A Tribuna
Todo o processo de fiscalização e proteção ao meio ambiente, o combate às queimadas e a operação Focus II desencadeada pelo IMAC para punir crimes ambientais pode ser destruída de uma vez.
As causam seria as críticas do vice-governador Major Rocha e a reclamações dos produtores rurais multados pela operação por provocarem queimadas criminosas em suas propriedades ou áreas de proteção adjacentes.
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Além das multas, outra causa de reação forte foi o fato das propriedades rurais multadas terem sido embargadas até que seus donos façam a recuperação da área destruída pelo fogo.
O vice-governador Rocha acusou o IMAC, que comanda as operações, de perseguir os produtores rurais. “Queremos um Imac que seja parceiro dos produtores e que ajude a diminuir a burocracia”, escreveu em parte do texto.
A Federação da Agricultura também não deixou barato. O presidente Assuero Veronez é o maior crítico. Exatamente ele que, em uma postagtem em grupo de WhatsApp disse que a Amazônia deveria ser toda devastada para plantar arroz.
Para se eximir de advogar em causa própria, o pecuarista que recentemente destruiu um ancestral geoglifo em sua fazenda para plantar soja, diz que, na maioria, as autuações foram aplicadas contra pequenos produtores que não tem condições de pagar os valores. “Além disso, os fiscais não buscaram provas do crime, quando chegavam e notavam a área queimada aplicavam as multas sem apurar que era o verdadeiro responsável”, reclamou.
“Não existe injustiça, as multas foram aplicadas depois de os fiscais verificarem as condições das queimadas. O trabalho dos agentes era evitar um mal maior com a devastação de campos e florestas, por isso vamos continuar em campo”, confirmou.