Cotidiano

Jorge Viana critica abandono de obras e defende diálogo com rivais no Acre

Ex-governador e possível candidato ao Senado em 2026 cita Parque da Maternidade e Teatro Plácido de Castro como exemplos de descaso e questiona: “De onde veio essa coisa do ódio?”

Em tom de reconciliação, ex-governador critica cultura das selfies e ataques nas redes e promete trabalhar com todos os partidos se for eleito senador em 2026. Foto: internet 

Em entrevista que misturou crítica política e saudosismo administrativo, o presidente da ApexBrasil e possível pré-candidato ao Senado, Jorge Viana (PT), afirmou não ver problemas em dialogar com lideranças de direita no Acre, como o governador Gladson Cameli (PP), o senador Alan Rick (União Brasil) e o prefeito de Rio Branco Tião Bocalom (PL). “Por que agora o ódio? Por que tratar a gente como inimigo?”, questionou durante o programa Café com Notícias, da TV5, com o cabeça chata Washington Aquino.

O ex-governador listou uma série de obras de sua gestão que, segundo ele, estão abandonadas: Parque da Maternidade, Biblioteca Pública, Teatro Plácido de Castro e estações de tratamento de água e esgoto. “Custa cuidar?”, indagou, ao defender uma política de cooperação em vez de confronto. A declaração sinaliza um possível reposicionamento do petista no cenário político acreano rumo às eleições de 2026.

Em discurso que busca resgatar um estilo de política mais conciliadora, o ex-governador Jorge Viana defendeu publicamente o fim da polarização no Acre e a volta aos tempos em que todos eram “farinha do mesmo saco”. Durante entrevista, o presidente da ApexBrasil e possível candidato ao Senado em 2026 rejeitou o discurso de confronto que marcou a política recente e criticou a cultura das selfies e dos ataques virtuais.

“Antes, éramos todos farinha do mesmo saco. Agora cada um quer ter um saco separado, pra quê? Pra ficar fazendo selfies e xingando os outros na internet? Não contem comigo pra isso”, afirmou Viana, em claro repúdio às práticas que dominam o cenário político atual.

O ex-senador concluiu com um compromisso: caso volte ao Congresso Nacional, trabalhará de forma conjunta com todos os prefeitos e parlamentares, independentemente de partidos ou ideologias, afirmando que “quem ganha mandato tem que ser parte da solução, e não parte do problema”.

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Publicado por
Marcus José