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Cotidiano

Grupo que atirou contra casa de rival é condenado a mais de 200 anos por homicídio qualificado

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Cinco réus foram condenados por ação criminosa ocorrida em 2017, na Estrada Xiburema, zona rural do município.

Cada um foi condenado a 40 anos, dois meses e 10 dias de reclusão e 90 dias-multa, em regime inicial fechado. Todos os réus estão presos, sem direito de recorrer em liberdade.

TJAC

Cinco homens foram condenados por homicídio qualificado, tentativa de homicídio qualificado, envolvimento com organização criminosa e corrupção de menores. Em uma única ação criminosa foram cometidos quatro crimes, por cinco pessoas, desta forma, o processo foi desmembrado e julgado em duas sessões do Tribunal do Júri de Sena Madureira.

Em maio, ocorreu o julgamento de três réus, que foram condenados a 45 anos, oito meses e 14 dias de reclusão, o segundo a 46 anos, um mês e 20 dias de reclusão e o último a 41 anos, sete meses, 20 dias de reclusão. Eles recorreram contra a decisão, pleiteando a anulação do julgamento ou redução das penas. O pedido foi rejeitado, à unanimidade, pela Câmara Criminal.

Neste mês ocorreu, a sessão do Júri Popular dos outros dois denunciados. Cada um foi condenado a 40 anos, dois meses e 10 dias de reclusão e 90 dias-multa, em regime inicial fechado. Todos os réus estão presos, sem direito de recorrer em liberdade.

Entenda o caso

Um grupo formado por cinco integrantes de facção e um adolescente se reuniu com a intenção de vitimar outro homem da organização rival. Eles abriram fogo contra a residência da pessoa que era alvo, vitimando seus familiares.

O pai estava fazendo tarrafa na área externa da sua casa e morreu ali mesmo. O trabalhador deixou cinco filhos. A esposa também foi alvejada com um tiro no rosto, foi socorrida e sobreviveu.

Combate à guerra de facções

Os acusados confessaram seu envolvimento com facção. A violência encomendada por um comando criminoso ofende a paz de toda a sociedade. O crime foi premeditado e todos agiram com a intenção de matar.

Os jurados consideraram que efetuar disparos contra uma residência habitada por várias pessoas configurou o emprego de recurso que resultou em perigo comum. Outras duas qualificadoras foram admitidas para aumentar a pena do homicídio, sendo motivação torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima.

De acordo com a sentença condenatória, os réus também foram responsabilizados pela corrupção de menor, já que um adolescente foi apreendido. Ele admitiu estar armado e ter participado do ataque. Desta última sentença ainda cabe recurso.

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Polícia Militar divulga resultados de operações realizadas na região do Juruá

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As iniciativas do 6° BPM não se limitam apenas à repressão ao crime; também incluem ações comunitárias que têm gerado resultados positivos. Os dados mostram uma redução de 33% nos furtos, 54% nos roubos e 20% na violência doméstica

Esses resultados ressaltam o comprometimento da Polícia Militar do Acre com a segurança e o bem-estar da comunidade, evidenciando a importância de suas operações para a redução da criminalidade.

O 6° Batalhão da Polícia Militar do Acre divulgou recentemente dados significativos sobre as operações realizadas na região do Juruá. No total, foram registradas 1.269 operações, resultando em importantes conquistas no combate ao crime e na promoção da segurança pública.

Entre os resultados das operações, destacam-se a recuperação de 31 veículos, a realização de 144.924 abordagens e a apreensão de 38 armas de fogo. Além disso, as forças de segurança também registraram a apreensão de 489 quilos de drogas, demonstrando um esforço contínuo no combate ao tráfico.

As atividades do batalhão também levaram a 923 conduções a delegacias e ao cumprimento de 98 mandados de prisão. Estes números refletem a eficácia das ações realizadas na área, que visam garantir a segurança da população.

As iniciativas do 6° BPM não se limitam apenas à repressão ao crime; também incluem ações comunitárias que têm gerado resultados positivos. Os dados mostram uma redução de 33% nos furtos, 54% nos roubos e 20% na violência doméstica na região do Juruá.

Esses resultados ressaltam o comprometimento da Polícia Militar do Acre com a segurança e o bem-estar da comunidade, evidenciando a importância de suas operações para a redução da criminalidade. O batalhão segue empenhado em intensificar as ações de prevenção e repressão ao crime, buscando sempre melhorar a qualidade de vida da população local.

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Com mais de 4 mil casos prováveis de dengue, Acre tem ‘Dia D’ de mobilização neste sábado (14)

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Ação lançada pelo Ministério da Saúde será organizada por parceria entre as secretarias estadual e municipal na capital acreana. Até o dia 7 de dezembro, são mais de 4,6 mil casos prováveis no estado

Ação vai contar com visita de agentes de endemias, recolhimento de entulhos e orientações sobre a prevenção ao aedes aegypti. Foto: Evandro Derze/Prefeitura de Rio Branco

Com mais de 7% de aumento nos casos de dengue em 2024 e com 991 casos confirmados somente em Rio Branco, o Acre terá um ‘Dia D’ de mobilização contra a doença neste sábado (14).

O Dia D é o centro da mobilização que começou no dia 18 de outubro, com o slogan “Tem 10 minutinhos? A hora de prevenir é agora”, divulgado pelo ministério. A nova fase, com o lema “Tem sintomas? A hora de ficar atento à dengue, zika e chikungunya é agora”, segue até o dia 28 de dezembro e também foca no incentivo para que a população busque as unidades de saúde em caso de sintomas como manchas vermelhas no corpo, febre, dores de cabeça e dores atrás dos olhos.

A ação lançada pelo Ministério da Saúde, será organizada por parceria entre as secretarias estadual e municipal na capital acreana, com visita domiciliar de agentes de endemias, além de recolhimento de entulhos, além de orientações para conscientização e alerta sobre a doença e o mosquito aedes aegypti, transmissor do vírus.

O principal objetivo da ação é conscientizar. O cenário demanda a adoção de medidas de contingência, principalmente àquelas voltadas ao controle vetorial, e considerando que o levantamento de índice realizado pela Secretaria de Municipal de Saúde (Semsa) demonstra que a maior parte dos criadouros do mosquito estão nos domicílios, fica evidente a importância do engajamento de toda a sociedade no enfrentamento à problemática dos casos de dengue”, disse a coordenadora da Vigilância em Saúde de Rio Branco, Socorro Martins.

Dados do boletim de arboviroses divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) nessa terça-feira (10), mostram que já são 4.658 casos prováveis de dengue até a 49ª semana epidemiológica de 2024, ou seja, até o dia 7 de dezembro. O número é 7,7% maior que o registrado no mesmo período no ano passado. Deste total, 3.620 já foram confirmados.

“Com apenas 10 minutos por semana, é possível evitar a proliferação do mosquito e salvar vidas. Quero convidar cada cidadão a fazer parte desse esforço. Cerca de 75% dos focos do mosquito estão dentro das casas. Precisamos tapar caixas d’água, descartar o lixo adequadamente, manter limpas as vasilhas de água dos animais e eliminar qualquer acúmulo de água em vasos, pneus e outros recipientes”, destacou a ministra

Mosquito do Aedes aegypti, transmissor da dengue. Foto: Carlos Bassan/Prefeitura de Campinas

Morte no interior

Nesse domingo (8), uma criança de 9 anos morreu com suspeita de dengue grave em Cruzeiro do Sul, no interior do estado. O menino deu entrada na UPA do município na quarta-feira (4) anterior à morte, com sintomas leves no momento em que foi atendido, e liberado logo em seguida.

Ainda na noite de quarta, ele piorou. Na tarde do sábado (7), a criança foi internada no Hospital Regional do Juruá, e morreu no domingo. De acordo com Rondiney Brito, pediatra da unidade, o menino testou positivo para a dengue e teve sinais de hemorragia, o que pode caracterizar a forma grave da doença. O caso será investigado pela Sesacre.

Doentes estão internados no Hospital Regional do Juruá. Foto: Rede Amazônica/Mazinho Rogério

“Ele vomitou e, nesse vômito, veio raios de sangue. Então, a gente classifica como uma dengue hemorrágica, onde temos distúrbios hematológicos, como plaqueta baixa, hemoglobina baixa, necessidade de transfusão. Então, esse paciente evoluiu com um quadro de dengue hemorrágica”, disse à Rede Amazônica Acre.

Por muitos anos, a forma mais severa da dengue foi classificada como “dengue hemorrágica”, mas o termo não é mais usado pela comunidade médica. Em 2009, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alterou para “dengue grave”, movimento aderido pelo Ministério da Saúde em 2014.

Segundo Brito, o menino recebeu todo o atendimento necessário e todos os protocolos foram seguidos. Porém, devido à evolução do quadro, ele precisou ser entubado, o que complicou ainda mais seu estado de saúde.

O protocolo inclui um procedimento chamado expansão volêmica, que busca aumentar a quantidade de sengue que circula no organismo, e que, no caso da vítima em Cruzeiro do Sul, foi feito utilizando soro fisiológico.

“Infelizmente, mesmo seguindo o protocolo, ele evoluiu com gravidade na noite, sendo necessária entubação. Quando o paciente é entubado, a gente já tem um fator agravante a mais, que é o ambiente hospitalar, o distúrbio de coagulação, o paciente fez uma evolução catastrófica. Infelizmente, nós não tivemos o tempo hábil para adotar o protocolo desde o início”, acrescentou o médico.

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Criança sofre descarga elétrica em pisca-pisca de praça e é socorrida por moradores em Manoel Urbano

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“A gente não sabia o que era, mas outra criança avisou que ela não conseguia se soltar. Corremos, desligamos o padrão de energia e conseguimos retirá-la”, relatou um dos moradores que ajudou no resgate

A rápida ação dos moradores, que cortaram a energia do local, foi decisiva para salvar a vida da vítima. Foto: cedida 

Com Marcus Brandão

Na noite desta sexta-feira, 13, uma tragédia quase tirou a vida de uma criança no bairro São Francisco, conhecido popularmente como Cohab, em Manoel Urbano. O incidente ocorreu na pracinha local, onde várias crianças brincavam. Uma delas sofreu uma descarga elétrica ao encostar em um pisca-pisca instalado no local e precisou ser atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Testemunhas relataram o susto causado pela descarga elétrica. “As luzes estavam todas acesas. A criança estava brincando e, ao encostar as duas mãos em um poste, começou a gritar. A gente não sabia o que era, mas outra criança avisou que ela não conseguia se soltar. Corremos, desligamos o padrão de energia e conseguimos retirá-la”, relatou um dos moradores que ajudou no resgate.

Segundo relatos, o impacto da descarga foi tão forte que a criança caiu no chão após ser retirada. Felizmente, a rápida ação dos moradores, que cortaram a energia do local, foi decisiva para salvar a vida da vítima.

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