Marcus José e Ascom PC/AC
A cooperação na troca de informações e união das forças policiais no território nacional tem permitido que os mais diversos criminosos sejam alcançados pela Justiça brasileira.
Na manhã desta sexta-feira, 24, uma operação foi desencadeada pela Polícia Civil do Estado do Acre, com apoio da Polícia Civil do Estado de São Paulo e do Ministério da Justiça, com o objetivo de desarticular célula de organização criminosa acreana que atuava na capital paulistana.
Com o investigado foi apreendido uma célula de identidade falsa, a qual era utilizada para evitar a prisão em caso de abordagem por policiais daquele estado, vez que possuía mandado em aberto por integrar organização criminosa e porte ilegal de arma de fogo.
As pessoas investigadas exerciam funções essenciais à existência da organização, cuidando da logística das ações criminosas, bem como da parte financeira da organização criminosa.
A ação foi coordenada pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil acreana, em conjunto com a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) e Delegacia de Combate ao Narcotráfico (DENARC), com apoio imprescindível da Polícia Civil de São Paulo e do Ministério da Justiça, através do programa V.I.G.I.A (HÓRUS) da Secretaria de Operações Integradas (SEOPI).
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Entre os crimes cometidos pelo homicida e seus comparsas, que foram elucidados pela Polícia Civil, estão o de Edson Oliveira Gonçalves, de 39 anos, morto com oito tiros após ter a casa invadida e ser sequestrado com sua esposa no bairro Vila Acre, no dia 11 de junho deste ano.
Outro crime solucionado pelos agentes foi o do jovem Ítalo Oliveira de Brito, de 18 anos, que foi amarrado e morto a tiros na tarde do dia 26 de junho dentro de um residencial localizado na Travessa Pedro Altino, no bairro Vitória, em Rio Branco.
Também o que aconteceu no dia 29 de junho, quando mais uma vítima do membro da facção, Nunes Pereira de Assunção, de 30 anos, foi executado a tiros na frente a sua casa localizada no Beco do Buriti, na divisa dos bairros Recanto dos Buritis e Santa Inês, no Segundo Distrito de Rio Branco.
As Investigações colhidas de forma detalhada demonstram que o membro do Comando Vermelho, além de executar esses crimes de homicídio, tem participação em outros crimes contra a vida, sequestro e organização criminosa. Após o cumprimento do mandado de prisão, o preso foi encaminhado ao presídio Francisco D’Oliveira Conde.
“A Policia Civil agradece o apoio destas instituições que foi fundamental para execução dos mandados de busca e prisão de uma importante liderança, cuja atuação gerava grandes prejuízos a sociedade acreana.”, comentou o Diretor de Inteligência da Polícia Civil do Acre.