Judiciário poderá parar suas ações em Brasiléia por falta de espaço adequado

Fórum ainda não foi reformado e não oferece condições de trabalhos.

Alexandre Lima

Um comunicado do Ministério Público do Estado do Acre à Comarca durante a tarde desta quarta-feira (10) e apoiado pelos advogados, pode afetar todo o atendimento na área jurídica em Brasiléia, uma vez que está relacionado a falta de espaço para realizar suas atividades no âmbito jurídico, e poderá levar a interrupção dos trabalhos por tempo indeterminado.

Tendo vista que, atualmente o Fórum Evaldo Abreu de Oliveira, já deveria ter passado por reformas em suas dependências. O prédio localizado no centro da cidade de Brasiléia, foi assolado pela enchente ocorrida no mês de fevereiro passado.

Em maio, a corregedora geral da Justiça, desembargadora Regina Ferrari, da juíza-auxiliar da Presidência, Mirla Regina, e de diretores, a desembargadora-presidente se reuniu com os juízes Clóvis Lodi (diretor do Fórum) e Gustavo Sirena, na oportunidade em que discutiram estratégias para que os trabalhos voltassem à normalidade.

Atualmente, muitas das audiências estão sendo realizadas no Centro Integrado de Cidadania – CIC, em salas improvisadas, e a parte criminal estava sendo realizadas no Fórum central, com entrada pela lateral do prédio, pois a fachada ainda está fechada por tapumes.

A sala do Tribunal do Júri ainda está tomada por móveis, sem condições para a realização de julgamentos, fato esse que alguns com datas marcadas, foram suspensos. Devido esses problemas resolveram que, caso as medidas não sejam tomadas, haverá uma paralização das atividades por tempo indeterminado.

Também foi informado que, os advogados atuantes na Comarca de Brasiléia, estão reclamando a sala da OAB dentro das dependências do Fórum. Segundo o advogado Dr. Dilsomar Ribeiro Campos, esta sala é crucial, aja visto que, com a falência da defensoria pública na região, os advogados militantes é que estão impulsionando os processos como defensores ativos, não tendo muitas vezes, como tratar bem seus clientes nas dependências.

A defensoria pública em Brasiléia não trabalha mais com processos criminais. Os advogados que atuam na cidade, auxiliam o judiciário quando aceitam o encargo de defensor nomeado, pois até para receber os honorários destas ditas ações, é necessário executar o Estado que se nega a todo custo, em pagar os advogados.

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