Com jornais do acre
Associações e sindicatos se manifestam pelas redes sociais afirmando que buscam garantir o direito dos servidores, repudiando qualquer direcionamento político-partidário na discussão relacionado a previdência. “As negociações foram abertas devido a reivindicação das entidades trabalhistas por garantias de seus direitos”, dizem os representantes sindicais.
Os sindicalistas reafirmam que apenas as associações e sindicatos estão à frente do movimento e reconhecem que “infelizmente existem pessoas que tentam se aproveitar do momento, mas o ato é parte da busca pela negociação entre o Estado e os representantes dos servidores”, acrescentam.
Ainda de acordo os sindicalistas, o debate deve ser técnico e realizado por pessoas comprometidas com a causa social e os reflexos econômicos que o projeto de lei poderá causar em cada uma das famílias que podem ser prejudicadas com a retirada de direitos, incluindo crianças e viúvas.
Mesmo com votação da reforma da Previdência estadual adiada, Educação para no Acre
Educadores pedem que governador apareça para negociar. Escolas da cidade e do interior estão no movimento.
Com Ac24horas, ContilNet e G1 AC — Rio Branco
Professores do estado ocuparam a escadaria do Palácio Rio Branco, nesta terça-feira (12), para pressionar o governo sobre a reforma da Previdência estadual, que está tramitando na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). Aos poucos, outros sindicatos se reuniram com o grupo para protestar.
Os deputados resolveram adiar a votação para o próximo dia 26, mas o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) pede que o governador Gladson Cameli apareça para falar com a categoria.
“Mantivemos o movimento. Estamos pressionando e cobrando a presença do governador”, disse Rosana Nascimento, presidente do Sinteac.
De acordo com o sindicato, mais de 100 escolas aderiram ao movimento, tanto do interior como da capital. Os pontos mais criticados pelos servidores são a questão da exclusão da sexta parte, do auxílio funeral e da licença prêmio.
Conforme a sindicalista, 100% das escolas das cidades de Xapuri, Acrelândia, Plácido de Castro e Tarauacá e cerca de 70% das escolas de Bujari e Porto Acre, no interior do estado, estão sem aulas nesta terça-feira (12).
“Esse projeto tira todos os nossos direitos conquistados com muita luta e muita pressão perante os governos e isso nós não vamos aceitar. Ainda nos condena a morrer sem nossa aposentadoria. Vamos morrer trabalhando com essa reforma. A educação está decidida em manter a luta por seu direito de aposentadoria”, afirmou Rosana.
O presidente do Sindicato dos Urbanitários, Marcelo Jucá, afirmou que não faz sentido o estado do Acre votar a Reforma da Previdência que não foi concluída no âmbito federal.
“O estado do Acre é o primeiro a levantar essa discussão. Sequer Brasília concluiu a votação. Então, o governador, mais uma vez, está faltando com respeito com os trabalhadores. Não veio conversar com os sindicatos, muito menos com os servidores. Esperamos que ele possa rever, possa abrir o diálogo que era o que ele sempre falava e não está existindo. Na verdade, o governo do estado não quer ceder, quer colocar do jeito que ele fez e não é assim”, reclamou Jucá.