Alexandre Lima, de Brasiléia/Acre
Como diz o ditado: a mentira tem perna curta. Se pode dizer que tal frase é direcionada ao governo do Acre, principalmente ao que refere à segurança pública de alguns municípios da fronteira, como Brasiléia e Epitaciolândia.
Tal desprezo aliada à insegurança, está registrada no 10º Batalhão do Alto Acre, localizado na cidade de Brasiléia, que cuida diretamente das duas cidades e que tem uma população urbana e rural, aproximadamente em 60 mil habitantes.
O 10º Comando está operando desde o final do mês passado, somente com uma viatura pick-up, que está dando apoio ao patrulhamento que ficou sob a responsabilidade das motos.
Os moradores dos dois municípios antes, tinham disponíveis quatro viaturas que estão em manutenção na Capital e poderão ficar lá, por muito tempo por falta de dinheiro nos cofres públicos do Governo, que usa a mídia institucional, para dizer que está tudo bem.
Segundo foi levantado, tem municípios do interior que estão com suas viaturas novas e funcionando, paradas por falta de pagamento de simples taxas administrativas que não passam de R$ 200 reais.
A última pick-up levada para manutenção na Capital, foi no período da enchente e não tem data para voltar. Neste tempo, a sobrecarga das ocorrências estão sendo realizadas pelo setor motorizados das motos que, ao dar atendimento e seja necessário levar alguém às delegacias, a única viatura é acionada.
O jornal oaltoacre.com entrou em contato com a assessoria da Secretaria Segurança Pública, após falar com a Secretária de Comunicação do Acre, Andréa Zílio, emitiu nota sobre os fatos registrados na fronteira.
SECRETARIA DE SEGURANÇA EMITE NOTA DE ESCLARECIMENTO – VEJA ABAIXO
Nota de Esclarecimento
A Polícia Militar do Acre esclarece que uma radiopatrulha, oito motos e o microônibus da Segurança Pública, que é utilizado durante as ações da Operação Saturação Máxima, realizam os atendimentos nas cidades de Brasileia e Epitaciolândia.
Três viaturas policiais estão em manutenção na cidade de Rio Branco, em virtude dos danos causados durante a cheia histórica do Rio Acre.
Em uma viatura entrou água no motor, devido aos trabalhos durante a enchente, e as demais forçaram o motor nas ações de apoio às vítimas da alagação. Até a próxima semana, elas retornarão aos municípios.