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Famíliares de Raimundo Chaar publicam nota de repúdio em relação ao nome do novo hospital

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Novo hospital deverá ser entregue nesta sexta com o novo nome – Foto: reprodução

Com a notícia da inauguração do novo hospital que receberá o nome do falecido Wildy Viana, pai do atual governador Sebastião Viana, previsto para esse final de semana, pegou de surpresa os moradores que acreditavam que o antigo seria transferido levando o nome; Hospital de Clínicas Raimundo Chaar.

Antigo hospital está fadado a ser abandonado – Foto: arquivo

O antigo que existe na fronteira a cerca de 5 décadas, homenageia também um antigo morador. Hoje, quase que sucateado devido o descuido das gestões passadas e atual, está fadado a ser deixado de canto e se acabar de vez com o tempo.

Raimundo Chaar, morto em 1960 deixou um legado que é orgulho dos familiares – Foto: Arquivo familiar

Ao saberem do fato, os parentes (filhos, netos e bisnetos) de Raimundo Chaar que moram no Acre, Brasília (DF) e Fortaleza (CE), publicaram uma nota de repúdio ao prever que o homenageado, que foi prefeito de Brasiléia por três vezes e morreu a mais de 50 anos, possa cair no esquecimento, uma vez que não existe planos para antigo prédio.

Uma das justificativas passada, diz que o novo prédio irá receber um novo CNPJ e por isso deveria ter um novo nome. Mas, não foi passado à população sobre esse projeto, já que todos estavam cientes que a mudança estava incluída a continuidade do nome e sequer foi divulgado. A intenção de homenagear o pai do governador falecido em 2017 não foi discutida com a população.

Mesmo diante da polêmica, a decisão está sendo mantida pelo governo. Em postagem em sua página pessoal, o porta-voz leva a questão para lado político e diz que o antigo prédio será transformado em maternidade, sendo que o novo terá um centro obstétrico com cinco leitos, conforme a divulgação oficial.

Uma neta de Raimundo Chaar, usou sua página no Facebook para divulgar uma Nota de Repúdio sobre o caso. “…embora respeitando sua memória, não sabemos qual sua real contribuição para o Município de Brasiléia. Não se apaga uma história de alguém para a construção de outra”, escreveu. E complementou o parágrafo dizendo, “…Governador, volte atrás de sua decisão e devolva o nome de nosso pai/ avô/ bisavô ao hospital de Brasiléia. Não apague a memória de Raimundo Chaar!”, escreveu Marcela Chaar.

Por telefone, Reginaldo Chaar, (filho de Raimundo Chaar) que mora em Fortaleza, se emocionou ao tocar no assunto e não conseguiu falar. Somente por WhatsApp, enviou uma mensagem dizendo: “Me causa estranheza essa atitude do governador, visto que o Hospital Raimundo Chaar, tem mais de 50 anos! Que ele queira homenagear a memória de seu pai, mesmo não sendo eticamente correto, não seria problema, não estando ele vilipendiando a memória de meu pai e do município, pois, não pedimos que o homenageasse, foi algo espontâneo do povo de nosso querido município”, escreveu.

Raimundo Chaar nasceu em 28 de abril de 1913 e morreu em maio de 1960 aos 47 anos, vítima de um infarto enquanto tomava banho. Foi nomeado três vezes prefeito de Brasiléia. A primeira vez em 1951, segunda em 1953 e a terceira vez em 1959. Casou-se Edith Pinto de Amorim em 28 de novembro de 1938, com quem teve nove filhos.

Dia do casamento de Raimundo Chaar com Dona Edith no ano de 1938 em Brasiléia e teve nove filhos Foto: arquivo familiar

Exerceu atividades como: agente da Companhia Aérea Cruzeiro do Sul; agente do Banco do Brasil; presidente da Santa Casa de Misericórdia; presidente do Sport Club Brasileia, comerciante e seringalista (ex-dono do Seringal Montevidéu). Em meados da  década de 1960, o hospital foi construído e teve o seu nome dado em sua homenagem.

Veja a nota publicada abaixo e assinado por toda família.


NOTA DE REPÚDIO

Somos filhos, netos e bisnetos de Raimundo Chaar. Através das redes sociais estamos tentando divulgar nossa indignação pelo ato do atual governador do Acre, que mudou o nome do hospital de Brasiléia, apagando a história de RAIMUNDO CHAAR.

Nosso pai/avô/ bisavô recebeu esta justa homenagem por quase 50 anos, por ter sido três vezes prefeito do nosso querido município de Brasiléia. Entendemos que sua memória está sendo vilipendiada por um governo autoritário, que despreza a história de um município e do Estado do Acre como um todo, para homenagear um integrante de sua família, embora respeitando sua memória, não sabemos qual sua real contribuição para o Município de Brasiléia.

Não se apaga uma história de alguém para a construção de outra. Existem várias formas de se prestar homenagens a quem fez pelo estado do Acre. Governador, volte atrás de sua decisão e devolva o nome de nosso pai/ avô/ bisavô ao hospital de Brasiléia. Não apague a memória de RAIMUNDO CHAAR!

Matéria relacionada:

Novo hospital regional de Brasiléia irá homenagear pai do governador Sebastião Viana

 

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Avanços técnicos revolucionam a agricultura de soja

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As atuais adversidades enfrentadas pela safra de soja exigem medidas proativas e soluções inovadoras para garantir a saúde das plantações e a sustentabilidade econômica dos produtores. As condições climáticas irregulares e a incidência de pragas e doenças têm impactado significativamente a produtividade e a qualidade do cultivo em diversas regiões do país.

O produtor de soja, diante desse cenário desafiador, deve buscar o suporte técnico especializado para enfrentar os desafios específicos de cada região e ciclo do cultivo. Esse acompanhamento técnico é fundamental para a aplicação das melhores práticas de manejo e a adoção das tecnologias mais adequadas disponíveis.

Com altas temperaturas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e excesso de chuvas no Sul, o clima irregular ao longo do plantio e desenvolvimento das lavouras contribuiu para a consolidação do cenário de quebra de safra em praticamente todos os estados produtores. Além das questões climáticas, a incidência de pragas como o Percevejo-marrom e a Mosca Branca, juntamente com doenças fúngicas e plantas daninhas resistentes, agravou ainda mais a situação.

As pesquisas indicam um aumento significativo na infestação de pragas, resultando em perdas de até 30% na colheita. O Percevejo-marrom, por exemplo, representa uma ameaça significativa à produtividade da soja, exigindo monitoramento constante e estratégias eficazes de controle.

Diante desse contexto, a indústria tem desenvolvido e disponibilizado novas formulações de defensivos agrícolas, com diferentes ingredientes ativos, além de utilizar adjuvantes como o extrato pirolenhoso, para potencializar o efeito inseticida e garantir um melhor controle das pragas.

No manejo de doenças, a adoção de fungicidas comprovados e atestados por pesquisadores renomados é essencial para proteger as plantações.

Além disso, o controle eficaz de plantas daninhas, como a realização de aplicações com o uso de herbicidas, é fundamental para manter as lavouras livres de competição e garantir o pleno desenvolvimento das plantas de soja.

Em suma, o manejo integrado e preventivo, aliado à utilização de tecnologias inovadoras, desempenha um papel fundamental na proteção das lavouras de soja e na garantia da viabilidade econômica do cultivo. O suporte técnico especializado e o investimento em soluções sustentáveis são essenciais para enfrentar os desafios e garantir o sucesso da safra de soja no Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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Região do Cerrado Mineiro recebe reconhecimento histórico

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A Região do Cerrado Mineiro celebra uma importante conquista para a cafeicultura local: o reconhecimento oficial como um Arranjo Produtivo Local (APL) voltado para a produção de café. Esse marco, formalizado por meio da Resolução nº 18/2024, publicada no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais, consolida a tradição cafeeira da região e abre portas para um novo horizonte de desenvolvimento.

O estado de Minas Gerais é responsável por mais de 50% da produção brasileira, sendo 98,8% de café arábica. As principais regiões produtoras são: Sul de Minas, Mantiqueira de Minas, Matas de Minas, Chapada de Minas e Cerrado Mineiro.

Com essa certificação, o Cerrado Mineiro se junta a outros dois APLs cafeeiros do estado, o Sudoeste de Minas e o Campo das Vertentes, destacando ainda mais a relevância da cafeicultura para a economia mineira.

Com uma abrangência que alcança 55 municípios, o Cerrado Mineiro conta com mais de 4.500 cafeicultores distribuídos pelo Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste do estado.

O café desempenha um papel fundamental na economia local, com mais de 255 mil hectares de plantações que representam 12,7% da produção nacional de café e 25,4% da produção em Minas Gerais, resultando em uma média de 6 milhões de sacas produzidas anualmente. Além disso, até março deste ano, mais de 8 mil hectares de café já haviam sido certificados em Agricultura Regenerativa.

Os cafés produzidos na região possuem características únicas, influenciadas pelo clima distinto, com verões quentes e úmidos e invernos amenos e secos. Os grãos são cultivados em altitudes que variam entre 800 e 1.300 metros, resultando em uma bebida de sabor diferenciado e alta qualidade.

O reconhecimento como APL traz uma série de benefícios para a região, incluindo a facilitação do acesso a linhas de crédito e programas de fomento específicos para APLs, o estímulo à inovação por meio da colaboração entre empresas, instituições de pesquisa e universidades, o fortalecimento da identidade regional e a abertura de portas para políticas públicas direcionadas ao desenvolvimento socioeconômico local.

Há mais de duas décadas, o Sebrae Minas atua na região, oferecendo capacitações, estratégias para valorização do produto, busca de certificações e outras iniciativas para os produtores. A região foi pioneira em conquistas importantes, como a primeira Denominação de Origem para cafés no Brasil (2013), a Indicação de Procedência (2005) e o selo do Programa de Qualidade do Café (2019).

O reconhecimento como APL marca um novo capítulo na história da cafeicultura do Cerrado Mineiro, preparando o caminho para um futuro ainda mais promissor, onde a qualidade excepcional do café, a união dos produtores e o apoio de instituições como o Sebrae Minas continuarão a impulsionar o desenvolvimento da região e a elevar a reputação do café brasileiro nos mercados nacional e internacional.

Fonte: Pensar Agro

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Situação do Rio Grande do Sul só piora: perdas do agro são incalculáveis

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As chuvas torrenciais que assolam o Rio Grande do Sul desde o início desta semana já resultaram em uma tragédia de graves proporções. A Defesa Civil informou que até a noite da sexta-feira (02.05) haviam 39 mortos, 68 desaparecidos e 74 feridos no estado. Além de 32.248 pessoas fora de casa, sendo 8.168 em abrigos e 24.080 desalojadas, na casa de familiares ou amigos. Ao todo, 235 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 351.639 mil pessoas.

No setor agropecuário os estragos não têm precedentes. Lavouras inteiras foram dizimadas, impedindo a colheita e gerando perdas bilionárias. O presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Silveira Pereira, estima que o estado pode perder até 15% da safra de soja, um dos principais produtos agrícolas da região.

As áreas mais afetadas são o Planalto Sul-Riograndense e a região Sul do estado, onde a soja e o arroz, principais culturas da região, foram severamente impactadas. Campos inteiros estão submersos, as máquinas não conseguem acessar as áreas de colheita e os produtores estão ilhados, sem acesso aos mercados e aos serviços essenciais.

Além das perdas na produção, os produtores também enfrentam problemas logísticos. Estradas e pontes foram destruídas, dificultando o escoamento da produção e elevando os custos de transporte. A situação é ainda mais crítica para produtos perecíveis, como frutas, verduras e leite, que precisam ser transportados rapidamente para evitar perdas.

O impacto das inundações no agronegócio gaúcho ainda está sendo dimensionado, mas as estimativas iniciais apontam para um prejuízo bilionário. O setor, que já vinha se recuperando de três anos de secas, agora enfrenta um novo desafio de proporções épicas.

O pior é que o setor não consegue nem ao menos começar a mensurar suas perdas, uma vez que a chuva não para e as previsões indicam a chegada de uma nova frente fria e mais água.

Fonte: Pensar Agro

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