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A Polícia Civil de Santa Catarina divulgou nesta tarde a identidade do do jovem de 18 anos que cometeu um atentado em uma creche de Saudades, na região de Chapecó. Trata-se de Fabiano Kipper Mai. Ele completou 18 anos há um mês e um dia.
A informação foi confirmada pela Polícia Regional de Chapecó. Após cometer o crime, Fabiano tentou tirar a própria vida. Ele está internado no hospital. A Polícia Civil divulgará uma nota oficial sobre o assunto nas próximas horas. Na casa dele, a polícia encontrou R$ 11 mil em espécie e duas embalagens de facas novas
Veja quem são as vítimas:
Outra criança, de 1 ano e 8 meses, também ficou ferida e precisou passar por cirurgia.
No atentado, morreram três crianças de até dois anos de idade, uma professora e uma funcionária da creche. Ele tentou se matar, não conseguiu e depois foi detido por populares até a chegada da polícia.
As vítimas identificadas:
A professora Keli Adriane Anieceviski, de 30 anos, trabalhava na Escola Infantil e Berçário Pró-Infância Aquarela e foi uma das vítimas do adolescente.
Anabela, Sara Luisa e Murilo são os alunos mortos.
Cidade de Saudades tem 9,8 mil habitantes e fica a cerca de 70 quilômetros de Chapecó, a maior cidade do Oeste catarinense, e a 600 quilômetros de Florianópolis.
A professora Keli Adriane Aniecevski trabalhava na creche havia cerca de 10 anos, conforme Silvane Elfel, prima dela. “Ela era uma pessoa alegre, sempre disposta, simpática, carismática sempre, ajudando o próximo quando ela podia. Então, assim, é uma tristeza que eu não sei explicar, eu não tenho explicação para isso”, disse a prima da professora.
A outra funcionária morta era estudante da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Mirla Amanda Renner Costa cursava o quarto semestre da graduação em engenharia química no Centro de Educação Superior do Oeste, em Pinhalzinho, cidade vizinha a Saudades.
A universidade decretou luto de três dias por causa da morte dela. Segundo a instituição, Mirla já trabalhava na creche antes de entrar para a faculdade. Conforme a nota da Udesc, Mirla era “muito querida pelos alunos da turma de engenharia química”.
De acordo com o assessor jurídico de Saudades, Luiz Fernando Kreutz, Mirla chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu.