Gehlen Diniz afirma que governo vai pagar Coopserge

O líder do governo na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Gehlen Diniz (PP), garantiu aos cooperados da Coopserge, que ocuparam o Salão Marina Silva pedindo que o governo pague seus salários, que o governador vai honrar seus compromissos. O parlamentar alega que a cooperativa precisa apresentar os documentos exigidos pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE) para ter o pagamento liberado.

Gehlen ressaltou que a Cooperativa dos Trabalhadores Autônomos em Serviços Gerais (Coopserge) não apresentou os documentos exigidos para que seja feito o pagamento decorrente dos serviços prestados ao governo. Disse ainda, que o governador inicialmente vai pagar os meses de janeiro e fevereiro deste ano, e só após receber mais recursos vai pagar os meses referentes ao governo anterior.

“Iremos encontrar uma solução e lhes dar uma resposta. Defendo sempre que o trabalhador precisa receber pelo seu trabalho. Infelizmente a Coopserge ainda precisa apresentar alguns documentos exigidos pela PGE, para só então o dinheiro ser liberado. Infelizmente o atual governo recebeu o Estado com muitas dívidas, que vão desde empresas terceirizadas a pagamento de funcionários públicos. Mas aos poucos tudo será resolvido”, garantiu.

Gehlen Diniz relatou também que a Coopserge repassou apenas 80% da totalidade de sua folha de pagamento e que precisa apresentar documentos como RG, CPF e cadastro de credor de cada trabalhador para poder receber. Ele destacou que o governo precisa cumprir o edital ou a PGE suspenderá todo o pagamento.

No tempo destinado ao Grande Expediente, o parlamentar rebateu o discurso do deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), que ao citar a tragédia ocorrida na manhã de hoje em uma escola localizada em Suzano, São Paulo, onde 10 estudantes foram mortos e outros 17 ficaram feridos após o ataque que dois jovens armados, responsabilizou o governo de Jair Bolsonaro (PSL), que, de acordo com o comunista, incentiva o uso de armas de fogo.

“Essa tragédia que ocorreu hoje, onde crianças foram executadas, não foi a primeira vez, já ocorreu em Realengo, em Minas Gerais. Maluco nesse mundo tem bastante, o que devemos é evitar que isso aconteça em nosso Estado. Discordo do deputado Edvaldo, os crimes sempre aconteceram e apesar de defender a liberação de armas, o governo também impõe determinadas regras e não o uso indiscriminado de armas. No Acre, iremos pedir que as escolas fiquem com seus portões fechados, dificultando a ação de bandidos. Precisamos proteger nossas crianças”, finalizou.

Andressa Oliveira
Agência Aleac

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