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Fundações e pilares da ponte do anel viário de Brasileia devem ficar prontos até o fim do ano
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Maior obra da gestão do governador Gladson Cameli, a construção do anel viário de Brasiléia e Epitaciolândia é uma realidade. O futuro contorno da rodovia BR-317, que impactará positivamente cerca de 50 mil habitantes das duas maiores cidade do Alto Acre, segue dentro do cronograma estabelecido e promete movimentar a economia da região com a geração de emprego e renda.
A obra é executada pelo Departamento de Estradas de Rodagens do Acre (Deracre) em parceria com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), por meio do consórcio formado pelas construtoras Cidade, CZS e Meta. O investimento total é de R$ 60,4 milhões, com previsão de entrega até o fim de 2022.
O anel viário terá extensão de 10,3 quilômetros, contemplando ainda uma nova ponte sobre o Rio Acre. Com 251,5 metros de cumprimento, os trabalhos para a construção da estrutura estão em andamento. Nesta etapa, além do rebaixamento do terreno e das escavações necessárias para a construção das fundações e pilares, o canteiro de obras está em fase final de implantação.
Orçada em R$ 18,6 milhões, a ponte deverá consumir cerca de 550 toneladas de aço e 5,5 mil metros cúbicos de concreto. Segundo Eduardo Brito, gerente de Contrato da Construtora Cidade, empresa responsável pela estrutura, a meta é concluir o levantamento das fundações e pilares até o próximo mês de dezembro.
“O nosso principal desafio nesta obra é com o curto período sem chuvas na região. Até o fim deste ano, queremos acelerar o máximo possível na parte de fundações e pilares para que possamos cumprir o cronograma e entregar a ponte concluída em dezembro de 2022”, argumentou.
A técnica empregada na construção da ponte será a de balanço sucessivo. Neste sistema, a estrutura não precisa de escoramentos, sendo possível avançar a obra a partir dos dois pilares principais erguidos em cada margem do rio. O método é considerado bastante seguro e é muito utilizado na engenharia.
Nos próximos dias, duas frentes de serviço estarão iniciando as obras do novo traçado da BR-317. Em Epitaciolândia, o anel viário terá 6,12 quilômetros e em Brasiléia serão 4,18 quilômetros. A estrada contará com duas pistas de rolamento e acostamento.
Atualmente, 25 operários trabalham na construção ponte. A partir de setembro, este número deve aumentar. Quando estiver em seu auge, previsto para o segundo semestre de 2022, todo o complexo rodoviário empregará cerca de 200 pessoas. A mão de obra local terá prioridade na contratação.
Desenvolver o Acre é um dos pilares da administração do governador Gladson Cameli. Segundo o chefe de Estado, o anel viário terá relevante contribuição no progresso da região do Alto Acre e resolve uma demanda histórica dos moradores de Brasiléia e Epitaciolândia.
“Esse contorno rodoviário é o último gargalo a ser superado naquilo que chamo de segundo Canal do Panamá, que é a união do Atlântico com o Pacífico. Todo o fluxo pesado de caminhões e carretas não passará mais pela zona urbana, melhorando a segurança e fluidez do trânsito nas duas cidades. Estamos preparando o Acre do futuro, com mais oportunidade para todos. Essa é uma obra histórica e se Deus quiser, vamos transformar esse sonho em realidade para a nossa população”, declarou.
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Professor do Colégio de Aplicação será investigado por assédio sexual a alunos, informa reitoria da Ufac
A direção da instituição enfática que o mesmo está afastado e figura em dois processos; um deles está na comissão de inquérito, com penalidade a ser aplicada.
A reitoria da Universidade Federal do Acre (Ufac), por meio de sua assessoria de Comunicação, informou na tarde desta sexta-feira, 17, que em relação a um professor do Colégio de Aplicação (Cap), denunciado por assédio sexual, o processo está na Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (Prodgep) para emissão de portaria de instauração de Processo Administrativo Disciplinar, nos termos do art. 143, da Lei n. 8.112/90, com a finalidade de investigar os fatos narrados, a partir das denúncias.
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“Deverá ser constituída Comissão Especial de Processo Administrativo Disciplinar com competência exclusiva para investigar e processar o referido caso. Concede-se o prazo de 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos, observando o rito processual previsto”, diz a nota.
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O texto também ressalta que, diante da natureza da denúncia e das circunstâncias dos fatos, na iminente possibilidade de haver influência na apuração da suposta infração no decorrer do processo de investigação, considerando que os denunciantes são alunos e alunas do servidor acusado, são menores de idade, em condição evidentemente mais vulnerável, diante da relação de hierarquia existente, podendo trazer prejuízos ao andamento regular do procedimento investigativo, bem ainda comprometer o processo pedagógico de ensino-aprendizagem dos alunos e o ambiente saudável e de confiança que deve permear a relação professor/aluno na formação educacional, foi determinado medida cautelar. Ou seja, o afastamento do exercício do cargo, do servidor, pelo prazo de 60 dias.
Em relação ao aluno de História, acusado por assédio sexual, a direção da instituição enfática que o mesmo está afastado e figura em dois processos; um deles está na comissão de inquérito, com penalidade a ser aplicada.
“As investigações seguem os trâmites exigidos por lei, buscando, na medida do possível, celeridade”, conclui a nota.