Brasil
Governo quer levar Programa Segundo Tempo a todos os municípios de fronteira
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse quarta-feira (30) que pretende expandir o Programa Segundo Tempo a todos os municípios brasileiros em área de fronteira. A iniciativa financia projetos de organizações não governamentais para estimular a prática de esportes entre jovens.
“São quase 16 mil quilômetros de fronteira terrestre que o Brasil tem, desde o Chuí até o município de Oiapoque, no Amapá. Queremos que o Brasil do interior também seja alcançado pelos programas de universalização do esporte”, destacou, durante o Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas.
“São os municípios mais distantes dos grandes dos centros do Brasil e são municípios, na sua maioria, muito pobres – principalmente os da região amazônica, maior fronteira do Brasil”, completou.
Segundo o ministro, muitas prefeituras enfrentam dificuldades para apresentar projetos na área de esporte por falta de arquitetos ou de recursos para contratar consultorias. “O Brasil é um país com grandes virtudes, mas ainda é marcado por muitas desigualdades e uma delas é a desigualdade municipal.”
Sobre críticas de que a tragédia em Santa Maria (RS) demonstram que o país não está preparado para receber grandes eventos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, Aldo disse apenas que as acusações são desqualificadas e não merecem comentários.
“Não vamos valorizar comentários desqualificados de pessoas desqualificadas que se aproveitam de catástrofes que acontecem no mundo inteiro para introduzir o desprezo que têm pelo próprio país”, concluiu.
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Brasil
Trump assina decreto que oficializa tarifas de 50% ao Brasil

Foto: Reuters/Carlos Barria
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto executivo que oficializa a tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros. A medida entra em vigor sete dias após a assinatura do decreto, ou seja, em 6 de agosto.
No documento, Trump cita que a ordem é justificada por uma “emergência nacional” em razão das políticas e ações “incomuns” e “extraordinárias” do governo brasileiro que, segundo o republicano, prejudicam empresas americanas, os direitos de liberdade de expressão dos cidadãos dos EUA e a política externa e a economia do país, de modo geral.
Trump também cita como justificativa para a medida o que considera como “perseguição, intimidação, assédio, censura e processo politicamente motivado” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Com os motivos considerados acima, a Casa Branca informou que a decisão foi tomada com base na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional, de 1977, que confere ao presidente dos EUA o poder de tomar medidas extremas em tempos de emergência nacional.
“O presidente Trump tem reafirmado consistentemente seu compromisso de defender a segurança nacional, a política externa e a economia dos Estados Unidos contra ameaças estrangeiras, inclusive salvaguardando a liberdade de expressão, protegendo empresas americanas de censura coercitiva ilegal e responsabilizando violadores de direitos humanos por seu comportamento ilegal”, diz o documento.
A Casa Branca menciona o uso de decisões monocráticas do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes desde 2019 para “abusar de sua autoridade judicial para ameaçar, atingir e intimidar milhares de opositores políticos”.
Alexandre de Moraes sofreu nesta quarta-feira (30) a aplicação da Lei Magnitsky, que impõe sanções econômicas desde o bloqueio de bens que estejam nos Estados Unidos até restrições de movimentações bancárias. A informação foi antecipada pelo analista de internacional da CNN Lourival Sant’Anna.
“O presidente Trump está defendendo empresas americanas da extorsão, protegendo cidadãos americanos da perseguição política, salvaguardando a liberdade de expressão americana da censura e salvando a economia americana de ficar sujeita aos decretos arbitrários de um juiz estrangeiro tirânico”, acrescentou.
Fonte: CNN
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Brasil
Alexandre de Moraes não tem contas, investimentos nem bens nos EUA

O ministro Alexandre de Moraes durante sessão do STF • Bruno Peres/Agência Brasil
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), não tem contas bancárias, investimentos financeiros nem mesmo bens nos Estados Unidos. A informação foi confirmada pelo tribunal.
Moraes tem minimizado, em conversas com interlocutores nas últimas semanas, a mobilização que vem sendo realizada nos Estados Unidos por sanções contra ele.
O governo norte-americano anunciou nesta quarta-feira (30) a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do STF. A lei permite que os Estados Unidos imponham sanções econômicas a acusados de corrupção ou graves violações de direitos humanos, como bloqueio de contas bancárias e de bens em solo norte-americano.
Em um comunicado justificando a aplicação da lei, Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, afirmou que Moraes “assumiu a responsabilidade de ser juiz e júri em uma caça às bruxas ilegal contra cidadãos e empresas americanas e brasileiras”.
“De Moraes é responsável por uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos politizados — inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A ação de hoje deixa claro que o Tesouro continuará a responsabilizar aqueles que ameaçam os interesses dos EUA e as liberdades de nossos cidadãos”, adicionou.
Fonte: CNN
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Brasil
Polícia Militar prende foragido integrante de facção criminosa em Porto Walter, no interior do Acre

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