Governo retira a segurança policial dos hospitais e unidades de saúde ficam expostas à violência generalizada

Nem bem passou a ressaca da eleição que culminou com a derrota fragorosa
do atual governo e as perseguições contra a população e os servidores já
se fazem sentir. O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do
Acre (Sintesac) denunciou nesta quinta-feira (11) a retirada da
segurança armada das unidades de saúde em todo o Estado.

Segundo Adailton Cruz, presidente do Sintesac, logo após a eleição o
quadro de saúde que já era um caos no Hospital de Urgência e Emergências
de Rio Branco (Huerb), sem equipamento, material e pessoal, ficou
totalmente exposto e sem segurança para os trabalhadores e usuários.

Servidores e usuários em perigo

“O governo simplesmente retirou toda a segurança que havia nas unidades.
Por não ter um local adequado para a Polícia Militar descansar, o
comando retirou os policiais. Com isso ficou somente o agente de
portaria, que não oferece a devida segurança para pacientes e para os
servidores”, destacou.

Segundo Adailton, a situação vivida no Huerb já está ocorrendo em
Cruzeiro do Sul, na Maternidade Bárbara Heliodora (MBH) e já está
prevista para ocorrer na Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre).
“Com isso todos os trabalhadores e as pessoas que necessitam de
atendimento estão à mercê da violência”, salientou.

Desmanche na saúde

“Um desmanche na total nas unidades de saúde. Se não bastasse a falta de
profissionais, local adequado e devidamente mobiliado para os
atendimentos, a crônica falta de equipamentos e até de medicamentos e
materiais para o atendimento, bem como a retirada de direitos – falta do
pagamento da insalubridade, agora vem a exposição à crescente violência
e até mesmo à guerra entre as facções, expondo os trabalhadores e a
população”, complementou Adailton.

Para o sindicalista a situação não pode continuar da forma como está e
será preciso uma ação dos movimentos sociais organizados antes que uma
ação violenta termine por causar uma tragédia em alguma das unidades de
saúde do Estado. “Os trabalhadores e os usuários do Sistema Único de
Saúde [SUS] estão expostos à violência”, ressaltou.

 

ASCOM/SINTESAC

Comentários

Compartilhar
Publicado por
Assessoria