O deputado parabenizou o delegado da Polícia Federal local que conseguiu a vinda de uma equipe de Brasília para reforçar o atendimento aos imigrantes. “Vários outros serviços da Polícia Federal acabaram sendo represados por conta do atendimento aos estrangeiros. Os correios estão lotados e outros serviços básicos acabam faltando para a comunidade local”, argumentou Asfury.
O parlamentar também cumprimentou os prefeitos de Brasileia e Epitaciolândia que, apesar da pouca estrutura disponível, têm dado conta de manter a ordem e o atendimento em serviços básicos, como na área de saúde. “Na medida do possível todos estão sendo atendidos, mas é preciso ter um freio, pois ao resolverem suas situações eles comunicam a outros em seus países e a corrida não para nunca”, disse.
Para Asfury, o freio na corrente imigratória poderia ser instalado no país de origem, onde a Embaixada do Brasil em Porto Príncipe poderia fazer a triagem, emitir documentos e liberar a entrada dos imigrantes diretamente para a empresa que queira contratá-los.
“O que não dá é ficar seis meses retido em Brasileia à espera da regularização e usando a pequena estrutura disponível para as comunidades locais. Hoje somos testemunhas oculares das condições de vida dos imigrantes e dos transtornos à população”, afirmou o deputado, pedindo urgência nas reuniões das comissões para a apresentação de propostas para a solução do problema.
João Maurício
Foto: J. Simão
Agência Aleac