Governo deixa quatro cidades e fronteira do Acre com apenas um delegado

Imagens registradas mostram ladroes a poucos metros da delegacia tentando quebrar portas de vidro de comércios em Brasiléia – Foto/captura

Não se sabe ainda o motivo, mas, com certeza as pastas da Segurança e Saúde serão os maiores problemas que o governador eleito, Gladson Cameli, seu vice e seus secretários terão que dar uma atenção especial.

Na regional do Alto Acre, que é composta por quatro cidades (Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia e Xapuri), esses seriam os problemas atuais que estão deixando a população aflita, pelas reclamações na saúde e, pasmem, apenas um delegado.

Nesta semana, uma onda de tentativa, arrombamento e furtos aconteceram em Brasiléia. Como foi noticiado, a agência dos Correios foi arrombada pela segunda vez em menos de seis meses, sem que ninguém fosse identificado e preso até o momento.

Agência dos Correios foi invadida duas vezes em seis meses e teve valores levados – Foto: Alexandre Lima

Os bandidos pouco estão ligando para o sistema de segurança espalhados pela fronteira. Usaram pesado material após entrar na agência, para abrir o cofre e levar uma quantia em dinheiro que pode passar dos R$ 100 mil reais.

Também foi registrado por sistemas de segurança das lojas localizadas na Avenida Rolando Moreira, uma turma composta por menores e adultos, incluindo mulheres, tentando arrombar vários comércios a poucos metros da delegacia.

Esses arrombamentos e furtos vem crescendo na região central da cidade e até o momento, ninguém foi preso. Com redução do expediente das delegacias, pouco se pode fazer e, os que são feitos, são agraciados pelas audiências de custodias e liberados, dando a entender que o crime compensa.

Para piorar, apenas um delegado está disponível para os quatro municípios. Em contato com a Assessoria da Secretaria de Segurança, nada foi dito até o momento. Ficou para o delegado da cidade de Xapuri, Alex Danny, a incumbência de se sobrecarregar dessa tarefa.

Em pleno final de ano, com aumento da violência no Estado, o governo resolve que a fronteira, principal corredor do tráfico de drogas, armas e contrabando, deve ficar sem uma autoridade para auxiliar os demais órgãos no combate contra o crime.

 

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Publicado por
Alexandre Lima