A indignação dos familiares de Anderson Moraes dos Santos (22) teve início ao saberem que a falta de um perito criminal na fronteira, dificultou o resgate do corpo que somente foi retirado do local após quase sete horas da tragédia. O local, fica uma colônia com acesso pelo ramal do km 19 da BR 317 (Estrada do Pacífico), mais 24 quilômetros até o ponto.
Para piorar, o 5º Batalhão dos Bombeiros localizado na cidade de Epitaciolândia, está a cerca de duas semanas sem o carro ambulância, que poderia ajudar no resgate e se encontra na Capital em manutenção.
Soma-se aí, o fato de não ter um médico legista na fronteira, o que fez que os familiares ficassem ainda mais revoltados, pela demora de liberar o corpo para ser velado e enterrado. “Isso é revoltante! A falta desse profissional e um carro nos deixou revoltado com quem deveria dar assistência nesse momento terrível. Sem falar que, com a falta do médico legista ainda corremos o risco de ter que esperar por mais horas, os técnicos virem da Capital”, desabafou parentes no necrotério.
Somente por volta das 17 horas, quase 10 horas depois da tragédia, o corpo foi liberado aos familiares após liberação de um documento da Delegacia de Brasileia.