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Brasil

IPI de carros sobe em janeiro, dizem fabricantes após falar com Mantega

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Presidente da Anfavea, Luiz Moan, diz que alíquota ‘cheia’ será retomada.
‘Questão do IPI já era fato consumado. Não tenho dúvidas [que sobe]’, diz.

 IPI sobe em janeiro (Foto: Caio Kenji/G1)

IPI sobe em janeiro (Foto: Caio Kenji/G1)

G1Após conversa com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em Brasília, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, declarou, nesta quinta-feira (20), que o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre os automóveis terá aumento em janeiro de 2015.

“A questão do IPI já era para nos um fato consumado. Eu não tenho dúvidas [que em janeiro sobe]. Obviamente que eu toquei no assunto [do IPI com o ministro da Fazenda], mas a posição, como sempre, desde as reuniões anteriores, é de que há uma decisão do governo pela implementação da alíquota cheia do IPI em janeiro. Eu não pedi explicação. Essa é a posição do Ministério da Fazenda. Se vai ser repassado [para os preços], é uma decisão individual de cada empresa”, disse Moan a jornalistas.

Montadoras preveem vendas maiores em 2015
Mesmo com o aumento esperado no IPI de automóveis a partir de janeiro de 2015, o presidente da Anfavea disse que o setor espera vender mais carros no próximo ano e acrescentou que, até o momento, também não estão previstas demissões. Ele não deu estimativa, porém, sobre a alta de vendas esperada para o ano que vem.

“Eu acho que, como sempre, a indústria automobilística tem seus trabalhadores em um nível muito qualificado, o que significa investimento em treinamento muito forte. E a indústria sempre evitou fazer uma redução do pessoal em função desse investimento que foi feito. Vamos lutar o máximo possível para continuar produzindo e, principalmente, vendendo”, declarou Moan.

Ajuste nas contas públicas
A expectativa de aumento do IPI de carros em janeiro do próximo ano acontece em um momento que o governo tem de implementar um ajuste nas contas públicas, que registraram forte deterioração neste ano, para tentar retomar a confiança do empresariado e evitar pressões inflacionárias adicionais. Além do aumento de tributos, o governo também pode cortar benefícios – segundo economistas ouvidos pelo G1.

Alíquotas do IPI
Em junho deste ano, o governo anunciou que as alíquotas reduzidas do IPI para carros seriam mantidas até o fim do ano. Para os carros populares (com motor 1.0), o IPI, que está em 3%, deverá avançar, se a decisão do Ministério da Fazenda for confirmada, para 7% em janeiro – um aumento de quatro pontos percentuais.

Para carros com motor entre 1.0 e 2.0 flex, a alíquota do IPI segue em 9% até o fim deste ano, mas deverá subir para 11% (alíquota cheia) a partir de janeiro do ano que vem. Para os veículos com a mesma faixa de motorização, mas movidos apenas a gasolina, a alíquota é de 10% até o fim de 2014, mas deve avançar para 13% em 2015.

Para carros com motor maior do que 2.0 litros, já era válida a alíquota normal (não houve desconto), de 18% para os flex e 25% para os movidos a gasolina. O IPI para os utilitários é mantido em 3%, quando a alíquota normal é de 4% a 8%.

Crédito para veículos retorna
O presidente da Anfavea, Luiz Moan, avaliou também que o crédito bancário para compra de veículos está retornando. “Já tivemos em setembro uma melhoria de quase 8% no número de veículos financiandos. Em outubro, subiu em torno de 10%. Na última sexta-feira, houve aprovação da nova lei de retomada do veículo, que premia o consumidor adimplente. Que possibilita a redução do custo de financiamento, dá segurança jurídica para o sistema financeiro e uma vontade do sistema financeiro de voltar ao mercado financiando veículos”, declarou ele.

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“Lei da reciprocidade será em último caso”, diz Jorge Viana sobre tarifaço de Trump

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O cenário atual afeta diversos setores da economia brasileira, incluindo a exportação de suco de laranja, aço, proteína animal, além da indústria aeronáutica

Jorge Viana reforça a importância do diálogo e destaca que os dois países têm 201 anos de relações diplomáticas. Foto: internet 

CNN

O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, destacou em entrevista à CNN, nesta sexta-feira (11), a importância de manter uma abordagem diplomática nas relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos. Segundo ele, a lei de reciprocidade em resposta ao aumento de tarifas sobre produtos brasileiros só será utilizada em último caso e que o diálogo deve ser priorizando.

Viana enfatizou os 201 anos de relações diplomáticas entre os dois países e defendeu a necessidade de “limpar a área” para facilitar as negociações. Uma das propostas sugeridas é a extensão do prazo por 90 dias para a entrada em vigor das novas tarifas, permitindo maior tempo para discussões sobre o impacto na balança comercial.

O cenário atual afeta diversos setores da economia brasileira, incluindo a exportação de suco de laranja, aço, proteína animal, além da indústria aeronáutica. Viana citou como exemplo o caso da tilápia, onde dos US$ 55 milhões exportados globalmente pelo Brasil, US$ 52 milhões são destinados ao mercado americano.

Apesar das tensões, Viana mantém uma postura otimista e pragmática, destacando o apoio internacional recebido pelo Brasil, incluindo manifestações da China, Europa e importantes figuras políticas americanas. Ele ressalta que um posicionamento equilibrado é fundamental, considerando que os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil.

O representante da ApexBrasil também apontou a ausência de um embaixador americano no Brasil como um fator que dificulta as negociações, mas reforçou a importância de manter o foco nas condições comerciais, que segundo ele são favoráveis para uma boa negociação entre os países.

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Câmara aprova PEC que amplia prazo para que municípios paguem precatórios

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Proposta também autoriza o parcelamento excepcional de contribuições previdenciárias
Bruno Spada/Câmara dos Deputados – 15/07/2025

Proposta agora segue para análise do Senado

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (15), em dois turnos, uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que cria um limite para que municípios paguem precatórios, ou seja, dívidas com determinação de pagamento pela Justiça.

O texto agora segue para análise do Senado. Até o momento, a Constituição estabelece que as cidades paguem as dívidas até o fim de 2029.

Segundo o relator da proposta, deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP), o grande endividamento das cidades com relação a receita líquida não permite que os entes quitem a dívida até 2029 e, por isso, a ampliação.

A proposta também estabelece que as despesas do governo, anuais, com precatórios e requisições de pequeno valor determinadas pela Justiça sejam alocadas, em ao menos 10%, no resultado primário a partir de 2027.

Dessa forma, os precatórios ficam excluídos das despesas da meta fiscal de 2026. O relator alega que a medida é temporária.

Atualmente, mais de 4,5 mil cidades possuem tais dívidas, que ultrapassam R$ 88 bilhões.

A PEC ainda determina que a correção das dívidas pode ocorrer pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ou pela Selic. Isso dependerá de qual das duas opções serão relativas ao valor inferior no período.

Segundo o texto, fica ainda autorizado que os municípios, estados e o Distrito Federal parcelem, de forma excepcional, de contribuições previdenciárias que vencem até 31 de agosto de 2025.

O novo prazo é de até 15 dias após a promulgação da PEC. E quem escolher o parcelamento deve comprovar que possui condições de pagar a operação em até 15 meses vai ter o parcelamento suspenso.

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Polícia Federal deflagra Operação Destinatário contra fraudes no INSS no Pará

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Mandados são cumpridos no Pará e em São Paulo; grupo usava senhas de servidores para reativar benefícios ilegalmente

Edfício sede do INSS, em Brasília • Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (15) a Operação Destinatário, com o objetivo de desarticular um esquema de fraudes contra a Previdência Social. As ações ocorreram em Belém (PA) e em Santo André (SP), onde foram cumpridos mandados de busca e apreensão em locais ligados a um dos investigados. As identidades dos suspeitos não foram reveladas.

Segundo a PF, o grupo criminoso acessava de forma ilegal senhas de servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para reativar e transferir benefícios previdenciários de forma fraudulenta. Os valores desviados eram depositados em contas bancárias de terceiros, com o objetivo de dificultar o rastreamento do dinheiro.

Durante a operação, os agentes apreenderam documentos, mídias digitais e outros materiais que devem auxiliar no aprofundamento das investigações.

Os suspeitos poderão responder pelos crimes de estelionato qualificado e organização criminosa. As investigações seguem em andamento para identificar todos os envolvidos e detalhar a estrutura completa do esquema fraudulento.

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