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Homem tenta arrancar fuzil de policial durante briga familiar em Cruzeiro do Sul

Douglas da Silva, 27 anos, invadiu casa da mãe e resistiu à prisão; PM usou arma não letal para imobilizá-lo

Diante do risco, militar usou uma arma de incapacitação neuromuscular, modelo Spark, para conter o agressor. Após o disparo, foi dada voz de prisão, mas ele resistiu ativamente. Foto: cedida 

Um caso de descontrole familiar terminou com intervenção policial na tarde de quinta-feira (14), no bairro da Várzea, em Cruzeiro do Sul. Douglas da Silva, 27 anos, invadiu a casa da própria mãe, causou distúrbios e, ao ser abordado, tentou arrancar o fuzil de uma policial militar.

A sequência dos fatos
  1. Chamado da família: Parentes acionaram a PM ao relatar que Douglas estava alterado e havia vendido um celular emprestado sem autorização.

  2. Tentativa de prisão: Quando a equipe chegou, a mãe autorizou a ação: “Ele está arruaçando aqui dentro de casa, pode prender”.

  3. Agressão à PM: Ao perceber que seria detido, Douglas investiu contra a comandante da guarnição e tentou tomar sua arma.

  4. Imobilização: Outro policial usou uma arma de eletrochoque (Spark) para neutralizá-lo, evitando confronto físico direto.

Uso de equipamento não letal

A PM destacou que a Spark emite pulsos elétricos de baixa intensidade, permitindo imobilização sem ferimentos graves.

De acordo com a PM, “em virtude do uso do armamento menos letal com projéteis de fixação, Douglas foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para remoção dos dados fixadores e avaliação médica. Posteriormente, foi apresentado na Delegacia de Polícia, com integridade física preservada e portando apenas escoriações decorrentes da resistência ativa à prisão, tendo sido garantidos todos os seus direitos constitucionais”.

Situação atual
  • O homem foi autuado por resistência à prisão e tentativa de desarmamento.

  • A PM reforçou que todos os direitos constitucionais do acusado foram preservados.

  • O caso segue sob investigação para apurar possíveis outros delitos.

A Spark tem sido usada pela PM do Acre em situações de alto risco para reduzir letalidade, mas este é um dos primeiros registros de seu emprego em confronto por posse de arma.

Douglas foi levado à UPA apenas para remover os projéteis do equipamento e passar por avaliação médica. Após os procedimentos, foi encaminhado à delegacia com apenas escoriações leves, decorrentes da resistência.

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Publicado por
Marcus José