Governo desembolsa R$4,175.615.031,87 para quitar dívidas herdadas

O governo do Estado desembolsou a quantia de R$4.175.615.031,87 para quitar os serviços das dívidas de 2019 até o primeiro semestre deste ano. Somente as operações de créditos externos corresponderam pelo montante de R$2.151.635.464,43, enquanto as operações de créditos internos beiraram a casa dos R$1.728.388.762,74. O parcelamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço chegou em torno de R$1.706.023,24, o pagamentos dos precatórios correspondeu por R$161.811.543,56. Já o parcelamento previdenciário chegou aos R$63.277339,84, o parcelamento tributário beirou os R$5.027.976,59. “Não estão inclusos os juros futuros, se incluir a dívida chega a casa dos R$ 6.000.000.000,00”, esclareceu o secretário estadual da Fazenda (Sefaz), Rômulo Antônio de Oliveira Grandidier.

A Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) tinha conseguido a rolagem da dívida pública do ano passado, com a União para janeiro de 2022. Em janeiro deste ano, a Sefaz teve de desembolsar a quantia de R$48.581.264,30 para quitar a parcela correspondente ao primeiro mês de 2021, pois o débito acumulado foi repactuado até 2048. A proposta de prolongamento da dívida pública, só foi possível por conta da aprovação do projeto de Lei Complementar nº 173/2020. Apesar do governo do Estado ter parcelas mensais, semestrais e trimestrais, conforme as cláusulas contratuais celebrados anteriormente com o governo federal, mas todos os estados estão buscando a rolagem destas suas dívidas com a União, com o aval do Congresso Nacional.

A nova gestão assumiu o governo do Estado com uma despesa anual de mais de R$500 milhões, com o pagamento da dívida pública projetada em quase quatro bilhões de reais. A dívida deixada pela gestão passada chegava em torno de 3,8 bilhões de reais, em decorrência dos 40 empréstimos de operação de crédito, com instituições financeiras nacionais e internacionais, inclusive com o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). Além de uma dívida a pagar de R$128 milhões, enquanto a não reconhecida pela equipe de transição chegava em torno dos R$450 mi.

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Publicado por
A Tribuna