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Acre

Impacto do contrabando e descaminho afeta a economia das cidades de Brasiléia, Epitaciolândia, Xapuri e Assis Brasil

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O problema é antigo deixado pela administração anteriores e as reclamações feitas pelos comerciantes, políticos e moradores de Brasiléia, já vem se acumulando em todos os setores, desde a esfera municipal, estadual e federal, se arrastando por mais de 25 anos.

O problema é antigo, e as reclamações feitas pelos comerciantes, políticos e moradores de Brasiléia, já vem se acumulando em todos os setores, desde a esfera municipal, estadual e federal, se arrastando por mais de 25 anos. Foto: capturada. 

Por Marcus José

Em Brasiléia e Epitaciolândia, grande parte do comércio de rua é abastecido por produtos provenientes dos grandes centros da Bolivia e Peruano, sendo que maior parta das mercadorias vem parte (Aduana Zona Franca Comercial de Cobija). Essa situação se deve, principalmente, à localização geográfica do estado, fator que facilita as rotas de descaminho e contrabando. A cidade de Epitaciolândia é a principal porta de entrada de mercadorias irregulares por fazer divisa com Cobija/Pando/Bolivia e Assis Brasil na tríplice fronteira, com sua Força comercial com Iñapare, localidade peruana da província de Tahuamanu, na regiao de Madre de Dio.

A situação comercial nas cidades de Brasiléia e Epitaciolândia, está intimamente ligada ao comércio transfronteiriço com a Bolívia e o Peru. A dependência desses produtos importados vem causando preocupações para os comerciantes locais, especialmente se houver questões relacionadas a regulamentações alfandegárias, tarifas ou flutuações cambiais que afetem o fornecimento ou os custos dos produtos. A necessidade de atravessar fronteiras e lidar com as complexidades da importação pode adicionar uma camada extra de desafios para os comerciantes. Seria interessante explorar maneiras de facilitar esse comércio transfronteiriço, garantindo ao mesmo tempo a conformidade com as regulamentações e promovendo um ambiente comercial mais estável e sustentável para os comerciantes locais.

A Polícia Federal e a Receita Federal têm papéis importantes na fiscalização das mercadorias na região de fronteira

A Polícia Federal é responsável por questões relacionadas à segurança e ao combate ao contrabando, enquanto a Receita Federal lida com a fiscalização aduaneira, incluindo a prevenção e combate ao descaminho e à sonegação fiscal. Em áreas onde o comércio transfronteiriço é significativo, como é o caso de Brasiléia e Epitaciolândia, esses órgãos desempenham um papel crucial na garantia da conformidade com as leis e regulamentos alfandegários, bem como na segurança das fronteiras.

De acordo com o código penal, o descaminho é o crime tributário relacionado à ausência de pagamento do imposto referente à mercadoria que entra e sai do país, punível com pena de um a quatro anos de reclusão. Quando a mercadoria é ilegal, o crime passa a ser contrabando, com pena de dois a cinco anos em reclusão.

Veja vídeo:


Em julho de 2023, o Procon entrou em funcionamento em Brasiléia, que tem o objetivo de alcançar pelo menos 85 mil atendimentos no ano em toda a região do alto acre, o escritório do Procon fica localizado na Secretaria de Agricultura da prefeitura de Brasiléia e também na OCA localizada no Centro Cultural, bairro Ferreira Silva.

O (PROCON), é um órgão cuja principal função é buscar a Conciliação a fim de solucionar o conflito entre consumidores e empresas. Uma das maiores funções desse órgão é prestar auxílio aos consumidores e garantir que as regras previstas na legislação estão sendo devidamente cumpridas, ou seja, oferecer orientação permanente sobre seus direitos e garantias; informar, conscientizar e motivar o consumidor. A orientação pode se dar pessoalmente ou por intermédio dos diferentes meios de comunicação, como telefone, e-mail, mídias sociais, palestras, publicações, entre outros.

Em relação aos ambulantes estrageiros, como fica fiscalização, já que as mercadorias expostas nas calçadas, e alguns pontos comerciais alugados por comerciantes bolivianos, não tem procedência ligada ao trâmites aduaneiros. Neste sentido, como consultar o PROCON, e perguntar o que é seu direito ou não, com tais mercadorias.

O problema e antigo, como nesta foto de junho 2013, todos os domingos na feira livre municipal de Brasiléia, ao lado do cemitério. Sem nenhum constrangimento, cerca de 24 barracas são levantadas e fecham o tráfego na Rua Domingos Lopes sem nenhum constrangimento. Foto: Alexandre Lima.

O problema do descaminho é antigo, deixado pela administração anteriores e as reclamações feitas pelos comerciantes, políticos e moradores de Brasiléia, já vem se acumulando em todos os setores, desde a esfera municipal, estadual e federal, se arrastando por mais de 25 anos.

Segundo foi apurado na época, até dezembro do 2012, os bolivianos pagavam uma taxa de que não chegava a R$ 10 reais, para que pudessem vender seus produtos pelas ruas da cidade de Brasiléia. Assim, causava um mal estar entre os comerciantes que pagam seus tributos.

Também não temos informações, se o fechamento de Ruas e Calçadas, em dia de feiras e comércios nas cidades acreanas tem o pedido protocolado no setor municipal, como também na Polícia Militar do município de Brasiléia e Epitaciolândia. Caso não tenha, a comercialização dessas mercadorias, está indo de encontro à Constituição Federal no que se refere ao direito de ir e vir do cidadão brasileiro.

Há anos, que as administrações vem tentando junto ao setor jurídico, encontrar uma solução para o problema que, além de ser ilegal, traz prejuízos aos que pagam seus impostos exigidos pelas leis do Brasil, neste sentindo, os ambulantes só crescer em Brasiléia e Epitaciolândia. Foto: Alexandre Lima

Os comerciantes expressaram sua insatisfação de forma bastante clara. É importante entender as razões por trás dessa insatisfação para que possam ser abordadas de forma eficaz. Seria interessante ouvir suas opiniões e sugestões para encontrar soluções que beneficiem tanto os comerciantes quanto a comunidade em geral.

Opiniões dos leitores, veja:

 

A fiscalização de ambulantes bolivianos e de estabelecimentos comerciais alugados por comerciantes estrangeiros que possam não estar em conformidade com os trâmites alfandegários é uma questão complexa. Aqui estão algumas considerações sobre como lidar com essa situação e consultar seus direitos junto ao PROCON:

  1. Conheça seus direitos: Antes de tudo, é importante entender quais são os seus direitos como consumidor em relação às mercadorias adquiridas. Isso inclui garantias, política de trocas, qualidade dos produtos, entre outros aspectos.
  2. Consulte o PROCON: O PROCON é o órgão de proteção ao consumidor que pode oferecer orientação sobre seus direitos e fornecer informações sobre como proceder caso haja problemas com produtos adquiridos, independentemente da origem do vendedor.
  3. Documentação e procedência das mercadorias: Se você tiver dúvidas sobre a legalidade das mercadorias vendidas por ambulantes bolivianos ou em estabelecimentos comerciais alugados por estrangeiros, você pode buscar informações junto à Receita Federal ou à Polícia Federal para verificar se as mercadorias estão em conformidade com as regulamentações alfandegárias.
  4. Exija nota fiscal: Independentemente da origem das mercadorias, é seu direito como consumidor receber uma nota fiscal pela compra realizada. A nota fiscal é um documento importante para comprovar a legalidade da transação e pode ser exigida em caso de problemas futuros.
  5. Reporte irregularidades: Se você suspeitar de irregularidades, como venda de produtos falsificados ou contrabandeados, você pode reportar às autoridades competentes, como a Receita Federal, a Polícia Federal ou mesmo ao PROCON.

É importante lembrar que, embora as mercadorias possam ser provenientes de ambulantes bolivianos ou de estabelecimentos alugados por estrangeiros, os direitos do consumidor são os mesmos, e você tem o direito de exigir produtos de qualidade e em conformidade com a legislação vigente.

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Acre

Moradores fecham URAP em protesto contra troca de coordenador no Calafate

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Foto: David Medeiros/ac24horas

Insatisfeitos com a substituição do coordenador da unidade, moradores da região do Calafate bloquearam o acesso à URAP Rosângela Pimentel, em Rio Branco, na manhã desta quinta-feira (15). O protesto, que impediu a entrada de pacientes e servidores, reivindica a permanência de Francisco, gestor anterior da unidade. Segundo os manifestantes, a mudança teve motivação política e desconsiderou a opinião da comunidade atendida.

A unidade atende também os bairros Ilson Ribeiro, Portal da Amazônia, Jequitibá e outros da regional. No local, um abaixo-assinado com mais de 3,5 mil assinaturas está sendo apresentada em forma de protesto. Devido ao bloqueio, uma fila consideravelmente grande se formou do lado de fora da unidade, com moradores que aguardavam atendimento e foram surpreendidos pelos portões fechados. Enfermeiros, médicos e demais servidores também não conseguiram acessar o local.

Foto: David Medeiros/ac24horas

“Trocaram o nosso gestor. Isso foi um acordo político. A gente não aceita porque o Francisco é uma pessoa maravilhosa. Ele cuida dos idosos, das crianças, dos deficientes, dos centros de recuperação. Está ali pra comunidade 24 horas”, afirmou Vilma Rocha, representante do bairro Ilson Ribeiro.

Segundo ela, o coordenador anterior tem atuação direta na URAP e auxilia até mesmo pacientes sem ficha. “Muitas vezes as pessoas chegam aqui de madrugada e não conseguem pegar ficha. Mas ele sempre dá um jeito de atender todo mundo”, completou.

Outra moradora, Cibele, secretária do bairro Portal da Amazônia, também se posicionou contra a troca. “Ele conhece a realidade de cada bairro. Quando a gente vem pra uma unidade de saúde, já vem debilitado, e ele trata a comunidade com amor. Tira do bolso dele quando precisa. E por que, na época da eleição, ninguém vem consultar a comunidade antes de fazer essas mudanças?”, questionou.

O presidente da região Aroeira, pastor Aroldo, reforçou que a manifestação não tem previsão de terminar. “Só vamos sair daqui quando um representante vier nos dar uma resposta. Se não tivermos essa resposta, vamos continuar segunda, terça, quarta, quinta… até o prefeito ouvir a nossa voz”, afirmou.

 

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Acre

Estado do Acre institui Comissão para apurar violações da ditadura militar

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Foto: reprodução/internet

O Conselho Estadual de Direitos Humanos e Cidadania (CEDHC) do Acre oficializou, por meio da Resolução nº 02, a criação da Comissão Estadual de Verdade e Memória (CEVEME), voltada ao reconhecimento e apuração de graves violações de direitos humanos ocorridas no estado durante o regime civil-militar brasileiro. A iniciativa se insere em um esforço mais amplo de reparação histórica e resgate da memória de vítimas da repressão entre 1964 e 1985. A resolução foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira (15).

A medida leva em conta dispositivos constitucionais e legais que reconhecem os abusos cometidos por agentes estatais no período, como o artigo 8º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) e as Leis Federais nº 9.140/1995 e 12.528/2011, que instituíram a Comissão Nacional da Verdade (CNV). Inspirada nas recomendações finais da CNV, a criação da CEVEME visa dar visibilidade aos episódios de perseguição política, prisões arbitrárias, torturas, execuções e outras formas de violência praticadas sob a chancela do regime autoritário.

A Comissão será composta por representantes de diversos setores da sociedade civil e instituições públicas, incluindo o Ministério Público Federal e Estadual, a Universidade Federal do Acre (Ufac), o Instituto Federal do Acre (Ifac), os Arquivos Públicos Estadual e Nacional, a Comissão de Anistia e a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. Familiares de vítimas também terão espaço garantido. A coordenação dos trabalhos será feita pelo próprio CEDHC, órgão deliberativo vinculado à Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos.

Entre as atribuições da CEVEME estão a coleta de depoimentos de vítimas e familiares, a investigação sobre estruturas e agentes envolvidos nas violações, e a proposição de políticas públicas de reparação e não repetição. Também está prevista a realização de audiências públicas e a articulação de ações educativas e memoriais voltadas à preservação da história e à valorização dos direitos humanos.

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Estado convoca aprovados da seleção para brigadistas para curso de formação

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Foto: Reprodução

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) do Acre divulgou nesta quinta-feira, 15, o resultado final do processo seletivo simplificado para a contratação de brigadistas comunitários que atuarão na prevenção e combate a incêndios florestais em Unidades de Conservação Estaduais. A lista contempla os classificados nos Testes de Aptidão Física (TAF) e de Habilidades no Uso de Ferramentas Agrícolas (THUFA), realizados no dia 7 de maio.

O processo seletivo, conduzido pela Comissão de Avaliação instituída pela Portaria nº 17/2025, selecionou candidatos para atuar em áreas prioritárias de conservação ambiental, como a Floresta Estadual do Antimary, a Área de Proteção Ambiental (APA) São Francisco, a APA Lago do Amapá, a Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) Japiim Pentecostes e o Complexo de Florestas Estaduais do Rio Gregório.

Os classificados estão agora convocados para participar do curso de formação de brigadas, que ocorrerá entre os dias 20 e 22 de maio, das 8h às 18h, em locais estratégicos próximos às respectivas unidades de conservação. As aulas teóricas e práticas serão ministradas por equipes técnicas especializadas, com foco em táticas de prevenção e controle de queimadas, uso de equipamentos de segurança e primeiros socorros.

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