Mãe de siamesas que dividem o coração faz vídeo das filhas: ‘Médicos falam que não vão sobreviver’

Em Brasília, as crianças seguem passando por exames e avaliações/ Foto: Reprodução Instagram

Em Brasília, as crianças seguem passando por exames e avaliações/ Foto: Reprodução Instagram

As gêmeas siamesas Aylla Sophia e Allana Rhianna, que nasceram no dia 3 de abril, em Brasília, seguem internadas juntamente com sua mãe, Alice Fernandes, de 18 anos, no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), no Distrito Federal. As crianças dividem o mesmo coração, fígado e intestino.

Alice descobriu a situação das filhas durante um ultrassom, feito em Brasiléia, no interior do Acre, em seguida ela foi transferida para Rio Branco e depois para Brasília, onde deu a luz.

Alice é casada com Adriano Silva Fernandes, de 22 anos, e ambos moram no Ramal Santa Luzia, Seringal Apudí, zona rural de Brasiléia.

As bebês estão se alimentando por sonda e estão no oxigênio. Em entrevista, a mãe disse que as expectativas dos médicos para as filhas não são boas. “Falam que elas não vão sobreviver por muitos dias porque só é um coração mesmo. Só confirmaram o que os outros médicos já tinham falado quando estavam na minha barriga”, disse ao site.

Em todo o mundo, a taxa de nascimentos de gêmeos siameses é de um a cada 60 mil partos. As bebês Aylla e Allana se tratam de um caso raríssimo. A família mora na zona rural de Brasiléia, no Ramal Santa Luzia, Seringal Apudí e descobriu a gravidez antes mesmo de realizar o chá revelação.

Em Brasília, as crianças seguem passando por exames e avaliações. Os nomes das gêmeas já foram escolhidos, Aylla Sophia e Allana Rhianna.

“Falam que elas não vão sobreviver por muitos dias porque só é um coração“

Em Brasília, as crianças seguem passando por exames e avaliações e não tem previsão de alta. Em um vídeo publicado no storie do seu Instagram, Alice mostra as crianças.

“Meu desejo é que minhas filhas fiquem bem, que os médicos façam o possível. Claro que em primeiro lugar vem Deus, que é o médico dos médicos, mas quero que lutem por elas. Dizem que não vão sobreviver, mas acredito que se a gente lutar, a gente consegue. Quero que as duas sobrevivam”, conta a mãe da Aylla Sophia e Allana Rhianna, que se encontram em Brasília.

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