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Governo do Acre apresenta medidas emergenciais contra queimadas e período de seca

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Prezando por informações precisas, maior cuidado com a saúde da população e zelo pelo meio ambiente do Acre, nesta terça-feira, 3, o governador Gladson Cameli realizou uma coletiva de imprensa para anunciar medidas a serem adotadas em relação às queimadas e ao período de seca extrema.

Diante dos crescentes desafios ambientais, Estado está implementando um conjunto abrangente de medidas emergenciais. Foto: Marcos Santos/Secom

chefe de Estado realizou o comunicado diretamente do seu gabinete instalado dentro do Parque de Exposições Wildy Viana, durante a 49ª edição da Expoacre, em Rio Branco. Na companhia dos representantes das demais instituições governamentais, Cameli anunciou medidas acerca de policiamento ambiental, saúde, educação e administração.

O governador do Acre pediu o apoio de toda a população para um maior cuidado pessoal com doenças respiratórias e condenou a execução de queimadas: “Vou tomar todas as medidas cabíveis de punição para evitar esses crimes ambientais. Garanto que o Estado não está parado e está tomando todas as medidas necessárias para cuidar da população e do nosso Acre”.

“Esta é uma importante questão de saúde. Preciso da colaboração de todos para maior cuidado consigo mesmo e com o nosso maior bem, o meio ambiente”, pede o governador do Acre. Foto: Marcos Santos/Secom

Fiscalização e policiamento ambiental

A fiscalização ambiental é um dos pilares da resposta emergencial. O Estado continuará suas operações de policiamento e monitoramento, com foco especial nas queimadas e no desmatamento ilegal. Para intensificar essas ações, haverá uma integração ainda maior entre os sistemas de segurança e ambiental, possibilitando operações mais eficazes e coordenadas.

O coronel Charles Santos, comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC), assegurou o trabalho integrado e antecipado: “Desde o mês de abril já estamos colocando em prática um plano de contingência, prevendo este momento de calamidade. Com a observação de qualquer mapa climatológico, é possível ver que essa questão está assolando todo o Brasil”.

“Precisamos da conscientização das pessoas quanto ao perigo das queimadas, a ajuda de todos se faz mais do que necessária”, reforça comandante do Corpo de Bombeiros. Foto: Marcos Santos/Secom

Durante a coletiva, instituições de segurança garantiram o importante papel de patrulhamentos rurais, que estão sendo realizados pela Polícia Militar do Acre em todos os municípios, fiscalizando queimadas ilegais.

Além disso, campanhas educativas serão fortalecidas para conscientizar a população sobre os riscos das queimadas, especialmente durante o período de seca. O apoio de entes federais, estaduais e municipais será solicitado para ampliar a orientação sobre os impactos ambientais e de saúde. A suspensão do uso do fogo, reforçada pela Portaria n° 123/2024 do Imac, será uma medida fundamental para reduzir o número de queimadas.

A titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Julie Messias, garantiu a presença da instituição e autarquias parceiras, que coordenam um comitê de crise ativo, que preza pela mitigação da crise hídrica e que ajuda na fiscalização das queimadas. “Estamos atentos a todos os eventos extremos, com equipes presentes em áreas com maior índice de queimadas”, ressaltou.

“Boa parte das medidas apresentadas estão sendo tomadas para reduzir a exposição da população ao clima poluído pelas queimadas”, disse Julie Messias. Foto: Marcos Santos/Secom

Medidas de saúde e educação

Quanto à saúde dos acreanos, a população está orientada a evitar atividades físicas ao ar livre e a manter portas e janelas fechadas para minimizar a exposição à poluição. Reforçando esse aspecto, o governo em breve irá decretar uma medida emergencial de suspensão do trabalho presencial de idosos do quadro governamental.

As unidades de pronto atendimento (UPAs) e postos de saúde, terão suas equipes ampliadas, e as unidades básicas de saúde (UBSs) terão horários estendidos até as 22h, para atendimento primário. No Hospital da Criança, serão abertos dez novos leitos para atender à demanda emergencial.

A campanha de saúde pública também está sendo intensificada, com orientações sobre o uso de máscaras e a importância da hidratação. Planos de contingência serão implementados tanto em nível municipal quanto estadual, com atenção especial para crianças menores de 5 anos, idosos e portadores de doenças crônicas, os maiores afetados pela deterioração da qualidade do ar.

“Crianças menores de 5 anos, idosos e portadores de doenças crônicas devem ter maior atenção às medidas preventivas e aos sinais e sintomas da exposição à fumaça, buscando atendimento médico”, alertou secretário Pedro Pascoal. Foto: Marcos Santos/Secom

No setor educacional, as atividades físicas nas escolas estaduais estão suspensas como medida preventiva. Usando o potencial transformador da educação, há um maior reforço nas ações de hidratação nas escolas e os alunos com comorbidades poderão ser liberados, com reposição posterior do conteúdo perdido. Em caso de agravamento da situação, a suspensão total das aulas será considerada.

“Entendemos a situação delicada e a necessidade de manter nossos alunos em ambientes fechados, com isso estamos estimulando maior consumo de água potável e optamos manter as aulas, para garantir a segurança física e alimentar dos alunos”, destaca Aberson Carvalho, titular da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE).

“Os alunos da rede estadual, têm em sua maioria idades a partir de 7 anos e não estão no eixo de vulnerabilidade”, garante Carvalho. Foto: Marcos Santos/Secom

Para coordenar a resposta do Estado, o Gabinete de Crise está ativado, conforme previsto em decreto. Entre as medidas administrativas, destaca-se o cancelamento do desfile de Sete de Setembro, uma decisão tomada em prol da saúde pública. Além disso, boletins diários serão publicados para informar a população sobre a qualidade do ar e as medidas em andamento.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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