Foragido de Goiás é preso pela PRF no Acre tentando de passar por pastor

Suspeito foi preso na Operação Sentinela da PRF que ocorreu neste sábado.
Homem era especializado em roubo de caminhonetes, segundo a PRF-AC.

G1

m homem de 30 anos, com mandado de prisão expedido por assalto pela Justiça de Goiás, foi preso neste sábado (18), próximo à Rodoviária Interestadual de Rio Branco durante uma abordagem realizada pela da Operação Sentinela, da Polícia Rodoviária Federal (PRF-AC). Ao ser abordado, o homem chegou a dizer aos policiais que era pastor.

De acordo com o agente da PRF-AC, Celso Oliveira, o suspeito estava em um ônibus que vinha de São Paulo e no momento da abordagem se apresentou como pastor. Entretanto, os policiais desconfiaram, pois ele falava muitas gírias e passou informações contraditórias. Após uma busca no sistema, a PRF-AC detectou um mandado de prisão em aberto expedido em janeiro desta ano.

“Ele disse que tinha família em Rio Branco e que teria vindo realizar alguns trabalhos. Levantamos algumas informações e descobrimos que ele é muito perigoso e chegou a trocar tiros com a polícia especializada de Goiás. Ele estava em quatro dias de viagem e veio foragido para o estado. Ele lamentou muito por ter sido preso há uns 50 metros da rodoviária. Ele atravessou o país inteiro sem ser fiscalizado, mas quando chegou aqui fizemos o procedimento”, explicou.

Ainda segundo Oliveira, os policiais perguntaram ao suspeito o que ele teria vindo fazer no estado, mas ele limitou-se a responder que faria alguns procedimentos. Para o policial, o homem estaria se referindo ao planejamento de assaltos na cidade.

“O trabalho dele era fazer ações para roubos de caminhonete. Ele é especialista nesse tipo de roubo. Assaltava, rendia para terceiros e levava o veículo. Ele levava os carros para um desmanche e muitas vezes até legalizar o veículo que já tinha sido baixado com um documento regularizado. Fazia assaltos à mão armada e levava as caminhonetes”, disse.

Após a prisão, o suspeito foi encaminhado para Delegadia de Flagrantes (Defla), onde deve ser feita a apuração do caso.

Colaborou Lilian Lima, da Rede Amazônica no Acre.

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Publicado por
Alexandre Lima