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Lula quer Jorge e Petecão disputando o Senado juntos para tentar conter avanço da direita

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O objetivo petista é conter um possível avanço da oposição no Senado em 2026, num eventual segundo mandato de Lula ou eleição de um outro candidato apoiado por ele

O presidente Lula manifestou temer uma avalanche da direita eleitos para o Senado em 2026 e passou a orientar ao PT nos estados a convencerem as suas maiores e melhores lideranças. Foto: internet

Jornal O Globo.

Petistas acreanos que sonhariam com um possível retorno ao poder estadual através de uma candidatura do ex-governador e ex-senador Jorge Viana ao Governo do Acre em 2026, podem tirar o cavalinho da chuva. Por decisão pessoal, depois de duas derrotas seguidas, em 2018 para a reeleição ao Senado e em 2022 para o Governo do Estado, Jorge Viana já demonstrava disposição de buscar eleição ao Senado em 2026 e agora tem uma candidatura ao posto como missão dada pela direção nacional do PT em obediência a pedidos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na semana passada, antes de baixar ao hospital para dois procedimentos cirúrgicos, o presidente Lula manifestou temer uma avalanche de bolsonaristas eleitos para o Senado em 2026 e passou a orientar ao PT nos estados a convencerem as suas maiores e melhores lideranças, caso de Viana no Acre, a desistir de candidaturas aos governos estaduais e mirarem o Senado.

É no Senado que os seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro buscam ser maioria para prosseguirem com as suas principais causas: a anistia de Bolsonaro e dos seguidores presos e o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como é o caso de Alexandre de Moraes.

O objetivo petista é conter um possível avanço da oposição no Senado em 2026, num eventual segundo mandato de Lula ou eleição de um outro candidato apoiado por ele. Portanto, as candidaturas vistas como mais competitivas do seu arco de alianças devem mirar uma vaga na Casa, em vez de disputar para governador. O plano deverá diminuir o número de postulantes às chefias de Executivos estaduais, deixando o partido livre para formar chapas, por exemplo, com siglas como PSD, MDB e Republicanos – embora, no Acre, o Partido seja fiel ao bolsonarismo.

O Senado vai renovar dois terços dos seus integrantes no próximo pleito. O ex-presidente Jair Bolsonaro já direcionou a estratégia do PL para conquistar o maior número possível de cadeiras.

O Palácio do Planalto tem elaborado cenários de renovação do Senado com base na atual correlação de forças da Casa. As análises apontam que, se o resultado não for ao menos mediano, o presidente perderia a governabilidade em um eventual segundo mandato. Interlocutores do presidente chegam a citar a possibilidade de uma “avalanche” bolsonarista.

Na composição atual, o Planalto considera ter 39 senadores na base, 29 consolidados na oposição e 13 em disputa, a depender da votação e da pauta. É no grupo mais próximo ao governo que ocorrerão mais trocas em 2026.

O cenário visto como mais preocupante está no Norte e Centro-Oeste, que reúnem 11 Estados. Os cálculos mostram que há chances de serem eleitos 22 senadores de direita ou extrema-direita, o que daria fôlego ao bolsonarismo. Para fazer frente ao cenário mais pessimista, Lula pediu ao PT que sejam lançados apenas nomes com real viabilidade de vitória, seja da própria sigla ou de legendas próximas.

Uma série de acordos que o governo fez para a eleição municipal já buscou não melindrar aliados em prol de composição para chapas do Senado em 2026. Em 2024, das 26 capitais, o PT apoiou aliados em 13.

Em duas disputas mais recentes, o PT reduziu o número de candidaturas a executivos estaduais. Em 2022, foram lançados 13 nomes, enquanto, em 2018, concorreram 16.

Um sinal de que Lula quer apostar em nomes que avalia como mais competitivos para o Senado é o movimento que vem articulando para o Rio Grande do Sul, onde o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, antes cotado para disputar o governo, deve buscar uma vaga ao Senado.

No Rio, o PT não terá candidato ao Palácio Guanabara e deve apoiar a possível candidatura do prefeito Eduardo Paes (PSD). Para o Senado, há conversas sobre a candidatura da deputada Benedita da Silva.

Auxiliares do presidente apostam no vice-presidente Geraldo Alckmin para o Senado em São Paulo, caso não fique com a vaga de vice na eventual chapa à reeleição de Lula. Alckmin é tido como único nome competitivo para enfrentar o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que deverá ser candidato pela oposição. Uma ala petista já defende que o partido não lance nomes ao governo de São Paulo para centrar forças na eleição de parlamentares.

Em Mato Grosso, o PT já admite que a prioridade será eleger o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), ao Senado, em vez de lançar candidatura própria ao governo estadual, onde avalia apoiar um nome de legenda aliada, como o MDB. Fávaro já é senador licenciado por Mato Grosso.

Em Pernambuco, o governo vê caminho para eleger dois senadores. Os nomes mais prováveis são Humberto Costa (PT), que buscará a reeleição, e o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos). No Amazonas, o senador Omar Aziz (PSD) deve ser candidato de Lula ao governo, enquanto o senador Eduardo Braga (MDB) e o ex-deputado Marcelo Ramos (PT) concorrem ao Senado. No Paraná, o presidente de Itaipu, Enio Verri, e o deputado federal Zeca Dirceu (PT) se colocaram à disposição para disputar as duas vagas – a deputada e ex-senadora Gleisi Hoffmann também é lembrada.

Isso significa também que no Acre, o senador Sérgio Petecão, que deve ser candidato à reeleição pelo PSD, deve ser o segundo candidato da chapa petista, a ser encabeçada por Jorge Viana na estratégia do PT de Lula para evitar fortalecimento do bolsonarismo no Senado.

O senador Sérgio Petecão, que deve ser candidato à reeleição pelo PSD, deve ser o segundo candidato da chapa petista. Foto: internet

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“Os de Dentro contra Os de Fora”: Brasileense reacendem amizade e tradição em pelada de fim de ano

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Jogo reúne quem saiu da cidade em busca de oportunidades e quem ficou; 4ª edição do evento celebra mais que futebol, mas união e memórias de décadas

Em sua 4ª edição, pelada “Os de Dentro de Verde contra Os de Fora de Azul” teve placar elétrico, mas a grande vitória foi o reencontro de amigos para celebrar o fim de ano. Foto: Marcus José

Foi muito mais que uma simples pelada. Neste sábado (27), filhos de Brasileia reuniram-se para a 4ª edição do já tradicional jogo “Os de Dentro contra Os de Fora” organizado pelo boleiro Nokim Gugel. A partida reuniu aqueles que saíram do município em busca de sonhos profissionais e os que permaneceram, revivendo em campo as brincadeiras e a cumplicidade dos tempos de garoto.

O evento, que marca o fim de ano, transcendeu os 90 minutos de jogo. Foi um reencontro para matar a saudade da distância, fortalecer laços e manter viva uma história de amizade construída ao longo de décadas. Em campo e fora dele, o espírito foi de união, paixão e celebração de uma origem comum, provando que algumas tradições são mantidas não apenas pela bola, mas pela força do coletivo.

A 4ª edição do tradicional jogo “Os de Dentro contra Os de Fora”, realizada em Brasileia, terminou com um empate de 4 a 4, decidido nos minutos finais após uma partida de reviravoltas. Foto: Marcus José

Emoção até o último minuto: jogo tradicional de Brasileia termina em empate de 4 a 4 após virada e reação nos acréscimos. Foto: Marcus José 

A partida foi tão emocionante quanto o reencontro que a motivou. A 4ª edição do tradicional jogo “Os de Dentro contra Os de Fora”, realizada em Brasileia, terminou com um empate de 4 a 4, decidido nos minutos finais após uma partida de reviravoltas.

‘Os de Casa’ abriram o placar, mas ‘Os de Fora’ conseguiram empatar, virar e ampliar para 4 a 2. A reação veio no final: já no segundo tempo, os da casa diminuíram e, em uma arrancada nos últimos dois minutos, conseguiram o gol do empate. O resultado, no entanto, foi apenas um detalhe para a celebração maior do evento: a alegria de rever amigos de longa data e matar a saudade em mais uma confraternização de fim de ano.

Fotos da Confraternização
Veja vídeos:

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Mailza acompanha sala de situação do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil diante do avanço das cheias no Acre

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A vice-governadora do Acre, Mailza Assis, acompanhou, neste sábado, o trabalho realizado na sala de Comando Operacional do Corpo de Bombeiros Militar e da Defesa Civil Estadual, onde são monitoradas em tempo real as condições climáticas, o nível dos rios e os impactos das chuvas em todo o estado.

A estrutura reúne informações de todos os municípios e permite o acompanhamento permanente do período chuvoso e das cheias que podem ocorrer.

Durante a visita, a vice-governadora destacou que o estado mantém vigilância constante sobre os principais rios e está preparado para prestar o suporte necessário às populações atingidas.

“Aqui nós temos todo o controle de todo o estado, todos os rios, todos os municípios, e estão sendo muito bem observados e também estamos prontos para acolher e dar o suporte que for necessário e que caiba ao estado”, disse.

A sala de situação concentra dados atualizados, observações técnicas e o planejamento das ações emergenciais, garantindo resposta rápida em caso de agravamento do cenário.

Em Rio Branco, o Rio Acre ultrapassou a cota de transbordamento, provocando alagamentos em áreas ribeirinhas e acendendo o alerta das autoridades para a possibilidade de novas ocorrências, caso o volume de chuvas se mantenha elevado.

A Defesa Civil Estadual segue em articulação com os municípios, monitorando os níveis dos rios e orientando as ações preventivas e de atendimento às famílias afetadas. A recomendação é que moradores de áreas de risco permaneçam atentos aos comunicados oficiais e sigam as orientações dos órgãos de segurança e proteção.

VEJA O VÍDEO:

 

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Elenco do Vasco começa última fase de treinos visando o Estadual

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Foto Sueli Rodrigues: Recuperado de uma cirurgia no joelho, o volante Bernardo vem treinando forte

O elenco do Vasco realizou um treino leve neste sábado, 27, na Fazendinha, e começou a última fase de preparação visando o Campeonato Estadual. A primeira etapa de treinamento foi desenvolvida em Cardoso Moreira, no Rio de Janeiro.

“Fizemos um regenerativo e neste domingo(28), vamos trabalhar em dois períodos. Os trabalhos serão intensos até o início do Estadual”, declarou o técnico Erick Rodrigues.

Cabeludo recebe proposta

O volante Cabeludo recebeu uma proposta do futebol do Bahia e a diretoria do Vasco avalia se libera ou não o atleta.

“Vamos avaliar com cautela. Se liberarmos o Cabeludo, precisaremos ir em busca de um jogador para posição”, explicou Erick Rodrigues.

Contra o Galvez

Depois de realizar amistosos no Rio de Janeiro, o Vasco enfrenta o Galvez na terça, 30, na Fazendinha. Erick Rodrigues vai montar a equipe com força máxima.

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