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Não há dúvidas de que o setor mais insatisfeito, até mais do que o comércio, com a medidas de proibição de atividades é o das igrejas evangélicas.
Grande parte dos pastores considera que as autoridades governamentais estão tratando as igrejas como ameaça à sociedade. A verdade é que há um descontentamento geral entre as lideranças das maiores igrejas do Acre. Vários deles, inclusive, já tornaram pública essa insatisfação.
O segmento evangélico gira em torno de 33% da população do Acre de acordo com o último censo. Em Rio Branco, a estimativa é de 45%.
Um das provas do descontentamento foi a nota da Associação dos Ministros Evangélicos do Acre (Ameacre) endereçada ao pastor Luiz Gonzaga da Assembleia de Deus no Acre, que foi representado cível e criminalmente pelo MPF por ter descumprido o decreto. Na oportunidade, a Ameacre afirmou que o pastor é vítima de perseguição.
A última campanha contra o fechamento da igreja é uma arte que viralizou rapidamente nas redes sociais, que se intitula Movimento Respeitem a Igreja.
Algumas lideranças religiosas têm feito questão de jogar a responsabilidade para o governador e a prefeita. Os líderes enfatizam aos seus rebanhos que o fechamento das igrejas acontece por determinação de Gladson Cameli e Socorro Neri. Já existe um grupo forte de pastores inclusive que, como forma de demonstrar descontentamento, sinalizam com apoio à candidatura do tucano Minoru Kinpara.