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Justiça decreta prisão de motorista que atropelou e matou servidora do TJAC, Juliana Marçal

Juliana foi atropelada durante uma confusão em um bar e o principal suspeito está foragido.

A Justiça do Acre decretou a prisão temporária de Diego Luiz Gois Passo, apontado como responsável pelo atropelamento que resultou na morte da advogada Juliana Chaar Marçal, de 36 anos, na madrugada de sábado, 21, em Rio Branco.

A decisão, assinada pelo juiz Robson Aleixo na noite de domingo, 22, determina que o suspeito seja localizado e encaminhado a uma unidade prisional assim que capturado, com base na Lei 7.960/89, no Código de Processo Penal e na Constituição Federal. A Secretaria de Segurança do estado informou não ter a identificação do suspeito.

O incidente ocorreu nas dependências do Dibuteco, durante uma confusão envolvendo um grupo de advogados, incluindo Juliana, e jovens conhecidos como “agroboys”. Segundo testemunhas, a briga começou após a queda de um copo próximo à mesa dos rapazes, gerando um desentendimento. Apesar de uma tentativa de conciliação, a tensão escalou na saída do estabelecimento, por volta das 4h.

Imagens mostram o advogado Keldheky Maia sacando uma arma e disparando, enquanto Juliana tentava contê-lo. Em seguida, uma caminhonete conduzida por Diego Passo avançou sobre os advogados, atropelando Juliana e Keldheky. A advogada foi socorrida pelo Samu, entubada no local e levada ao Pronto-Socorro de Rio Branco, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu durante cirurgia na tarde de sábado.

Justiça do Acre decretou a prisão temporária de Diego Luiz Gois Passo, apontado como o responsável pelo atropelamento – Foto: ac24horas

Paralelamente, a Polícia Civil cumpriu três mandados de busca e apreensão, com foco em localizar a arma de fogo supostamente utilizada durante a briga que antecedeu o atropelamento fatal. Um dos investigados é o advogado Keldheky Maia, apontado como responsável por efetuar disparos durante a confusão. Segundo as investigações, ele não possui registro da arma.

Juliana Marçal foi brutalmente atropelada quando tentava apartar uma briga generalizada do lado de fora da casa noturna. A caminhonete envolvida na ocorrência avançou contra um grupo de pessoas e atingiu a servidora, que chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.

A Polícia Civil segue com as investigações para esclarecer todas as circunstâncias do crime e responsabilizar os envolvidos.

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Publicado por
Alexandre Lima