélia Filha. Durante a segunda guerra mundial aportou nas terras acreanas, trabalhou na lavoura por longo tempo, mas, como professora foi que ganhou destaque. Casou-se, vivenciou dez gestações, mas, foi mãe apenas seis vezes, que lhe deram seis netos e cinco bisnetos.

Essa guerreira nos dá uma lição de vida ao falar sobre a força da maternidade, “ser mãe é renascer com filhos, netos e bisnetos. Constituímos a evolução, que harmoniza o universo, somos perfeitas, e o ventre é abrigo seguro para nossas crias. Viramos leoas em defesa delas e isso acontece independente de idade, cor, credo, etnia ou condição social”, conclui.

Ninguém duvida que colinho de mãe seja lugar mágico, mima e cura “dodói”. Ambiente adequado aos momentos de aflição, conectado ao amor, terapia perfeitamente divina. Para a ginecologista Leodir Saadi, nada supera a maternidade e revela, “Sou mãe três vezes. Sou avó e mesmo com vasta experiência profissional, me emociona celebrar a chegada de um bebê que nasceu pelas minhas mãos. Participo desse prazer familiar todos os dias, universo de mãe é sagrado e a elas desejo meu carinho”, diz.

Espaço ‘Mimo de Mulher’

Mães e Divas nessa dobradinha elas se garantem! Prova disso, foi o insight que a empresária Marilda Ramos demonstrou ao observar a inexistência de ambiente exclusivo para mulheres e seus filhos pequenos em Brasileia. Considerando a desfeita, Marilda iniciou um movimento em busca de suprir tal necessidade.

Para empresaria, o conceito de mãe e mulher não se resume em maternidade, casa, comida e roupa lavada. Se faz necessário também o espaço que lhes proporcionem liberdade, respeito e entretenimento, “considerando que mãe só se diverte ao lado das crias, em consenso, minha casa se transformou em um ponto de encontro das Divas e filhos. Festejamos a vida com músicas e pautas variadas, o momento é nosso e a presença masculina é dispensada“, destacou. Além da visão privilegiada, o ambiente dispõe de parque reservado para crianças enquanto as mamães se divertem.

Em homenagem ao Dia das Mães, as Divas produziram um megaevento com ótimo repertório musical, excelente cardápio e brindes. A organização foi impecável e a diversão garantida. Durante a festa a troca de ideias fluiu positivamente.

Nina Quitanilha refere que os encontros funcionam como grupo operativo onde a cultura e o lazer se misturam aos cuidados com as crianças. Lugar em que a delicadeza matriarcal encontra soluções para as questões levantadas.

 

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Publicado por
Alexandre Lima