Governo cede à pressão dos servidores da saúde e abre negociação com o Sintesac

O movimento foi suspenso nos próximos três dias, mas mantido o estado de greve, e uma nova paralisação está marcada para sexta-feira (21)

O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Acre (Sintesac) conseguiu avançar nas negociações com o Governo do Estado já no primeiro dia do movimento grevista.

O movimento foi suspenso nos próximos três dias, mas mantido o estado de greve, e uma nova paralisação está marcada para sexta-feira (21), onde serão avaliados os avanços.

O sindicalista Adailton Cruz, presidente eleito do Sintesac, revelou que a reunião com os representantes do governo ocorrida ao longo de terça-feira (18) foi bastante proveitosa e o sindicato saiu da reunião com uma agenda de negociações garantida.

“A luta avançou mas ainda não acabou. Esgotaremos as agendas de quarta e quinta, e na sexta feira todos estão convocados novamente para analisar a paralisação e as atividades, bem como avaliar os resultados”, frisou.

A reunião de avaliação ocorrerá em frente à sede do governo, na “Casa Rosada” a partir das 8h00.

Secretário de saúde assina documento de negociação

“Nós já temos a garantia por escrito que o governo mantém o reajuste e a incorporação já pactuados em mesa de negociação. Além disso, o retorno dos servidores irregulares ao plano de carreiras vai ser fruto de uma discussão conjunta com a Procuradoria Geral do Estado [PGE] e o setor jurídico do sindicato”, informou o sindicalista.

A homologação da aposentadoria especial também vai ser discutida com a PGE e a discussão sobre o acordo coletivo do Pro-Saúde será retomada a partir de quarta-feira (19).

Dois mil servidores cruzaram os braços

Adailton parabenizou a todos os servidores em Saúde do Estado, em especial os que foram as ruas e apoiaram o movimento grevista: “Foram quase dois mil servidores que cruzaram os braços”.

“Em Rio Branco o prédio da Sesacre e a casa do governador encolheram, pois foram mais de 600 servidores na rua. Apesar de todas as pressões do governo e dos diretores das unidades de saúde, os servidores não deram ouvidos e a resposta foi nas ruas com a paralisação”, finalizou.

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Publicado por
Alexandre Lima