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Gladson Cameli se reúne com prefeitos para discutir impactos nas receitas dos municípios

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O governador Gladson Cameli participou na tarde desta sexta-feira, 8, de mais uma reunião da Associação dos Municípios do Acre (Amac) que envolveu 15 prefeitos por videoconferência, em que os principais assuntos debatidos foram a pandemia de Covid-19 e os impactos na receita e arrecadação do Estado durante esse período de crise.

Reunião virtual entre governador do Estado e prefeitos debateu a pandemia de Covid-19 e os impactos na receita e arrecadação do Estado Foto: Marcos Vicentti/Secom.

Durante a reunião, os prefeitos foram colocados a par do Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus SARS-CoV-2, Projeto de Lei que passa por seus momentos finais antes da aprovação e, que ao todo, vai destinar R$ 60 bilhões para os estados e municípios.

Desse montante, cerca de R$ 522 milhões devem ser encaminhados para o Acre. As gestões municipais estão destinadas a receber R$ 134 milhões do auxílio, enquanto o Estado deverá receber R$ 376 milhões. Parte do montante deve ser utilizado exclusivamente para ações de reforço à saúde durante a pandemia de Covid-19, enquanto o restante será de auxílio financeiro para evitar o colapso econômico.

Governador e prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, participaram juntos da videoconferência Foto: Marcos Vicentti/Secom.

O pacote do governo federal ainda suspende os pagamentos das dívidas dos estados e municípios contratadas com a União até dezembro de 2020 e faz uma reestruturação das operações de crédito interno e externo junto ao sistema financeiro. Entre as contrapartidas necessárias, as principais medidas adotadas pelos executivos deverão ser a suspensão de reajustes salariais aos servidores públicos, além de não criar cargos novos, alterar estruturas de carreira, admitir ou contratar pessoal, realizar concursos públicos ou criar auxílios até o final de 2021.

Juntos contra a pandemia

O governador Gladson Cameli fez uma recomendação a todos os prefeitos que tenham zelo pela administração pública e redobrem seus cuidados administrativos sobre o que pode e o que não pode ser feito durante o período de pandemia.

Ele também levou uma palavra de solidariedade aos prefeitos. Ressaltou que ao registrar 1.117 casos da doença no estado, esse é o momento de unir forças, trabalhar juntos e evitar intrigas políticas, ainda que seja um ano de eleição, em nome do bem para a população.

Prefeitos de 15 municípios estiveram presentes na reunião Foto: Marcos Vicentti/Secom.

“Eu já conversei com infectologistas, já vi vários cenários, estatísticas. Cada caso diagnosticado representa de três a seis infecções não diagnosticadas. E não estamos no pé da lareira ainda. Eu peço a Deus todo dia que conscientize o povo. A situação é de calamidade mesmo. Eu não vou prometer nada do que eu não possa cumprir, não vou passar responsabilidades minhas para vocês, prefeitos, o que eu vim aqui hoje é pedir, primeiro que cada um tenha compreensão sobre a gravidade dessa pandemia”, disse o governador reforçando as necessidades de isolamento social para conter o avanço da doença.

O governador ainda conversou com os prefeitos sobre o programa Ramais do Acre e as parcerias que podem ser feitas para este ano, mas com o aprofundamento da pandemia e a possibilidade de lockdown (confinamento extremo) em algumas regiões, esse será um assunto discutido mais profundamente nos próximos dias.

Gladson Cameli fez uma recomendação a todos os prefeitos que tenham zelo pela administração pública e redobrem seus cuidados administrativos Foto: Marcos Vicentti/Secom.

A prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, foi uma das que participou do encontro. Ela destacou que este é um momento dos membros da Amac pensarem de forma coletiva sobre problemas que assolam a todos e criar um esforço para que os impactos da crise sejam amortecidos.

“Esses recursos que iremos receber do governo federal são uma grande ajuda, mas já são calculados sobre as perdas que teremos para esse ano entre os repasses da União. Só em Rio Branco o déficit da receita esperada para 2020 nos mostra mais de 20% a menos do que esperávamos para esse ano. Serão grandes desafios que precisaremos superar”, conta a prefeita da capital.

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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Internações por covid na UTI e enfermarias estão em queda no Acre, diz subsecretária de Saúde

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Ala Covid-19 no Acre – Foto: Odair Leal/Secom/arquivo

A subsecretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, disse em entrevista que o número de internações por covid-19 vem diminuindo consideravelmente nos últimos dias.

A notícia tem a ver com a ocupação de leitos comuns e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Temos percebido uma diminuição satisfatória nos últimos 15 dias no Pronto-Socorro e no Into, além de uma queda no número de internações também em Cruzeiro do Sul, no Hospital de Campanha”, disse Paula.

Na última quarta-feira (5) o Into registrou 11 leitos disponíveis de UTI, e o PS desocupou outras 7 vagas. Em Cruzeiro do Sul, 6 leitos estavam disponíveis.

No maior hospital de referência do Acre, apenas 49 leitos de enfermaria, dos 160 disponíveis, estavam ocupados na data.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa do Brasil, o Acre está em queda no número de novas mortes pela doença.

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