Gladson Cameli enfrenta teste para manter união do grupo com muitos nomes e poucas vagas ao Senado

Bittar, Velloso, Jéssica Sales e agora Petecão disputam espaço no palanque de Mailza Assis; governador terá que equilibrar apoios para 2026

Surfando na “crista da onda” com uma popularidade invejável, Gladson resolve crises com o carisma que lhe é peculiar. Foto: captada 

O governador Gladson Cameli (PP) tem pela frente um desafio político de alto nível nos preparativos para 2026: acomodar uma lista crescente de aliados que desejam uma vaga ao Senado no palanque da pré-candidata ao governo Mailza Assis, enquanto ele próprio também é cotado para uma delas.

Além de Gladson, Márcio Bittar (PL) — chamado pelo governador de “parceiro predileto” —, o deputado federal Eduardo Velloso (União Brasil), a ex-deputada Jéssica Sales (MDB) e, agora, o senador Sérgio Petecão (PSD) manifestaram interesse em compor a chapa. Com apenas duas vagas disponíveis para o Senado, a conta não fecha sem algum tipo de ajuste ou frustração.

Gladson, conhecido por solucionar conflitos com carisma e habilidade negociadora, terá que equilibrar egos e ambições para evitar rachas no grupo que sustenta a candidatura de Mailza. Até agora, ele sempre conseguiu desatar nós políticos, mas a complexidade desta equação será um teste decisivo para sua liderança na reta final do mandato.

O desfecho dessa articulação definirá não apenas a composição das candidaturas ao Senado, mas também a força da coalizão que tentará eleger Mailza e manter a influência do grupo de Gladson no cenário nacional.

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Publicado por
Marcus José