Brasil
Frente fria chega e mínima é de 1ºC no RS e 16ºC em SP
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As cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo devem registrar uma baixa significativa nos termômetros nesta quinta-feira (18). De acordo com o Instituto Climatempo, uma frente fria formada entre Brasil, Uruguai e Argentina vai derrubar as temperaturas de diversas capitais brasileiras, especialmente da região Sul, Sudeste e Centro Oeste. No Rio Grande do Sul, um ciclone extratropical ajuda a derrubar as temperaturas, que terão mínima de 1ºC.
Em São Paulo, a temperatura deve despencar a partir desta quinta-feira (18). O Climatempo prevê que a capital registre a menor temperatura do ano, já que as madrugadas estarão mais frias.
A máxima sai dos 30°C registrados nesta quarta-feira (17) na capital paulista para 19°C nesta quinta-feira. A mínima para a quinta fica em 15°C. O frio continua na sexta (19), com máxima de 23°C e mínima de 14°C.
As temperaturas devem subir no fim de semana na capital paulista. De acordo com a Climatempo, a previsão é de que sábado terá máxima de 25°C e mínima de 15°C, e o domingo, máxima de 27°C e mínima de 16°C.
Rio de Janeiro
O Rio também terá uma queda significativa nas temperaturas. A quinta-feira deve registrar máxima de 24°C, em contraponto com os 34°C desta quarta. A mínima será de 20°C, com previsão de pancadas de chuva durante o dia.
Com o avanço da semana, a temperatura deve subir gradativamente. A previsão para sexta é máxima de 26°C e mínima de 19°C, o sábado deve registrar até 28°C, com mínima de 18°C, e o domingo pode chegar aos 30°C, com mínima de 17°C.
Ciclone e frente fria derrubam a temperatura no RS
O frio no Rio Grande do Sul começará ainda mais intenso, uma vez que a frente fria virá acompanhada de um ciclone extratropical. De acordo com a Climatempo, nos próximos dias, o estado pode alcançar as menores temperaturas mínimas do ano registradas até agora.
Em São José dos Ausentes, a temperatura pode chegar a 1ºC na sexta-feira (19). Já em Porto Alegre, as mínimas ficam entre 12ºC e 14ºC até domingo (21).
Além das temperaturas baixas, os pontos mais altos da Serra têm risco de geada na sexta-feira (19), informou o Climatempo.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou que Bagé, na fronteira do RS com o Uruguai, já registrou sua segunda menor mínima do país na quarta-feira (17): – 10,5ºC. Além disso, emitiu um alerta amarelo de queda de temperatura, válido até às 8h de sábado (20).
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Fonte: Nacional
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Brasil
Receita Federal apreende 554 kg de cocaína escondidos em carga de café no Porto de Santos
Droga estava camuflada em 17 toneladas de café solúvel com destino à Bélgica; Polícia Federal foi acionada para investigar o caso
Na manhã desta segunda-feira (24), a Receita Federal realizou uma apreensão de 554 kg de cocaína no Porto de Santos. A droga estava escondida em uma carga de 17 toneladas de café solúvel, que seria enviada para Antuérpia, na Bélgica. A descoberta ocorreu durante uma operação de rotina da Alfândega, que utilizou critérios de gerenciamento de risco, análise de dados e inspeção por escâner para identificar a carga suspeita.
Durante a verificação física, os agentes encontraram caixas onde parte do café havia sido substituída por tabletes de cocaína. Após a confirmação da contaminação da carga, a Polícia Federal foi acionada para realizar perícia e abrir inquérito policial visando apurar a origem e os responsáveis pelo esquema.
A Receita Federal destacou que a operação reforça o compromisso da instituição em garantir a segurança do comércio exterior e combater crimes no maior porto da América Latina. O caso também evidencia a sofisticação dos métodos de fiscalização, que combinam tecnologia e inteligência para interceptar cargas ilegais.
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A droga foi encontrada durante atividades de rotina de vigilância e repressão aduaneiras realizadas pela Alfândega de Santos
A investigação segue em andamento, com foco em desarticular redes criminosas envolvidas no tráfico internacional de drogas. A apreensão representa um duro golpe contra o narcotráfico e reforça a importância da atuação integrada entre órgãos de segurança pública.
Veja vídeo:
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Brasil
Ministra da Saúde não segue recomendação e deixa de tomar reforço da vacina da Covid
Anúncio vem logo após a coluna revelar que Nísia está com o certificado de vacinação contra a Covid incompleto
Vinícius Schmidt/Metrópoles
O Ministério da Saúde confirmou à coluna que a ministra Nísia Trindade não tomou todas as doses da vacina contra a Covid recomendadas pela própria pasta. Também informou que Nísia atualizará seu cartão de vacinação nesta semana.
Como a coluna revelou, Nísia, de 67 anos, só tomou uma dose de reforço contra a Covid em 2024, enquanto a recomendação da pasta é de duas doses por ano, com intervalo de 6 meses, para pessoas a partir de 60 anos. A reportagem obteve a carteira de vacinação de Nísia por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).
Vinícius Schmidt/Metrópoles
Veja o documento:
“A ministra Nísia Trindade tomou 6 doses da vacina contra Covid-19 e atualizará sua caderneta nesta semana”, diz a nota da pasta.
Idosos são considerados mais vulneráveis à Covid, devido à imunossenescência. Trata-se do processo de envelhecimento do sistema imunológico, que leva a uma menor resposta a infecções. Por isso, devem receber uma dose extra anualmente.
Tanto idosos como gestantes entraram para o Calendário Nacional de Vacinação em relação à Covid em dezembro passado. Assim, a imunização contra a doença passou a ser de rotina para os dois grupos.
De acordo com o documento “Estratégia de Vacinação Contra a Covid-19”, produzido pelo Ministério da Saúde sob a gestão de Nísia e publicado em 2024, o esquema vacinal recomendado para a população a partir de 60 anos é “o recebimento de uma dose a cada seis meses, independentemente da quantidade de doses prévias recebidas”.
Dessa maneira, considerando que Nísia tomou uma dose de reforço em fevereiro de 2024, ela deveria ter tomado a segunda dose da vacina a partir de agosto do ano passado, mas não há registro em seu cartão de vacinação de que isso tenha acontecido.
Crise no Ministério da Saúde
A pasta enfrenta desafios em relação à vacinação. Como revelado pela coluna, o governo bateu recorde e incinerou três vezes mais medicamentos e vacinas do que toda a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A soma em dois anos alcançou R$ 1,9 bilhão.
Outra reportagem da coluna mostrou em novembro do ano passado que a Saúde deixou que os imunizantes perdessem a validade e incinerou 10,9 milhões de doses em 2024. Mais 12 milhões estavam vencidas à época e deveriam ter o mesmo destino.
Até o momento, a pasta de Nísia não anunciou uma campanha de vacinação específica contra a Covid para 2025. A divulgação da iniciativa em anos passados costumava ocorrer no fim do ano anterior.
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