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Brasil

Governo lança 14 ações de combate à violência contra LGBTQIA+

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Conforme o levantamento, pelo 16º ano consecutivo o Brasil ocupa o ranking do assassinato de pessoas trans. O país registrou em 2024, 122 assassinatos de travestis e pessoas transexuais

Manifestação pelos direitos de pessoas LGBTQIA+: governo lança ações de enfrentamento. Foto: Agência Brasil

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) lançou na segunda-feira (27) a Agenda Nacional de Enfrentamento à Violência contra Pessoas LGBTQIA+, que consiste em 14 ações de combate à discriminação e xenofobia. O anúncio ocorreu na cerimônia em alusão ao Dia Nacional da Visibilidade Trans, celebrado no 29 de janeiro.

A ministra Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, afirmou que a tarefa do Estado brasileiro é construir a transformação social por meio do fortalecimento da democracia. “Nós não desistimos. Nós ainda estamos aqui”, afirmou.

Durante o evento, também foram apresentados os dados do Dossiê Assassinatos e Violência contra Travestis e Transexuais Brasileiras em 2024, realizado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). Conforme o levantamento, pelo 16º ano consecutivo o Brasil ocupa o ranking do assassinato de pessoas trans. O país registrou em 2024, 122 assassinatos de travestis e pessoas transexuais (veja dados abaixo).

“O nosso país, durante tanto tempo, nos oprimiu para não nos permitir sequer construir um vocabulário para nos descrever e para descrever as violências que nós sofremos. A violência começa no imaginário do um projeto de mundo e de sociedade, e termina na violência física, material e concreta que é exterminar a nossa existência”, apontou a ministra

A agenda reflete o compromisso público do Governo Federal com metas a serem cumpridas para avança nas pautas LGBTQIA+.

“Nós continuaremos vigilantes e de pé para que a nossa voz não deixe de ser colocada na política pública”, afirmou a secretaria Nacional de Defesa das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat

Dados e conhecimento

As ações estão divididas em cinco eixos. Entre as medidas anunciadas na área de geração de dados e produção de conhecimento, estão a implementação do formulário de registro de ocorrências de emergência e risco iminente à comunidade LGTQIA+, conhecido como Formulário Rogéria; além da alteração de sistemas de dados da área da segurança pública implementado a partir de Acordo de Cooperação Técnica firmado com o Conselho Nacional de Justiça.

Serão publicados, ainda, relatórios dos grupos de trabalho “Enfrentamento à LGBTQIA+fobia em ambiente digital”, com recomendações que subsidiem políticas públicas de enfrentamento à LGBTQIA+fobia on-line, e “Memória e Verdade LGBTQIA+”, cuja missão é esclarecer as violações de direitos humanos contra a população LGBTQIA+ ao longo da história brasileira.

As denúncias de violações recebidas pelo Disque 100 serão reunidas em um relatório técnico-jurídico com análise do fluxo de encaminhamentos realizados pela Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, e os dados de enfrentamento à violência contra pessoas LGBTQIA+ serão reunidos em um relatório integrado.

Também estão previstos cursos nas áreas de segurança pública e combate à homofobia e o lançamento de uma campanha nacional de enfrentamento à violência LGBTQIA+fóbica e conscientização sobre os direitos da população LGBTQIA+.

Casas de Cidadania LGBTQIA+

Dentro da política de acolhimento de pessoas LGBTQIA+ em situação de abandono ou violência, o MDHC contratará uma consultoria por meio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para traçar um panorama das Casas de Cidadania LGBTQIA+ em atividade no Brasil. O trabalho será realizado em parceria com o Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+.

Pacto pelas vidas LGBTQIA+

O pacto pelas vidas LGBTQIA+ reunirá a pactuação de protocolos a serem firmados por estados, municípios e pela União para o enfrentamento da LGBTQIA+fobia pelo Poder Judiciário e por agentes de segurança pública federais, militares, civis e comunitários.

Agendas interseccionais

Serão firmados, ainda, protocolos de enfrentamento à violência contra as mulheres lésbicas, bissexuais e transexuais com a realização de workshops a serem realizados em parcerias com o Poder Judiciário.

Internacional e ambiental

Nas áreas internacional e ambiental, serão pactuados protocolos de acolhimento de migrantes, refugiados e apátridas, assim como pessoas LGBTQIA+ vítimas de desastres ambientais. Também será publicado um manual de acolhimento à população LGBTQIA+ voltado à rede de consulados e embaixadas que possuem representação no Brasil.

Ações interministeriais

Durante o evento, o Ministério da Saúde anunciou as ações voltadas a pessoas trans e travestis, como o Programa Nacional de Apoio à Permanência, Diversidade e Visibilidade para Discentes na Área da Saúde (AfirmaSUS), com a concessão de bolsas para estudantes trans, e um Guia para Oferta de Prevenção Combinada ao HIV, com foco nas medicações PrEP e PEP, para pessoas trans, travestis e não binárias.

Também foi apresentada uma edição especial da Revista Epidemiologia e Serviços de Saúde “20 anos da Visibilidade Trans no Brasil” com artigos de pessoas trans e cisgênero, assim como a tradução para o português da Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-11).

Dossiê Antra

Conforme o “Dossiê Assassinatos e Violência contra Travestis e Transexuais Brasileiras em 2024” a maioria das vítimas (78%) de violência são travestis e mulheres trans, negras e jovens com baixa escolaridade. Em 52% dos casos, elas tinham entre 15 e 29 anos e em 66% das ocorrências, menos de 35 anos.

“Fatores de desigualdade social, o não acesso às políticas públicas, o não acesso à cidadania, são fatores de risco para a nossa comunidade. Quanto menos políticas públicas, quanto mais retrocesso, quanto menos a possibilidade de estarmos em espaços como esses sendo ouvidas e vendo as políticas sendo implementadas, mais mortes seguirão acontecendo”, afirmou a presidente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), Bruna Benevides

A maior parte das vítimas atuava como profissionais do sexo, o que, em parte, pode justificar o local onde os crimes ocorreram: locais públicos, desertos e à noite. Em apenas 5% dos casos, os suspeitos foram identificados.

Estados e regiões

São Paulo (16), Minas Gerais (12), Ceará (11), Rio de Janeiro (10) e Bahia (8), Mato Grosso (8) e Pernambuco (8) lideram entre os estados com o maior número de registros de mortes.

A região Nordeste do Brasil foi considerada a mais violenta, com 41% das ocorrências seguida do Sudeste (34%) e Centro-Oeste (10%).

Queda mantém média anual

Apesar da redução de 16% em relação a 2023, quando foram registradas 145 mortes, a Antra considera que os números estão dentro da média anual de 125 assassinatos registrados nos últimos oito anos. Entre 2017 e 2024, 1.179 pessoas perderam a vida – 97% delas eram travestis e mulheres trans.

De acordo com a entidade, houve um aumento de subnotificações e dificuldade na coleta de informações por conta de fatores como a diminuição da publicação de ocorrências na imprensa.

Fontes

Os dados foram coletados em fontes governamentais, segurança pública, processos judiciais e veículos de imprensa. Também foram usadas levantamentos e informações coletadas por ativistas e defensores dos Direitos Humanos, redes sociais e relatos de testemunhas.

Travestilidades Negras

Durante o evento, a presidente do Fórum Nacional de Travestis e Transexuais Negras e Negros, Giovana Cardoso, entregou o relatório da pesquisa “Travestilidades Negras” à ministra Macaé Evaristo. “Nós precisamos escurecer a pauta, nós precisamos enegrecer a pauta”, disse. “A resistência é travesti e negra”, afirmou.

Origem da data

O Dia Nacional da Visibilidade Trans é celebrado em 29 de janeiro desde 2004. A data representa um marco histórico de resistência do movimento transgênero no Brasil, quando, pela primeira vez, travestis e transexuais se reuniram no Congresso Nacional para reivindicar respeito e reconhecimento.

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Brasil

Médicos vão reavaliar Bolsonaro na segunda sobre procedimento contra soluço

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Equipe decidiu testar novos medicamentos e ajustes na dieta antes de partir para um procedimento invasivo contra as crises de soluço

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) • Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

A equipe médica que acompanha o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) informou nesta quinta-feira (25) que ele será reavaliado na próxima segunda-feira (29) para decidir sobre a necessidade de um procedimento mais invasivo para tratar crises de soluços persistentes.

O ex-presidente passou por uma cirurgia para correção de hérnia inguinal. Segundo os médicos, o procedimento ocorreu sem intercorrências e durou cerca de 3 horas. A equipe avaliava a possibilidade de ampliar a cirurgia para incluir uma intervenção contra as crises de soluço de Bolsonaro. Seria um “bloqueio anestésico do nervo frênico”.

No entanto, os médicos consideraram que seria uma intervenção invasiva e optaram por tentar um novo tratamento medicamentoso, aliado a um ajuste na alimentação.

“Vendo que há uma relação direta com a esofagite severa, preferimos otimizar a medicação, ajustar a dieta e observar a evolução nos próximos dias […] Até segunda-feira vamos ver como será a evolução clínica dele”, disse.

Ainda de acordo com a equipe, Bolsonaro deve ficar internado entre cinco e sete dias para cuidados pós-operatórios. Esse tempo pode ser maior se a intervenção para soluços for, de fato, realizada na segunda-feira.

A alta hospitalar, segundo os médicos, dependerá da evolução clínica e da capacidade de o ex-presidente retomar os cuidados básicos, como tomar banho e realizar o autocuidado. Questionados sobre a possibilidade de ele seguir para a Polícia Federal após a internação, os médicos afirmaram que ainda é cedo para avaliar e que tudo dependerá da recuperação nos próximos dias.

Bolsonaro já está acordado e permanece em um quarto do hospital, sem necessidade de UTI. “Agora deve se alimentar e, nos próximos dias, os cuidados serão voltados à analgesia, fisioterapia e à profilaxia de tromboembolismo venoso”, afirmaram os médicos.

Fonte: CNN

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Brasil

Governo do Brasil já reembolsou mais de 4 milhões de aposentados e pensionistas do INSS

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Fachada do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) • Pedro França/Agência Senado

Mais de R$ 2,5 bilhões já foram devolvidos para beneficiários do INSS que contestaram descontos indevidos. De acordo com o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, em entrevista à Voz do Brasil desta quarta-feira (24/12), mais de 4 milhões de segurados já foram ressarcidos.

Três meses depois da deflagração da operação, o dinheiro já estava sendo devolvido para os aposentados e foi uma engenharia orçamentária, jurídica, porque não se pode pegar um dinheiro do nada e devolver para as pessoas, então teve que ter uma construção junto ao Supremo Tribunal Federal, os órgãos de controle e foi um sucesso”, destacou o ministro.

Após estimar que 3 milhões de pessoas ainda não procuraram o órgão para receber o dinheiro de volta, o Governo do Brasil prorrogou para 14 de fevereiro de 2026 o prazo para aposentados e pensionistas solicitarem a devolição dos valores. “Portanto, o aposentado e o pensionista que tiver qualquer desconfiança, que possa ter sido descontado irregularmente, sem autorização, ele pode recorrer ainda e buscar o seu ressarcimento, buscar o seu dinheiro de volta”, afirmou o ministro.

Contestar é o primeiro passo para garantir a devolução dos valores descontados. É simples e pode ser feito por três canais:

– Meu INSS (aplicativo ou site): serviço “Consultar Descontos de Entidades Associativas”;

– Central 135: ligação gratuita, de segunda a sábado, das 7h às 22h;

– Correios: mais de 5 mil agências oferecem atendimento assistido e gratuito.

No aplicativo, ao clicar em “Não autorizei o desconto”, o beneficiário registra a contestação.

Leia a entrevista completa a seguir: 

Então, vamos lá, ministro, vamos começar fazendo esse balanço de 2025 por um dos temas que marcou esse ano na Previdência Social que foi a descoberta que o Governo Federal fez sobre aquela fraude em que associações de aposentados e pensionistas fizeram o desvio de recursos, né?

Desses mesmos aposentados e pensionistas, o Governo Federal identificou isso e começou um processo de ressarcimento das pessoas pra depois cobrar diretamente dessas associações. Quanto foi ressarcido ao longo desse ano? Quantos aposentados já receberam esse dinheiro do Governo Federal?

Pois é, bem, eu fui escolhido, fui escalado pra ser ministro pelo presidente Lula nesse momento de crise pra poder conter a crise e restabelecer a credibilidade e a confiança na Previdência e no INSS e nesse meio o presidente disse, olha, não podemos deixar ninguém pra trás, não podemos deixar ninguém no prejuízo, cuide dos aposentados, vá atrás dos fraudadores e garanta que ninguém vai ficar sem receber.

Então, nós agimos rapidamente, o governo agiu rapidamente, porque foi uma mobilização de todo o governo, mas com a decisão política do presidente e três meses depois da deflagração da operação, o dinheiro já estava sendo devolvido para os aposentados e foi uma engenharia orçamentária, jurídica, porque não se pode pegar um dinheiro do nada e devolver pras pessoas, então teve que ter uma construção junto ao Supremo Tribunal Federal, os órgãos de controle e foi um sucesso e está sendo um sucesso.

Agora no final de 2025, a gente já contabiliza mais de quatro milhões de aposentados e pensionistas que tiveram integralmente o seu dinheiro de volta pro seu bolso, corrigido pelo IPCA e em parcela única.

Então, um desafio gigantesco, porque somam aí, em valores de dezembro, R$ 2.7 bilhões devolvidos. Então, um sucesso e o governo resolveu estender o prazo que acabaria em novembro e agora vai até fevereiro, portanto, o aposentado e o pensionista que tiver qualquer desconfiança, que possa ter sido descontado irregularmente, sem autorização, ele pode recorrer ainda e buscar o seu ressarcimento, buscar o seu dinheiro de volta.

Pois é, esse prazo ainda vai até agora, começo de 2026, né? 

Até fevereiro, mas não vamos deixar pra última hora, vamos entrar no meu INSS e procurar as agências dos Correios, que são parceiras nossas, nesse trabalho e você não precisa intermediário, não precisa advogado, pode ir direto, falar com a Previdência Social através dos Correios ou do meu INSS, que é o aplicativo da internet e procurar saber se você foi descontado ou não e aí você diz se foi autorizado, se não foi, você entra na fila, que é uma fila que dura dois, três dias e que rapidamente você recebe o seu dinheiro de volta.

Pra gente lembrar, né? A gente tá falando de associações que fizeram descontos indevidos, né? Como se fossem mensalidades dessas associações, dos aposentados e pensionistas que não tinham… Sem autorização dos aposentados

Exatamente.

Agora, ministro, a Previdência Social tem feito também um trabalho de evitar novas fraudes, né? E aí vocês até usam um termo que é o prejuízo evitado. Quanto foi esse prejuízo evitado? Do que que a gente tá falando aqui? 

Ah, muito bom, Mariana, falar nisso.
Porque existe um combate às fraudes permanente na Previdência Social. Então, nós temos lá a Força Tarefa Previdenciária, que é a inteligência do Ministério que atua diretamente com a Polícia Federal. E isso é permanente, é toda semana.

Então, pra você ter uma ideia, este ano de 2025 já foram feitas 78 operações, quase semanais. Ou, às vezes, tem uma semana que tem mais de uma. Então, nos últimos dias, foram nove operações.

E elas já fizeram com que o Brasil evitasse um gasto, um desperdício ou um roubo de mais de 450 milhões de reais. Então, é esse prejuízo evitado ou evitável. Por quê? Quando você impede uma fraude num benefício, você impede que aquela fraude se perpetue por cinco, dez, quinze anos.

Então, você multiplica pelo número de anos que teria aquela fraude e aí você faz esse cálculo. Então, foram mais de 450 milhões de reais que deixaram de ir pra mão de criminosos e que vão continuar na Previdência pra pagar os benefícios de quem contribuiu e quem tem direito.

Ministro, vamos falar um pouquinho de perícia médica? Tem muita gente interessado nisso, né? A Previdência também tem feito um esforço pra reduzir as filas e dentro desse esforço foi feita a contratação de peritos e a distribuição também desses peritos por todo o país, que é também um processo importante, né? 

Exatamente. O governo do Presidente Lula autorizou que a gente fizesse um concurso pra perito médico federal. Há mais de dez anos, quase quinze anos que não havia concurso pra perito médico. Eram três, eram seis mil peritos médicos no Brasil.

Hoje nós temos menos de três mil, portanto uma redução drástica no número e isso afeta o atendimento e nós fizemos um concurso pra quinhentos peritos. Os peritos já foram aprovados, já tomaram posse, já estão trabalhando e nós distribuímos com muito cuidado os peritos para as regiões onde tem os piores indicadores. A região norte recebeu quarenta e seis por cento dos peritos, a região nordeste recebeu 36% dos peritos.

Então essas duas regiões foram as mais contempladas. Pra que a gente possa atuar fortemente nessas regiões pra diminuir a fila, melhorar o tempo médio de atendimento e eu tenho certeza que assim que esses peritos começarem a render em cem por cento da sua capacidade, porque eles estão digamos assim iniciando agora o trabalho, alguns começaram em outubro, novembro, dezembro, então acredito que agora no começo do ano a gente vai ter uma participação muito maior deles e os números vão começar a melhorar. A gente tem também um balanço das perícias pra você ter uma ideia, desde 2023 pra cá foram mais de quatorze milhões de perícias que foram feitas.

O INSS e a Previdência Social tudo é gigantesco, são 77 milhões de pessoas que pagam a Previdência Social no Brasil pra um dia se aposentar. A Previdência Social paga hoje 41 milhões e meio de benefícios todo mês, mais de R$ 83 bilhões por mês e mais de um trilhão de reais por ano. Então são números gigantescos.

E aí nós também recebemos cerca de 1,3 milhão de pedidos ou requerimentos a cada mês. O INSS é pedidos novos. Ou seja, é sempre uma máquina muito grande, né? Gigantesco.

Eu gosto de falar desses números pra o brasileiro que tá nos ouvindo ter ideia do tamanho da nossa Previdência Social. Agora outra estratégia também usada pra reduzir as filas de perícia foram os mutirões ao longo do ano e também a perícia digital. Exatamente.

E o PGB são três linhas que a gente tem adotado. O PGB é um programa de gestão de benefícios que é um bônus que se dá pra hora extra pra que tanto o servidor quanto o médico perito possa produzir mais e ganhar um valor ali de sessenta e oito reais para o servidor e setenta e cinco para o médico a cada tarefa a mais realizada. Nós temos também os mutirões que são realizados nos fins de semana por todo o Brasil.

E aí são mutirões com centenas de pessoas em todas as agências e muitas agências do Brasil. Isso dá um reforço também no combate à fila e a gente tem além desses peritos, então são linhas que nós estamos desenvolvendo que vão ajudar no combate à fila. Então eu tô muito animado pra que a gente possa em 2026, a gente possa apresentar números melhores porque a medida da nossa eficiência, do nosso sucesso é realmente a gente poder ter um segurado ou quem tem direito, um cidadão brasileiro tendo a resposta do Estado o mais rápido possível.

 

E a gente ainda tem o Previbarco, né? 

O Previbarco é o meu xodó. Eu sou apaixonado pelo Previbarco porque eles atendem, são cinco embarcações que são agências flutuantes, mas são gigantes e eles atendem a comunidades que não tinham contato com o Estado, né? Que não tinham contato com internet, moram em regiões longínquas e sem acesso por estrada, então… As pessoas tinham que pegar o barco pra ir à cidade, pra ir na Previdência. A Previdência pegou o barco pra ir até as pessoas.

E vai até as pessoas. Eu fui em Burjaru, lá em Belém, e passei um dia lá vendo o atendimento, a triagem, o atendimento, as pessoas, os servidores que trabalham, eles passam um tempão, assim, meses ali naquele serviço e é uma dedicação, eles adoram também e as… os atendimentos feitos no Previbarco eles são resolutivos. Então não tem fila no Previbarco e nem tem demora.

As pessoas chegam lá e já recebem na hora o tratamento. Então os barcos sobem por uma margem do rio, seis meses subindo por uma margem, descem pela margem oposta atendendo o outro lado. Então é um trabalho espetacular e é outro braço da Previdência que o Brasil também desconhece.

 

 

Fonte: Agência GOV

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Ipaam publica edital de concurso público com 140 vagas e salários de até R$ 11,6 mil

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Oportunidades são para Analista Ambiental e Assistente Ambiental; provas serão aplicadas em março de 2026

O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) publicou nesta terça-feira (23) o edital de concurso público que oferece 140 vagas imediatas, além de cadastro de reserva, para os cargos de Analista Ambiental e Assistente Ambiental.

Ao todo, são 90 vagas para Analista Ambiental, destinadas a candidatos com nível superior, e 50 vagas para Assistente Ambiental, voltadas a candidatos com nível médio.

Para o cargo de Analista Ambiental, o edital contempla diversas formações, entre elas Administração, Análise de Sistemas, Antropologia, Biologia, Ciências Contábeis, Direito, Geografia, Geologia, Pedagogia, Sociologia, Química, além de várias engenharias, como Ambiental, Agronômica, Civil, Florestal, Elétrica, Química, de Pesca e Sanitária, bem como Medicina Veterinária.

Os profissionais aprovados atuarão em atividades de planejamento, regulação, fiscalização, monitoramento e licenciamento ambiental, além da gestão da qualidade ambiental, dos recursos naturais, da fauna silvestre e da conservação dos ecossistemas no âmbito estadual.

Já o cargo de Assistente Ambiental envolve apoio técnico e administrativo, incluindo elaboração de relatórios, controle de processos, atendimento ao público e suporte às ações de fiscalização e licenciamento do Instituto.

A remuneração para Analista Ambiental é de R$ 11.692,22, composta por vencimento base, gratificação ambiental e demais vantagens legais, para jornada de 40 horas semanais, conforme a Lei nº 6.868/2024. Para o cargo de Assistente Ambiental, o salário é de R$ 4.094,56, incluindo vencimento base, gratificações e benefícios previstos em lei, também para carga horária de 40 horas semanais.

As provas objetivas estão previstas para o dia 29 de março de 2026 e serão aplicadas exclusivamente em Manaus.

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