Invasão de festa e assassinato de três jovens mostra a falta da segurança no Estado

Criminoso armado invadiu festa de aniversário e deixa três mortos e um ferido na Capital do Acre

Luana à esquerda não resistiu aos ferimentos e morreu a caminho do hospital. As outras duas vítimas morreram na madrugada/Foto: reprodução

O descontrole do governo do Acre


Alexandre Lima

Era o que faltava e deem graças a Deus que não se transforme em casos corriqueiros. Digo isso pelo fato do Acre, principalmente pelo governo que tem como gestor Sebastião Viana, do PT, vem mostrando em seu último ano de desgoverno, que perdeu as rédeas da segurança pública.

O crescimento das facções em todos os municípios mostra que os presídios do Acre estão sem controle. Ao menos cinco grupos vêm disputando território com mortes horrendas, como decapitações e mutilações seguindo exemplos de grupos islâmicos, que só falta mandar mensagens parabenizando e requerendo o crime para si.

Fechamento de presídios, tentativas de inaugurações de outros, não vai resolver. A falta de estratégias pelos órgãos de segurança para combater o mal na raiz, se resume no descontentamento dos combatentes, que esbarram em leis que beneficiam os bandidos, podendo ser levado a responder processos pelo simples fato de tentar se defender daquele que tinha um fuzil, enquanto ele estava com uma simples pistola.

As audiências de custódias e o Estatuto do Menor, se tornou um alívio aos bandidos e motivo de zombaria ao judiciário brasileiro. Enquanto isso, vídeos de espancamento, decapitações, humilhações e execuções em aniversário estão se multiplicando nos noticiários e grupos sociais a cada dia.

O que falta? O Acre que tem menos de 1 milhão de habitantes, que investe R$ 14 milhões em mídia e apenas R$ 7 milhões na Polícia Militar, está prestes a se transformar em um México disputado por gangues que matam, mutilam e expõem os corpos dependurados em pontes com línguas amarradas no pescoço e depois divulgam vídeos arrancando o coração.

Para o gestor, tudo está bem enquanto existir meia dúzia de asseclas lhe dizendo que nada acontece e pode dizer ao mundo, que o estado que nada produz, é exemplo de sustentabilidade.

 

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Alexandre Lima