Acre
Jamyl Asfury propõe urgência de comissões da Aleac para caso dos haitianos
Em pronunciamento nesta quinta-feira, 11, o deputado Jamyl Asfury (PEN), 2º vice-presidente, sugeriu que as comissões permanentes de Direitos Humanos, de Segurança Pública e de Saúde se apressem na elaboração de relatórios sobre a questão dos haitianos em Brasileia. Segundo ele, a pressa é necessária para aliviar a estrutura dos serviços públicos das cidades da fronteira, que estão congestionados para o atendimento dos imigrantes e privando as populações locais. “Ontem pudemos ver imagens marcantes, são pessoas vivendo em condições subumanas, mas pelas quais não temos responsabilidade e nem condições para sua manutenção. E estas pessoas, mesmo sem querer, estão tirando a pouca estrutura que Brasileia e Epitaciolândia têm para atender suas populações”, relatou Asfury.
O deputado parabenizou o delegado da Polícia Federal local que conseguiu a vinda de uma equipe de Brasília para reforçar o atendimento aos imigrantes. “Vários outros serviços da Polícia Federal acabaram sendo represados por conta do atendimento aos estrangeiros. Os correios estão lotados e outros serviços básicos acabam faltando para a comunidade local”, argumentou Asfury.
O parlamentar também cumprimentou os prefeitos de Brasileia e Epitaciolândia que, apesar da pouca estrutura disponível, têm dado conta de manter a ordem e o atendimento em serviços básicos, como na área de saúde. “Na medida do possível todos estão sendo atendidos, mas é preciso ter um freio, pois ao resolverem suas situações eles comunicam a outros em seus países e a corrida não para nunca”, disse.
Para Asfury, o freio na corrente imigratória poderia ser instalado no país de origem, onde a Embaixada do Brasil em Porto Príncipe poderia fazer a triagem, emitir documentos e liberar a entrada dos imigrantes diretamente para a empresa que queira contratá-los.
“O que não dá é ficar seis meses retido em Brasileia à espera da regularização e usando a pequena estrutura disponível para as comunidades locais. Hoje somos testemunhas oculares das condições de vida dos imigrantes e dos transtornos à população”, afirmou o deputado, pedindo urgência nas reuniões das comissões para a apresentação de propostas para a solução do problema.
João Maurício
Foto: J. Simão
Agência Aleac
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Ventos fortes assusta moradores e causa prejuízo na fronteira
A gravação é narrada pelo proprietário do bar, que fica na saída de Epitaciolândia (BR-317), o mesmo narra à situação e diz que o veículo pertence à cantora que se apresentaria no local de festa.
Um forte vendaval atingiu a região de fronteira entre Brasiléia, Epitaciolândia e Cobija no começo da noite deste sábado, 13. O fenômeno climático provocou estragos em alguns setores da região. Um dos incidentes que mais chamou atenção ocorreu no Km 5 da BR 317, onde uma árvore caiu sobre uma picape estacionada em um bar nas proximidades da saída de Epitaciolândia.
O vídeo divulgado nas redes sociais mostra o momento imediatamente após o vendaval que atingiu a região. A gravação é narrada pelo proprietário do bar, que relata no momento que grava com o seu celular, que o veículo pertence à cantora que se apresentaria no local de festa.
O homem expressa gratidão por ter conseguido retirar seu cachorro do local momentos antes do incidente, agradecendo por ter evitado uma tragédia maior. O vídeo ilustra a intensidade do vendaval e destaca a resposta rápida do proprietário o momento de crise.
Os relatos registrados neste sábado incluem quedas de árvores, danos a estruturas e outros prejuízos que preocupam a comunidade. As autoridades locais estão mobilizadas para avaliar a situação e prestar assistência.
Veja vídeo:
Na capital do departamento de Pando (Cobija), também foi registrado ventos fortes nesta tarde de domingo, muitos setores da cidades registraram a passagem do vento, não houve registros de danos até o fechamento da matéria.
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Casal e bebê de 9 meses são alvos de tentativa de homicídio em Rio Branco
Na noite deste sábado, 12, uma tentativa de homicídio chocou a comunidade do km 12 da Rodovia AC-10, conhecida como Estrada de Porto Acre, em Rio Branco. O casal Maiara Bezerra da Silva, 22, e Cleverton Ferraz Freitas, 20, juntamente com o filho de 9 meses, foram atacados a tiros enquanto trafegavam de motocicleta.
De acordo com informações policiais, o casal e o bebê estavam na moto em companhia de amigos que seguiam à frente em outra motocicleta. No km 12, os amigos ameaçaram jogar uma garrafa em um caminhão que passava no sentido contrário. O caminhão parou, e um dos ocupantes desceu armado, disparando seis vezes contra a família.
Cleverton foi atingido de raspão nas costas, enquanto Maiara foi baleada nas nádegas, com o tiro saindo pela coxa. O bebê, que estava no colo da mãe, saiu ileso.
Moradores da área prestaram socorro e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A família foi encaminhada ao pronto-socorro de Rio Branco, e o estado de saúde é estável.
A Polícia Militar realizou buscas na região, mas o atirador fugiu. O caso será investigado pela Polícia Civil e Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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Motorista morre após perder controle do veículo e ser arremessado em capotamento na BR-364
Thiarlis de Araújo Marques, de 27 anos, morreu na manhã deste sábado (12) em um trágico acidente no km 40 da BR-364, entre Sena Madureira e Rio Branco, interior do Acre.
De acordo com autoridades de trânsito, Thiarlis, que conduzia um carro modelo Saveiro, teria dormido ao volante, invadindo a pista contrária e capotando várias vezes.
Durante o capotamento, o motorista foi arremessado para fora do veículo, sendo encontrado morto em uma área de mata próxima.
Thiarlis, natural de Cruzeiro do Sul, trabalhava como autônomo na venda de produtos para cama, mesa e banho, que estavam no carro e acabaram espalhados pela rodovia.
Parte da carga foi saqueada por populares que passavam pelo local. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas ao chegar, a vítima já havia falecido.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) isolou a área para o trabalho da perícia, e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) em Rio Branco para exames cadavéricos.
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