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Johnson diz que seu governo não renunciará após saída de ministros

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Titulares da Saúde e das Finanças renunciaram nessa terça-feira

Por William James

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse nesta quarta-feira (6) que seu governo não renunciará após a saída de dois de seus mais importantes ministros (da Saúde e das Finanças).

Além disso, uma série de autoridades de menor escalão também se demitiram em protesto contra sua liderança.

Johnson afirmou a parlamentares que a economia está enfrentando momentos difíceis e que a invasão da Ucrânia pela Rússia representa a pior guerra na Europa em 80 anos.

“É exatamente o momento em que se espera que um governo continue com seu trabalho, não que renuncie”, disse o premiê ao Parlamento.

Isolamento

Boris Johnson está ficando cada vez mais isolado, atingido pela demissão de uma série de colegas de alto escalão, que disseram que ele não está apto a governar. O premiê, no entanto, prometeu continuar lutando e dizendo que não deixará o cargo.

Ele usou uma sessão semanal de perguntas e respostas no Parlamento para tentar resistir, repetindo as justificativas para o último escândalo.

Os secretários de Finanças e Saúde de Johnson renunciaram nessa terça-feira, após a mais recente turbulência a afetar o governo, que provocou a saída de cerca de 15 políticos de baixo clero e a retirada do apoio de parlamentares leais.

Com a maré de demissões aumentando, alguns questionaram se o primeiro-ministro pode preencher as vagas.

Johnson procurou reafirmar autoridade nomeando rapidamente Nadhim Zahawi como ministro das Finanças. Mas quando o ex-secretário de Educação Zahawi apareceu, na manhã de hoje, para definir as prioridades do governo, foi confrontado com notícias de novas demissões.

O desempenho do premiê nas perguntas foi recebido com resposta silenciosa e, ocasionalmente, risadas. Um membro do próprio partido de Johnson perguntou se haveria alguma circunstância em que deveria renunciar.

Ele respondeu que só desistiria se o governo não pudesse continuar.

“Quando os tempos estão difíceis, é exatamente o momento em que você espera que o governo continue com seu trabalho, não vá embora, que continue com o trabalho e foque nas coisas que importam para as pessoas”, disse Johnson ao Parlamento.

Hostilidades

O procurador Alex Chalk, o segundo consultor jurídico mais importante do governo, disse que o efeito cumulativo de uma série de escândalos fez com que a população não acredite mais que o governo possa manter os padrões esperados de franqueza.

“Lamento compartilhar esse julgamento”, afirmou.

O nível de hostilidade que Johnson enfrenta dentro de seu partido foi visto quando ele apareceu no Parlamento para a sessão de perguntas e diante dos presidentes de comitês selecionados para um interrogatório de duas horas.

“Suspeito que teremos que arrastá-lo chutando e gritando de Downing Street”, disse um parlamentar conservador à Reuters, falando sob condição de anonimato. “Mas se tivermos que fazer dessa maneira, então faremos.”

Johnson, ex-jornalista e prefeito de Londres que se tornou o rosto da saída do Reino Unido da União Europeia, obteve vitória eleitoral esmagadora em 2019, antes de adotar abordagem combativa e muitas vezes caótica no governo.

Sua liderança esteve atolada em escândalos e erros nos últimos meses. O premiê foi multado pela polícia por violar leis de lockdown da covid-19 e um relatório condenatório publicado sobre o comportamento de autoridades que quebraram suas próprias regras de isolamento.

Também houve reviravoltas políticas, uma defesa malfadada de um parlamentar que violou as regras de lobby e críticas de que ele não fez o suficiente para enfrentar a crise de custo de vida,. Muitos britânicos estão em dificuldades para lidar com o aumento de preços do combustível e dos alimentos.

* Reportagem adicional de Michael Holden, Elizabeth Piper e Kate Holton

 

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RJ: Paes usa IA para brincar com paulistas fãs de Madonna e vira meme

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Prefeito do Rio de Janeiro usou imagem feita com inteligência artificial para fazer piada com paulistas e distorções da imagem chamaram a atenção
Reprodução / X Eduardo Paes – 2/05/2024

Prefeito do Rio de Janeiro usou imagem feita com inteligência artificial para fazer piada com paulistas e distorções da imagem chamaram a atenção

Uma postagem feita por Eduardo Paes viralizou no X (antigo Twitter) chamou atenção desde quarta-feira (1) pelo resultado inesperado. O prefeito da capital fluminense usou inteligência artificial (IA) para fazer piada com os paulistas fãs de Madonna que estavam desembarcando na cidade e por conta da distorção na imagem, o assunto repercutiu.

“Bora Paulistada! Uma honra receber vocês no Rio! Tá liberado invadir nossa praia! Aliás, o Brasil todo é muito bem-vindo! A Cidade Maravilhosa é de todos os brasileiros!”, escreveu.

O resultado da imagem gerada por IA chamou a atenção dos usuários rapidamente e muitos deles comentaram a postagem original.

Em nota à imprensa, o prefeito admitiu, via assessoria, que faz uso desse tipo de tecnologia, mas admitiu que o resultado ficou “um horror.”

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Fonte: Nacional

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Em Porto Alegre, Lago Guaíba pode chegar a 5 metros nesta sexta-feira

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Por causa das chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, o Lago Guaíba, que banha a capital, Porto Alegre, pode elevar em até cinco metros o seu nível até esta sexta-feira (5). O último monitoramento aponta o nível de 3,37 metros, subindo oito centímetros por hora. 

A cheia deverá atingir a região das ilhas e a zona sul da cidade, além dos municípios de Guaíba, Eldorado do Sul e Barra do Ribeiro. 

“É muito importante que as pessoas saiam dessas localidades desde já, porque durante a madrugada já estarão sendo bastante afetadas e [isso] vai atingir um nível que nunca vimos”, alertou o governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul.

Em novembro do ano passado, o nível do Guaíba chegou a 3,46m e, em 1941, a enchente histórica no estado elevou o nível a 4,76m. 

 Atualmente, a cidade conta com um sistema de diques e um muro de concreto para fazer a contenção do lago em épocas de cheia. O Muro da Mauá tem três metros de altura e 2,647 quilômetros de comprimento e protege o centro da capital. “Os portões já foram fechados para evitar o alagamento dessa localidade, e a gente confia que terá a capacidade de responder a isso”, disse o governador. 

Municípios

No Vale do Taquari, o Rio Taquari já ultrapassou a cota de 33 metros na cidade, a maior da história da região. O prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo, manifestou preocupação com a ponte sobre o rio, na BR-386, que está coberta pelas águas.

“Tomara que a nossa ponte do Rio Taquari resista a esse desafio que está sendo oferecido a ela”, disse em entrevista a uma rádio. Na manhã de hoje (2), uma balsa colidiu com a estrutura da ponte, que liga Lajeado ao município vizinho, Estrela. 

O prefeito fez um apelo para que as pessoas das áreas potencialmente atingidas saiam de suas casas. “Precisamos vencer essa etapa de estabilização e salvamento das pessoas para depois começar a pensar nos outros desdobramentos que uma enchente sempre traz”, assegurou. No momento, os desabrigados estão sendo alojados em um ginásio municipal. 

No único hospital de Lajeado foram montadas barricadas de areia para impedir a entrada de água. Exames, cirurgias, tratamentos e consultas foram suspensos, mantendo apenas atendimento de urgência e emergência. Um hospital de campanha será instalado pelo governo federal na cidade. Terá 40 leitos de enfermaria.

Após reunião, hoje, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros, o prefeito de Santa Maria, na região central, Jorge Pozzobom, disse que essa é a maior crise climática do estado. “Em primeiro lugar, queremos salvar vidas, não tem outro caminho. Priorizamos resgate, evacuação e acolhimento”, disse, ressaltando a necessidade de agilidade na reconstrução das cidades. 

O prefeito de Faxinal do Soturno, Clóvis Montagner, também participou da reunião com Lula e relatou a dificuldade do município com a falta de combustíveis e pela impossibilidade de transferência de pacientes graves para outros municípios. “É a maior tragédia que temos notícia na nossa região e no estado”, disse. 

O prefeito de Muçum, Mateus Trojan, pediu apoio externo para desobstruir os acessos à cidade e para o abastecimento de suprimentos. “Estamos totalmente isolados”, afirmou, lembrando que a cidade já estava desestruturada desde as cheias do ano passado. 

Ele pede aos moradores que observem os riscos iminentes e as possibilidades de fuga, e lembrou a importância de manter o equilíbrio. “Sabemos o quanto é difícil manter a serenidade e o equilíbrio em uma situação de crise, mas isso é fundamental para que possamos coordenar cada ação”, explicou Trojan nas redes sociais. 

As aulas foram suspensas em toda a rede pública estadual e na maioria dos municípios atingidos os atendimentos em algumas unidades de saúde foram interrompidos.  

Fonte: EBC GERAL

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Tiroteio no Rio: chefe do tráfico é morto e ônibus são incendiados

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Ônibus é incendiado no Morro da Primavera, região da Zona Norte da capital fluminense
Reprodução – 2/05/2023

Ônibus é incendiado no Morro da Primavera, região da Zona Norte da capital fluminense

Wellington de Souza Gouvêa, conhecido como Gaguinho foi morto por policiais civis nesta quinta-feira (2). Ele era um dos chefes do Morro da Primavera, na Zona Norte do Rio de Janeiro (RJ). Ele estava em prisão domiciliar desde 2021.

A morte aconteceu em meio a confusão causada uma série de ônibus, diversos pneus, barricadas e outros objetos incendiados durante tiroteios em comunidades das zonas Oeste e Norte da capital fluminense. A causa das inquietações ainda não foi confirmada.

Quando Wellington foi baleado, ele estava com um comparsa, apelidado de Novinho. Eles chegaram a ser levados para um hospital, mas não resistiram.

Ruas bloqueadas na zona Norte

A Rua Silva Vale, também no Morro da Primavera, foi fechada com pneus em chamas e um ônibus foi incendiado na Rua Enaldo dos Santos Araújo, em protesto à morte dos traficantes.

Zona Oeste

Na comunidade Vila Aliança, em Bangu, diversas ruas foram bloqueadas por ônibus e caminhões colocados no meio da pista. Um fuzil foi apreendido por policiais militares do 14º BPM, também em Bangu.

Uma escola municipal foi impactada pela violência e três unidades de saúde foram fechadas pela segurança dos pacientes e funcionários. Outras duas tiveram parte do funcionamento afetado, como as visitas domiciliares.

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Fonte: Nacional

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