O Alto Acre foi palco de um dos eventos culturais mais marcantes do ano: o Festival Estudantil da Canção do Alto Acre, uma realização da Associação de Arte e Cultura Juventude Que Dança (JQD), com produção de Enage Peres Produções e Eventos. Com uma equipe formada por jovens artistas e fazedores de cultura da região, o projeto levou música, emoção e representatividade para os quatro cantos da fronteira acreana.
A produção cultural local foi destaque, reunindo produtores, comunicadores, músicos e técnicos do próprio Alto Acre. A estrutura e o cuidado em cada detalhe transformaram o espaço da Escola Rural Luiz Gonzaga da Rocha em um verdadeiro palco de sonhos, com finalistas de Xapuri, Assis Brasil, Epitaciolândia e Brasiléia, mostrando que a cultura pode e deve chegar a todos os lugares.
Um nome essencial para o sucesso do evento foi o do Professor Thiago Maia, que acompanhou e preparou os finalistas com sua experiência e sensibilidade musical. Músico desde os 12 anos e educador há quase três décadas, Thiago foi peça-chave no desenvolvimento artístico dos jovens, contribuindo para o brilho das apresentações.
O festival contou com a presença de autoridades, familiares e comunidade escolar em uma noite de celebração à arte e ao protagonismo juvenil. Mais que uma competição, foi uma ferramenta de transformação social, movimentando a economia local e fortalecendo o sentimento de pertencimento cultural entre os jovens.
Realizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc, em parceria com o Governo Federal, FEM e Governo do Estado do Acre, o festival se consolida como um exemplo de produção cultural independente e colaborativa.
Para a presidente da associação, Elenilda Brito, o evento marca uma nova fase para a região:
“O Festival Estudantil da Canção mostrou o quanto nossa juventude é talentosa e o quanto a arte tem poder de unir. Superamos todas as expectativas e queremos torná-lo parte do calendário cultural do Alto Acre.”
O vencedor da edição foi Gustavo, morador da Comunidade do Mato Grosso, zona Rural de Epitaciolândia e aluno da Escola Graça Rocha, de Brasiléia, que emocionou o público com sua história e talento.
“Nunca tinha subido num palco assim. Os ensaios, o apoio e as aulas com o Professor Thiago foram incríveis. Ganhar foi um sonho realizado”, disse.
Após o sucesso da primeira edição, a próxima já é aguardada com entusiasmo. O festival provou que, quando a juventude tem espaço, a arte floresce e a cultura se fortalece na fronteira.